Pneu Furado - Sugestões


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Pessoal, bom dia.

 

Ontem tive a infelicidade de cair num buraco (quase um wormhole) vindo a rasgar um dos pneus do meu Golf. Felizmente nada aconteceu com a roda, porém o pneu foi condenado.

 

Meu Golf veio com o Bridgestone Turanza (BT), 225/45 R17 91W, e ao término da viagem, a configuração está da seguinte forma:

Pneu DE - BT com 12mil km

Pneu DD - BT com 400 km (era o estepe)

Pneu TE - BT com 12mil km

Pneu TD - BT com 12mil km

 

Gostaria de uma sugestão de vocês, o que seria melhor:

1 - Adquirir um novo BT (porém não vejo o 91W em lugar algum, apenas o 94W, algum problema?) e colocar na DE, ficando os 2 novos na dianteira.

2 - Adquirir um pneu novo e deixar no estepe, permanecendo a configuração acima e quando chegar a hora de trocar os 3 pneus, troco os 4 de uma vez.

3 - Substituir os 4 pneus por Michelin (Primacy ou Pilot Sport 4).

 

Um abraço!

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27 minutos atrás, endobr disse:

Gostaria de uma sugestão de vocês, o que seria melhor:

1 - Adquirir um novo BT (porém não vejo o 91W em lugar algum, apenas o 94W, algum problema?) e colocar na DE, ficando os 2 novos na dianteira.

2 - Adquirir um pneu novo e deixar no estepe, permanecendo a configuração acima e quando chegar a hora de trocar os 3 pneus, troco os 4 de uma vez.

3 - Substituir os 4 pneus por Michelin (Primacy ou Pilot Sport 4).

Pesquisaria melhor a 1ª opção. Vendo se pode ou não misturar pneus no mesmo eixo com índice de carga diferente. Todos sabemos que não pode colocar medidas e pneus de km diferente no mesmo eixo.

A 2ª opção eu não faria, como expliquei acima.

Já a 3ª opção é valida também, mas você tem 3 pneus com pouco menos que 15.000km rodados. Trocar tudo, vai gastar um pouco, não acha?

Abraços!

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Pessoal, bom dia.
 
Ontem tive a infelicidade de cair num buraco (quase um wormhole) vindo a rasgar um dos pneus do meu Golf. Felizmente nada aconteceu com a roda, porém o pneu foi condenado.
 
Meu Golf veio com o Bridgestone Turanza (BT), 225/45 R17 91W, e ao término da viagem, a configuração está da seguinte forma:
Pneu DE - BT com 12mil km
Pneu DD - BT com 400 km (era o estepe)
Pneu TE - BT com 12mil km
Pneu TD - BT com 12mil km
 
Gostaria de uma sugestão de vocês, o que seria melhor:
1 - Adquirir um novo BT (porém não vejo o 91W em lugar algum, apenas o 94W, algum problema?) e colocar na DE, ficando os 2 novos na dianteira.
2 - Adquirir um pneu novo e deixar no estepe, permanecendo a configuração acima e quando chegar a hora de trocar os 3 pneus, troco os 4 de uma vez.
3 - Substituir os 4 pneus por Michelin (Primacy ou Pilot Sport 4).
 
Um abraço!

Oi Endo,

Minha opinião, apenas:

Em tese, pneus de índice de carga diferente tem rigidez lateral diferente. Não sei o quão significativo isso é na prática, mas há risco de haver alguma assimetria, especialmente em curvas.

Eu compraria um par 94W da Michelin e os colocaria no eixo traseiro. Então mandaria o atual DE para o step e venderia o 91W "zerado" na OLX ou algo assim, para mitigar o prejuízo. Os BT eu colocaria no eixo dianteiro e não tiraria de lá até acabarem, o que deve acontecer em coisa de 30.000 km sem rodízio. Daí trocaria também estes por Michelin.

Abraço!

Enviado de meu XT1097 usando Tapatalk

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3 horas atrás, RicW disse:


Oi Endo,

Minha opinião, apenas:

Em tese, pneus de índice de carga diferente tem rigidez lateral diferente. Não sei o quão significativo isso é na prática, mas há risco de haver alguma assimetria, especialmente em curvas.

Eu compraria um par 94W da Michelin e os colocaria no eixo traseiro. Então mandaria o atual DE para o step e venderia o 91W "zerado" na OLX ou algo assim, para mitigar o prejuízo. Os BT eu colocaria no eixo dianteiro e não tiraria de lá até acabarem, o que deve acontecer em coisa de 30.000 km sem rodízio. Daí trocaria também estes por Michelin.

Abraço!

Enviado de meu XT1097 usando Tapatalk
 

Exato! Só poderia ver se valeria manter o step novo e vender o DE, pq às vezes a diferença entre o novo e o meia vida no mercado de usados compensa manter o novo... Daria até pra anunciar os dois

Ou, pensando aqui agora, nem vende... Mantém este DE guardado para o caso destes BT 91W virem a te dar problema no futuro

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Se conselho fosse bom.....

