Buchas de bandeja trincadas


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3 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Essas buchas são as que conectam a bandeja ao subframe ou a do pivô (que prende na torre do amortecedor)?
Eu vi o Golf por baixo apenas uma vez, tive a impressão que essas buchas eram bem reforçadas para aguentarem o reggae do nosso asfalto lunar.

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@RodrigoSP2 beleza!

Favor, aonde está os relatos seu de quando vc comprou o TSi 1.0?

Já campeei por aqui e não encontrei, creio que eles estejam pulverizados em vários tópicos. Desculpe encher o saco, mas assim que der me dê uma luz. Aí eu vou lá e faço umas indagações, e caso vc saiba vc responde.

Obrigado.

 

Abraçaço.

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[mention=5719]RodrigoSP2[/mention] beleza!
Favor, aonde está os relatos seu de quando vc comprou o TSi 1.0?
Já campeei por aqui e não encontrei, creio que eles estejam pulverizados em vários tópicos. Desculpe encher o saco, mas assim que der me dê uma luz. Aí eu vou lá e faço umas indagações, e caso vc saiba vc responde.
Obrigado.
 
Abraçaço.
Opa... Acho que estão todos pulverizados por aí. Não tive nada em particular pra compartilhar ultimamente que merecesse um textão. Mas vai me dizer que vc quer mesmo entrar para o seleto grupo do 1.0 TSI manual? Risos.
Manda lá, o que vc quer saber?

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3 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Opa... Acho que estão todos pulverizados por aí. Não tive nada em particular pra compartilhar ultimamente que merecesse um textão. Mas vai me dizer que vc quer mesmo entrar para o seleto grupo do 1.0 TSI manual? Risos.
Manda lá, o que vc quer saber?

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Grande Rodrigo. Pois é , sempre tive uma queda por esse 1l, desde que quando saiu no finalzinho de 2016. O que tem de mais moderno e tecnológico, unindo, eficiência e economia, tá no cofre do atual carro seu. Fantástico!

Estou em fase de enamoramento com esse motor na versão AT. No tubo tem poucos vídeos ainda, somente(menos que 05), desses, dois falando mais detalhadamente. Me desculpe quem gosta de bater palanca, mas não é minha área. Enquanto tiver uns cobres, prefiro que a caixa trabalhe sozinha e resolva por si só.

Algumas perguntas;

Você chegou a guiar o 1.0 AT?

Você crê por ser AT, a discrepância em relação ao manual é notável? Fica muito em evidência?

O seu carro em 110Km/h, o R.P.M. tá em quantos?

A sexta é bastante elástica?

O tanque é 50 ou 51L.? Pergunto pois, alguns review, fala cinquenta litros outros, boa ideia.

A parte de baixo do casco do carro, onde é o protetor de cárter, nos 1.4 é um material estilo plástico duro e o restante do carro(por de baixo) é tudo fechadinho, para ajudar na aerodinâmica.....O seu é assim?

 

Enfim, que eu me lembre é isso, caso poder responder, ficaria imensamente grato.

 

Não busco "esportividade" nesse 1.0 AT, quero uma condução prazerosa, com direção afiada e carro dinâmico. No 1.0 caixa manual os vídeos(que são uma enxurrada), o carro é fantástico um espetáculo. Por mais que essa caixa AT com conversor de torque, não desabone tanto assim o "casamento" motor câmbio. Pois mesmo que ele desencante um tiquinho tem as opções de trocas nas "brabuletas".

Claro que nisso tudo tem o tal do Test Drive, mas o que manda mesmo é o dia a dia, o tête-a-tête! Também não quero chegar lá e ficar mais perdido do que John Travolta. Tem que chegar dando um de Tonho Da Lua, fingindo de morto para socar a vara no coveiro.

Vou seguir o conselho do @CaUtz, ter o DSG como referência é judiação.

Vou levar em mente que eu "estou" saindo de um carro com caixa manual e andando pela primeira vez em um AT.

Dupla embreagem é o suprassumo, tenho que agradecer todos os dias, por ter tido a oportunidade de guiar e conduzir um DSG seven, por 33 meses e mais de 109Km, sem ter dado um nada de perrengue.

E é vida que segue!

Abraçaço.

 

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Grande Rodrigo. Pois é , sempre tive uma queda por esse 1l, desde que quando saiu no finalzinho de 2016. O que tem de mais moderno e tecnológico, unindo, eficiência e economia, tá no cofre do atual carro seu. Fantástico!

