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http://g1.globo.com/carros/salao-de-genebra/2017/noticia/depois-da-gm-fiat-paquera-volkswagen-por-plano-de-fusao-mas-e-rejeitada.ghtml
Depois da GM, Fiat 'paquera' Volkswagen por plano de fusão, mas é rejeitada
'Chefão' da FCA mirou a alemã após compra da Opel pela PSA, mas presidente da Volks disse que tem outros problemas nos quais pensar.
Por G1, com Reuters
08/03/2017 13h42 Atualizado há 18 horas
Matthias Muller, da Volkswagen (à dir), e Sergio Marchionne, da Fiat Chrysler, em Genebra (Foto: AP/Reuters)
AFiat Chrysler recebeu, na última terça-feira (7), o segundo "fora" na procura por um parceiro para formar uma gigante automotiva.
Depois de comprar a americana Chrysler, um negócio concluído em 2014, a Fiat começou a "paquerar" a General Motors, mas levou um "não" no ano passado. Nesta semana, após o anúncio da venda da Opel, o "braço" europeu da GM, para a Peugeot Citroën (PSA), o "chefão" da Fiat Chrysler mirou na Volkswagen.
Sergio Marchionne disse, durante o Salão de Genebra, que a Volkswagen será a mais atingida nessa negociação. Isso porque, contando com as vendas da Opel, a PSA se tornará o segundo maior grupo automotivo na Europa, superando a Renault-Nissan.
Uma junção da Volkswagen com a Fiat criaria uma empresa líder na Europa, com cerca de 30% de participação de mercado, além de fortalecer a Volks no mercado americano.
Mas o presidente-executivo da montadora alemã, Matthias Mueller, tratou de derrubar rapidamente essa ideia.
'Dieselgate' custa caro
A Volkswagen ainda lida com graves consequências do escândalo do diesel: apesar de ter tirado da Toyota o título de montadora que mais vende no mundo, em 2016, a empresa viu o lucro diminuir por causa dos gastos com acordos na Justiça e recalls envolvendo os motores a diesel.
Desde setembro de 2015, quando o "dieselgate" veio à tona, envolvendo 11 milhões de veículos em todo o mundo, a Volkswagen tem se esforçado para limpar sua imagem, focando em outros segmentos, como o de carros elétricos.
Dividindo custos
Marchionne, da Fiat, defende que as montadoras precisam se juntar para dividir custos de motores com emissões mais baixas e do desenvolvimento de tecnologia. "Você precisa ter escala (de produção) ou vai acabar com um retorno muito baixo", disse, na última terça.
Mas Muller disse à Reuters que escala não é uma prioridade para a Volkswagen. "Na minha opinião, tamanho não importa", afirmou. "Sempre disse que volume não é nosso maior objetivo. Queremos ter sucesso em todas as frentes."
Em Genebra, Dan Ammann, presidente da GM, reforçou que a empresa não considera se fundir com a FCA. "Não estávamos interessados antes e muito menos agora", resumiu.
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