Eu ficaria com a segunda opção. Já "pôquei" um pneu que estava com quase trinta mil km. Os outros três estavam com esse km também. Desci o reserva e usei tranquilo. Ou seja, 03 pneus na casa dos 30 mil e um zero km. Todos com medidas idênticas. O estourado eu consegui vulcanizar e deixei no estepe. E caso precisasse(nunca precisei) não poderia passar de oitenta km.

Esses seus pneus "usados" estão muitos novos(- de 15% de vida).  Hj, se isso tivesse acontecido comigo, dessa forma narrada por ti, eu faria o seguinte; Deixaria da configuração que está e compraria um pneu meia vida ou pra menos e deixaria de estepe.

Mas, cada um é cada um, nem sempre o que falamos ou teclamos é aquilo que realmente a pessoa gostaria de ouvir e ler.

 

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Só para reforçar a importância de manter os pneus iguais e dentro da especificação do fabricante:

 

 

http://bestcars.uol.com.br/bc/mais/cons-tecnico/pneus-a-pressao-pode-afetar-controles-eletronicos/

Pneus: a pressão pode afetar controles eletrônicos

26/01/2017

Pesquisas afirmam que o brasileiro é negligente com a calibragem de pneus. Sistemas de segurança ativa como ABS, ASR , EBD e ESP dependem muito das condições dos pneus do veículo. Como a calibragem dos pneus fora dos padrões interfere no funcionamento dos dispositivos citados? Best Cars, simplesmente o melhor.

Paulo César Magalhães Pereira – Nova Iguaçu, RJ

 

Cuide da pressão: pneus menos inflados podem afetar o comportamento e ativar controles eletrônicos Cuide da pressão: pneus menos inflados podem afetar o comportamento e ativar controles eletrônicos

O pneu é o componente primário e principal no desenvolvimento de toda a dinâmica veicular. Variações entre suas características interferem de forma decisiva no comportamento dinâmico do veículo, sobretudo em curvas e mudanças de direção. O passo inicial quando um fabricante desenvolve um veículo é criar uma parceria com o fabricante de pneus para que este possa atingir as características determinadas. Todo o projeto de suspensão e direção é elaborado em função do pneu aplicado ao veículo — afinal, é esse seu único ponto de contato com o solo. Em consequência, toda a calibração dos sistemas eletrônicos leva em conta suas características.

O problema começa se os pneus apresentam comportamentos diferentes, algo comum quando o proprietário precisa repor o jogo de pneus desgastados. É comum não encontrar um pneu igual ao de fábrica: por incrível que pareça, mesmo que se sigam fabricante, modelo e medidas iguais, aquele fornecido ao mercado de reposição pode não ter todas as características requeridas pelo fabricante do veículo. Isso deve ao fato de, em muitos casos, ser difícil e custoso atender a certos requerimentos — e por serem diferenças, em geral, pouco ou não percebidas pelo consumidor comum.

 

 

Como exemplo, pode ser que atender ao peso máximo de cada pneu, como requerido pelo fabricante, necessite de um processo ou material mais caro: ao vender no mercado de reposição evita-se esse custo. Ocorre que pneus com maior massa afetam a aceleração e o consumo de combustível, mesmo que sejam 300 ou 500 gramas a mais: exige-se muito mais energia para acelerar rotacionalmente a massa maior. Observe-se que a energia necessária para acelerar algo em movimento rotacional pode ser muito maior que em movimento retilíneo. Vide carrinhos de fricção, que possuem um disco girante para acumular energia cinética e o carrinho poder andar sozinho durante algum tempo. Também pode variar algo que afete a rigidez lateral, a aderência e outros fatores.

Além disso, respondendo à pergunta, as características do pneu se alteram muito com a variação da pressão de enchimento, o que pode fazer com que o controle eletrônico de estabilidade se confunda e atue de forma errônea. Digamos que ao rodar com pressão reduzida os pneus traseiros “dobrem” mais numa curva, aumentando o sobresterço (sem perder aderência): é possível que o sistema eletrônico interprete como perda de aderência do eixo traseiro e comece a atuar sem necessidade. Afinal, ocorre algo que não está planejado e calculado em sua lógica.

 

Pneu

 

Agrava-se o problema ao usar pneus de diferentes modelos ou fabricantes entre os eixos. Nesses casos, é comum o controle eletrônico atuar sem necessidade em curvas amenas e de baixa velocidade. Por que isso acontece? Digamos que os novos pneus dianteiros tenham rigidez torcional ao esterçamento bem menor que a dos pneus originais, o que aumenta o ângulo de deriva (veja figura): nesse caso o motorista tem de esterçar mais o volante para a mesma curva. Contudo, o controle eletrônico pode interpretar a situação como se o veículo estivesse em subesterço, pois a aceleração lateral é menor para o ângulo de esterçamento a que o sistema foi calibrado. Esse efeito também pode ocorrer com pressão reduzida nos pneus dianteiros.

Por esses motivos entende-se a complexidade de implementar o controle eletrônico de estabilidade em modelos mundiais produzidos no Brasil: é preciso desenvolver uma calibração especifica para nossa versão, devido a acerto de suspensão, altura de rodagem, características dos pneus e pressão de enchimento usados aqui.