Estou em fase de enamoramento com esse motor na versão AT. No tubo tem poucos vídeos ainda, somente(menos que 05), desses, dois falando mais detalhadamente. Me desculpe quem gosta de bater palanca, mas não é minha área. Enquanto tiver uns cobres, prefiro que a caixa trabalhe sozinha e resolva por si só.

Algumas perguntas;

Você chegou a guiar o 1.0 AT?

 

Eu ainda não o guiei. Nem no Polo. Mas tudo tem seus prós e contras. Vamos ao que eu ACHO que o Golf AT6 entrega nesse aspecto:

Pró: o fato de ser automático já diz tudo sobre conforto. Quer queira quer não ajuda. Por tabela, acredito que aquela sensação de falta de força em saídas íngremes que requerem aquela patinada básica de embreagem não deve existir no câmbio AT6.

Contra: pelos reviews e números do Inmetro ele é pouca coisa mais gastão que o manual.

 

Você crê por ser AT, a discrepância em relação ao manual é notável? Fica muito em evidência?

 

Essa eu não vou saber responder pois ainda não dirigi o 1.0 TSI automático. Acredito que se houver perda de desempenho seja mínimo. Digo se houver pois em teoria ele tem 3 CV a mais no álcool que o só manual (talvez pra compensar alguma perda já que pelo menos tecnicamente os motores são idênticos).

 

O seu carro em 110Km/h, o R.P.M. tá em quantos?

Em sexta fica pouco abaixo dos 2.500 RPM. Acho que 2.400.

 

A sexta é bastante elástica?

 

Não exatamente. A sexta é totalmente pensada em economia, se vc estiver a 100 km/h em sexta fica em cima dos 2000 rpm que é a rotação mínima dos 200 NM (ou 20,4 kgfm), se vc pisa fundo ele vai aumentando progressivamente a velocidade mas da mesma forma que um carro de 5 marchas faria nessa situação, não tem brilhantismo nenhum em retomada. Agora se vc espeta logo a 4a o bicho dispara (numa ultrapassagem esse é o caminho). Também não sei se essa situação no AT6 seria trabalhada pela caixa e não pelo motorista, passando despercebido no interior do habitáculo.

 

O tanque é 50 ou 51L.? Pergunto pois, alguns review, fala cinquenta litros outros, boa ideia.

 

Isso é bem polêmico KKK oficialmente são 50 litros mas eu já consegui enfiar mais no tanque. Se era bomba adulterada ou não já não sei. Fiquemos com a média 50.5L.

 

A parte de baixo do casco do carro, onde é o protetor de cárter, nos 1.4 é um material estilo plástico duro e o restante do carro(por de baixo) é tudo fechadinho, para ajudar na aerodinâmica.....O seu é assim?

 

No meu isso é exatamente assim: protetor de cárter "di prástico" e vários enxertos aerodinâmicos por baixo do carro. Até o carpete na caixa de rodas traseira está lá como material fonoabsorvente. O silêncio e a qualidade construtiva é exatamente igual ao dos modelos importados. Entretanto em um dos vídeos desse modelo 2018 dá pra ver que tiraram o carpete do alojamento do estepe (que no meu tem) então já não consigo estimar até onde alcançou o facão do corte de custos.

Ah, uma coisa que lembrei: no meu, assim como todos os modelos 2017, não tem porta-luvas forrado com aquele veludinho nem fechamento por chave.

 

Enfim, que eu me lembre é isso, caso poder responder, ficaria imensamente grato.

 

Não busco "esportividade" nesse 1.0 AT, quero uma condução prazerosa, com direção afiada e carro dinâmico. No 1.0 caixa manual os vídeos(que são uma enxurrada), o carro é fantástico um espetáculo. Por mais que essa caixa AT com conversor de torque, não desabone tanto assim o "casamento" motor câmbio. Pois mesmo que ele desencante um tiquinho tem as opções de trocas nas "brabuletas".

 

Já vou logo dizendo que realmente a proposta do 1.0 está longe de ser esportiva, mas ele surpreende e anda legal até uns 5 mil giros. Há, entretanto, uma limitação bastante clara em situações específicas: ar condicionado ligado e carro cheio, fica parecendo um carro 1.6 qualquer. Agora se for rodar em até 3 pessoas vai tranquilo.

 

Claro que nisso tudo tem o tal do Test Drive, mas o que manda mesmo é o dia a dia, o tête-a-tête! Também não quero chegar lá e ficar mais perdido do que John Travolta. Tem que chegar dando um de Tonho Da Lua, fingindo de morto para socar a vara no coveiro.

Acho que seria o ideal. Também vou tentar um test-drive pra comparar com o que eu tenho. Quem sabe eu não mude minha percepção sobre carro automático.

 

Vou seguir o conselho do [mention=1617]CaUtz[/mention], ter o DSG como referência é judiação.

Vou levar em mente que eu "estou" saindo de um carro com caixa manual e andando pela primeira vez em um AT.

Dupla embreagem é o suprassumo, tenho que agradecer todos os dias, por ter tido a oportunidade de guiar e conduzir um DSG seven, por 33 meses e mais de 109Km, sem ter dado um nada de perrengue.

 

Eu dirigi muito pouco o DSG, mas pelo que me recordo ele era bastante rápido nas trocas, praticamente telepático como vc mesmo disse uma vez. Anos luz mais rápido que meu finado Civic 2.0 AT5 e do Cruze 1.8 AT6 do meu amigo.

 

E é vida que segue!

Abraçaço.

 

 

Vou responder no seu próprio texto pois estou no celular e fica complicado copiar/colar cada parte.

 

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Ah e se nada disso lhe convencer, tem o argumento consumo.
Com álcool (que estou no 6º tanque já acho) faz 9.5 km/l na cidade e 12 km/l na estrada andando na manha.
Com gasolina faço 12 na cidade e 18 na estrada nessas mesmas condicoes. Minha melhor média foi 23.5 km/l.

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19 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

. Até o carpete na caixa de rodas traseira está lá como material fonoabsorvente.

Bem lembrado.

19 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

uem sabe eu não mude minha percepção sobre carro automático.

 

 

20 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Também vou tentar um test-drive pra comparar com o que eu tenho.

Que demais, seria ótimo. Até pq estou aqui no meio da roça. Quando der tempo sem compromisso, faça sim, e passe o seu feedback. Aqui ainda não tem nenhum 1.0 AT. Seria de grande ajuda, para quem pretende adquirir um.

Até pq vc já tem um 1.0 manual, seria o fiel da balança. Vc dando o seu parecer, com o que eu já conheço em texto.....Aí vc me deixa na caro do gol......E só escorar, empurrar para a rede e partir para o abraço.

 

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Bom, eu não posso responder quanto ao 1.0t com o câmbio AT, pois ainda não dirigi. Apenas pelo que li a respeito, e no caso do Polo, já tive informações de ser o melhor acerto desse AT6 nos carros da VW. No caso do Golf, ainda não tive informações.

Mas a configuração 1.4t + AT6, dessa eu posso falar, e afirmo que está muito boa, dando de lavada em seus principais concorrentes. É claro que, como eu já disse, perde pro DSG em performance, pois o dupla embreagem gruda no volante e o aproveitamento do torque é praticamente pleno. No caso do AT, não é nesse nível, mas, quando tocado mais esportivamente, subindo giro, ele aproveita bem o torque em baixa e coloca um marcha encima da outra, sendo que, estando em D, e não dando carga total no acelerador, ele vai cambiar em algo na casa de 3500 a 4000, até a 3ª, depois disso depende do pé mesmo, e o bicho embala legal nessa situação (é claro que isso é pisando mais forte., na maciota ele passa marcha em 2000 rpm pra menos até, conforme vai subindo as marchas). E no modo S ele bloca melhor ainda nas trocas, parecendo até que o conversor tá realizando algum tipo de bloqueio físico (pinçamento)... infelizmente, ainda não consegui informações técnicas sobre a transmissão a respeito disso.

Questão conforto, em tráfego pesado, tranqueiras, pára e arranca em subidas, etc, prefiro esse câmbio do que o DSG7.

Concluindo, @Sobrinho, eu imagino que não deve ser muito diferente no caso dos 1.0t, mas aí não posso ter certeza disso, principalmente quanto a RPM de trocas, pois o pico de torque do 1.0 ocorre em rotação um tiquinho mais alta do que no 1.4.

Se precisar de mais info, é só falar. Abraço.