Texto: Felipe Hoffmann – Fotos: divulgação

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  • 3 weeks later...
Em 2/22/2017 at 0:15 PM, Bereba disse:

 

Só para reforçar a importância de manter os pneus iguais e dentro da especificação do fabricante:

 

 

http://bestcars.uol.com.br/bc/mais/cons-tecnico/pneus-a-pressao-pode-afetar-controles-eletronicos/

Pneus: a pressão pode afetar controles eletrônicos

26/01/2017

Pesquisas afirmam que o brasileiro é negligente com a calibragem de pneus. Sistemas de segurança ativa como ABS, ASR , EBD e ESP dependem muito das condições dos pneus do veículo. Como a calibragem dos pneus fora dos padrões interfere no funcionamento dos dispositivos citados? Best Cars, simplesmente o melhor.

Paulo César Magalhães Pereira – Nova Iguaçu, RJ

 

Cuide da pressão: pneus menos inflados podem afetar o comportamento e ativar controles eletrônicos Cuide da pressão: pneus menos inflados podem afetar o comportamento e ativar controles eletrônicos

O pneu é o componente primário e principal no desenvolvimento de toda a dinâmica veicular. Variações entre suas características interferem de forma decisiva no comportamento dinâmico do veículo, sobretudo em curvas e mudanças de direção. O passo inicial quando um fabricante desenvolve um veículo é criar uma parceria com o fabricante de pneus para que este possa atingir as características determinadas. Todo o projeto de suspensão e direção é elaborado em função do pneu aplicado ao veículo — afinal, é esse seu único ponto de contato com o solo. Em consequência, toda a calibração dos sistemas eletrônicos leva em conta suas características.

O problema começa se os pneus apresentam comportamentos diferentes, algo comum quando o proprietário precisa repor o jogo de pneus desgastados. É comum não encontrar um pneu igual ao de fábrica: por incrível que pareça, mesmo que se sigam fabricante, modelo e medidas iguais, aquele fornecido ao mercado de reposição pode não ter todas as características requeridas pelo fabricante do veículo. Isso deve ao fato de, em muitos casos, ser difícil e custoso atender a certos requerimentos — e por serem diferenças, em geral, pouco ou não percebidas pelo consumidor comum.

 

 

Como exemplo, pode ser que atender ao peso máximo de cada pneu, como requerido pelo fabricante, necessite de um processo ou material mais caro: ao vender no mercado de reposição evita-se esse custo. Ocorre que pneus com maior massa afetam a aceleração e o consumo de combustível, mesmo que sejam 300 ou 500 gramas a mais: exige-se muito mais energia para acelerar rotacionalmente a massa maior. Observe-se que a energia necessária para acelerar algo em movimento rotacional pode ser muito maior que em movimento retilíneo. Vide carrinhos de fricção, que possuem um disco girante para acumular energia cinética e o carrinho poder andar sozinho durante algum tempo. Também pode variar algo que afete a rigidez lateral, a aderência e outros fatores.

Além disso, respondendo à pergunta, as características do pneu se alteram muito com a variação da pressão de enchimento, o que pode fazer com que o controle eletrônico de estabilidade se confunda e atue de forma errônea. Digamos que ao rodar com pressão reduzida os pneus traseiros “dobrem” mais numa curva, aumentando o sobresterço (sem perder aderência): é possível que o sistema eletrônico interprete como perda de aderência do eixo traseiro e comece a atuar sem necessidade. Afinal, ocorre algo que não está planejado e calculado em sua lógica.

 

Pneu

 

Agrava-se o problema ao usar pneus de diferentes modelos ou fabricantes entre os eixos. Nesses casos, é comum o controle eletrônico atuar sem necessidade em curvas amenas e de baixa velocidade. Por que isso acontece? Digamos que os novos pneus dianteiros tenham rigidez torcional ao esterçamento bem menor que a dos pneus originais, o que aumenta o ângulo de deriva (veja figura): nesse caso o motorista tem de esterçar mais o volante para a mesma curva. Contudo, o controle eletrônico pode interpretar a situação como se o veículo estivesse em subesterço, pois a aceleração lateral é menor para o ângulo de esterçamento a que o sistema foi calibrado. Esse efeito também pode ocorrer com pressão reduzida nos pneus dianteiros.

Por esses motivos entende-se a complexidade de implementar o controle eletrônico de estabilidade em modelos mundiais produzidos no Brasil: é preciso desenvolver uma calibração especifica para nossa versão, devido a acerto de suspensão, altura de rodagem, características dos pneus e pressão de enchimento usados aqui.

Texto: Felipe Hoffmann – Fotos: divulgação

Mas nesse caso ele fala de pneus diferentes, diferentes cargas, materiais, formatos etc, para o caso do endobr que ele usou o step que é igual aos pneus antigos somente com uma km diferente isso continua valendo? Fazendo com que a única diferença seja o desgaste, que acredito - falando totalmente sem conhecimento, apenas com o que imagino - que um balanceamento e alinhamento resolvam, não?

Revivendo o post porque estou com esse mesmo problema agora, e não consegui achar a resposta para essa dúvida.

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