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@CaUtz,

Não tem como ficar sem falar do DSG, muitos menos falar e não fazer  comparações, é inevitável. Tá igual aquela música; Menina me diz aí o que vc tem? Tem, tem, tem, você tem mel nesse trem.

Mas enfim, vamos lá. Esse Aisin AT6 que equipa o seu carro, é o mesmo da Golf Hatch e Variant. Então, vou pegar a sua experiência que vc está tendo, somada com a que vc já teve com o DSG 7.

O DSG 07(no meu caso que não possuía borboletas e muito menos eu usava a função tiptronic), e raramente e poucas vezes usei o modo S. Comigo na maioria das vezes é  a caixa que se lascava para decidir. E cá entre nós, a danadinha nunca errava(risos).

Antes de mais nada, quero ressaltar  que o meu uso é tão somente estradeiro, como câmbio A ou B funciona dentro de cidades é irrelevante. Lembrando também que eu não sou um Porra Loca, que só anda a zilhão.

Em estrada, quando eu precisava frear(minha direção é muito defensiva), o pedal do Golf é bem modular(mas esse não é o ponto).

* O que eu digo é o seguinte quando eu freava(isso no limite da via), pista lisa, é dava aquelas beliscadas. Sei que carro tem que se pisar no freio para descer marcha, mas, não é isso. Se é que me entende. O que eu gostava é o seguinte, que só na 03 ou até as vezes tão somente na quarta beliscadinha que descia uma marcha.............No AT6 é assim?

* Em descidas de serras(leves), pavimento ok. Aqui sim, dando uma pisada "mais brusca" no pedal de freio. Automaticamente ele já caia uma marcha, mais uma pisada(brusca), outra marcha. Beleza, aí o detalhe......continuando descendo a serra(sem curvas), como se fosse um descidão, aqui já em 5ª, pista lisa igual mesa de bilhar, ela já ia embalando, mas entendia que devido a inclinação e RPM(mesmo estando alto), não é hora de subir uma marcha. E eu, sem pisar em freio.  Então, ele ficava segurando marcha(função freio motor), aqui retendo(diferente das retenções em pavimentos ruins).......No AT6 é assim?

* Em pistas de perfeitas condições, carro sempre com a mesma carga. Só que aqui um detalhe.....condições climáticas. Não estou falando de vendaval e pista com lâmina d"água. Mas sim, como diz Majú; Uma chuvica! 

O DSG tem as manhas de decifrar pisca seca de uma chuvica em uma leve inclinação.  O feeling dele é bem aguçado.

A vá Sobrinho, deixa de ser asno!

Não está vendo que o motor "pediu" marcha?

Não, não é isso! ..........Passei por inúmeras vezes(carga sempre igual), leve aclive com pista seca, e não caia marcha, uma leve chuvica, cai marcha.........No AT6 é assim?

Todas essas formas narradas por mim, eu gostava demais. Claro que estamos misturando/comparando cocô de grilo com crocodilo. São dois mundos distintos essas caixas.

O DSG e sua caixa, bola de cristal  com seus sensores/acelerômetros e inclinômetros é uma dádiva.

Não sei se a diferença ente os câmbios é um rego, uma vala ou um abismo.

Como vc já bem frisou, esse AT6 está com um bom acerto. Na cidade(o que eu uso bem pouco), ele tá bem afiado, quem sabem muito parelho com o DSG. Talvez um tiquinho de receio o comportamento e astral dele em estrada. Sei, e é  claro que são bem diferentes.

Desculpe florear tanto e as vezes "complicar" com perguntas enorrrrrrmes. Mas vc é um cara sagaz e irá interpretar o que quis tentar narrar.

Me diz ae!

 

Abraçaço.

 

 

 

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Em 17/07/2018 at 7:57 PM, RodrigoSP2 disse:

Essas buchas são as que conectam a bandeja ao subframe ou a do pivô (que prende na torre do amortecedor)?
Eu vi o Golf por baixo apenas uma vez, tive a impressão que essas buchas eram bem reforçadas para aguentarem o reggae do nosso asfalto lunar.

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Não sei dizer, Rodrigo. Apenas me informaram que são buchas da bandeja.

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20 horas atrás, Sobrinho disse:

@CaUtz,

Não tem como ficar sem falar do DSG, muitos menos falar e não fazer  comparações, é inevitável. Tá igual aquela música; Menina me diz aí o que vc tem? Tem, tem, tem, você tem mel nesse trem.

Mas enfim, vamos lá. Esse Aisin AT6 que equipa o seu carro, é o mesmo da Golf Hatch e Variant. Então, vou pegar a sua experiência que vc está tendo, somada com a que vc já teve com o DSG 7.

O DSG 07(no meu caso que não possuía borboletas e muito menos eu usava a função tiptronic), e raramente e poucas vezes usei o modo S. Comigo na maioria das vezes é  a caixa que se lascava para decidir. E cá entre nós, a danadinha nunca errava(risos).

Antes de mais nada, quero ressaltar  que o meu uso é tão somente estradeiro, como câmbio A ou B funciona dentro de cidades é irrelevante. Lembrando também que eu não sou um Porra Loca, que só anda a zilhão.

Em estrada, quando eu precisava frear(minha direção é muito defensiva), o pedal do Golf é bem modular(mas esse não é o ponto).

* O que eu digo é o seguinte quando eu freava(isso no limite da via), pista lisa, é dava aquelas beliscadas. Sei que carro tem que se pisar no freio para descer marcha, mas, não é isso. Se é que me entende. O que eu gostava é o seguinte, que só na 03 ou até as vezes tão somente na quarta beliscadinha que descia uma marcha.............No AT6 é assim?

* Em descidas de serras(leves), pavimento ok. Aqui sim, dando uma pisada "mais brusca" no pedal de freio. Automaticamente ele já caia uma marcha, mais uma pisada(brusca), outra marcha. Beleza, aí o detalhe......continuando descendo a serra(sem curvas), como se fosse um descidão, aqui já em 5ª, pista lisa igual mesa de bilhar, ela já ia embalando, mas entendia que devido a inclinação e RPM(mesmo estando alto), não é hora de subir uma marcha. E eu, sem pisar em freio.  Então, ele ficava segurando marcha(função freio motor), aqui retendo(diferente das retenções em pavimentos ruins).......No AT6 é assim?

* Em pistas de perfeitas condições, carro sempre com a mesma carga. Só que aqui um detalhe.....condições climáticas. Não estou falando de vendaval e pista com lâmina d"água. Mas sim, como diz Majú; Uma chuvica! 

O DSG tem as manhas de decifrar pisca seca de uma chuvica em uma leve inclinação.  O feeling dele é bem aguçado.

A vá Sobrinho, deixa de ser asno!

Não está vendo que o motor "pediu" marcha?

Não, não é isso! ..........Passei por inúmeras vezes(carga sempre igual), leve aclive com pista seca, e não caia marcha, uma leve chuvica, cai marcha.........No AT6 é assim?

Todas essas formas narradas por mim, eu gostava demais. Claro que estamos misturando/comparando cocô de grilo com crocodilo. São dois mundos distintos essas caixas.

O DSG e sua caixa, bola de cristal  com seus sensores/acelerômetros e inclinômetros é uma dádiva.

Não sei se a diferença ente os câmbios é um rego, uma vala ou um abismo.

Como vc já bem frisou, esse AT6 está com um bom acerto. Na cidade(o que eu uso bem pouco), ele tá bem afiado, quem sabem muito parelho com o DSG. Talvez um tiquinho de receio o comportamento e astral dele em estrada. Sei, e é  claro que são bem diferentes.

Desculpe florear tanto e as vezes "complicar" com perguntas enorrrrrrmes. Mas vc é um cara sagaz e irá interpretar o que quis tentar narrar.

Me diz ae!

 

Abraçaço.

 

 

 

Bom, meu camarada, vamos lá tentar responder isso aí...

* O que eu digo é o seguinte quando eu freava(isso no limite da via), pista lisa, é dava aquelas beliscadas. Sei que carro tem que se pisar no freio para descer marcha, mas, não é isso. Se é que me entende. O que eu gostava é o seguinte, que só na 03 ou até as vezes tão somente na quarta beliscadinha que descia uma marcha.............No AT6 é assim?

Essa é uma pergunta que depende muito das circunstâncias, do detalhe delas... depende de velocidade, da perda de velocidade nessas freadas, da inclinação da pista, enfim... mas eu posso dizer que em freadas leves, em que a velocidade não cai tanto, o AT6 (vamos chamar assim) não vai baixar marcha, por exemplo, tu está a 120 km/h em 6ª e dá uma segurada no freio e cai pra 100km/h, em pista plana, eu creio que ele manterá a 6ª. Mas, ele é bem sensível no que se refere a manter o motor na faixa ideal de trabalho, e se precisar ele reduz, sim.

* Em descidas de serras(leves), pavimento ok. Aqui sim, dando uma pisada "mais brusca" no pedal de freio. Automaticamente ele já caia uma marcha, mais uma pisada(brusca), outra marcha. Beleza, aí o detalhe......continuando descendo a serra(sem curvas), como se fosse um descidão, aqui já em 5ª, pista lisa igual mesa de bilhar, ela já ia embalando, mas entendia que devido a inclinação e RPM(mesmo estando alto), não é hora de subir uma marcha. E eu, sem pisar em freio.  Então, ele ficava segurando marcha(função freio motor), aqui retendo(diferente das retenções em pavimentos ruins).......No AT6 é assim?

Essa tá fácil: ele retém a marcha sim, de forma bem satisfatória e sensorial, e só vai subir marcha se tu der carga no acelerador (e olhe lá).

* Em pistas de perfeitas condições, carro sempre com a mesma carga. Só que aqui um detalhe.....condições climáticas. Não estou falando de vendaval e pista com lâmina d"água. Mas sim, como diz Majú; Uma chuvica! 

O DSG tem as manhas de decifrar pisca seca de uma chuvica em uma leve inclinação.  O feeling dele é bem aguçado.

A vá Sobrinho, deixa de ser asno!

Não está vendo que o motor "pediu" marcha?

Não, não é isso! ..........Passei por inúmeras vezes(carga sempre igual), leve aclive com pista seca, e não caia marcha, uma leve chuvica, cai marcha.........No AT6 é assim?

Sinceramente, nunca parei pra reparar se o comportamento da caixa é modificado em razão de pista molhada. O que ocorre é que nessas condições a minha condução é mais defensiva e precavida, e o câmbio entende isso, e manterá as marchas de forma a prevalecer uma rotação um pouco mais alta do que o normal, com o objetivo de fazer o carro agarrar mais.

Todas essas formas narradas por mim, eu gostava demais. Claro que estamos misturando/comparando cocô de grilo com crocodilo. São dois mundos distintos essas caixas.

O DSG e sua caixa, bola de cristal  com seus sensores/acelerômetros e inclinômetros é uma dádiva.

Não sei se a diferença ente os câmbios é um rego, uma vala ou um abismo.

Como vc já bem frisou, esse AT6 está com um bom acerto. Na cidade(o que eu uso bem pouco), ele tá bem afiado, quem sabem muito parelho com o DSG. Talvez um tiquinho de receio o comportamento e astral dele em estrada. Sei, e é  claro que são bem diferentes.

Do ponto de vista de "inteligência sensorial" do câmbio, eu acho o AT6 bem responsivo, e eu já tô conhecendo bem o comportamento dele, já "sinto" quando ele vai baixar ou subir marcha. Não sei se equipara-se ao DSG nesse quesito, mas pode-se comparar sim, e te digo que os sensores são bem utilizados nesse tipo de comportamento.

Cara, eu te digo que a maior diferença que tu vai sentir entre os dois câmbios, a favor do DSG, é o deslizamento do conversor de torque  em algumas situações muito específicas. Mas te asseguro que a condução em estrada não vivencia nenhuma dessas situações.

Espero ter ajudado e ter sido claro nas respostas. E se quiser saber mais, é só prender o grito.

Abraço.

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@CaUtz,

Eu nunca guiei um carro AT com conversor de torque. Essa questão do conversor patinar, só conheço em teoria.

Estava lendo o review que o Bob Sharp fez do Virtus/Polo 1.6 M.S.I.(não é meu interesse.), que agora, eles passaram a utilizar câmbio AT da AISIN(AQ-160-6F). Lá em cita, que o conversor de torque tem controle neutro nas paradas, isso enquanto o pedal de freio estiver firmemente pressionado. No conversor, tem um mecanismo de desacoplamento ativado por determinada pressão.

Perguntas; O seu é assim?

                  Como é o creeping dele?

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1 hora atrás, Sobrinho disse:

@CaUtz,

Eu nunca guiei um carro AT com conversor de torque. Essa questão do conversor patinar, só conheço em teoria.

Estava lendo o review que o Bob Sharp fez do Virtus/Polo 1.6 M.S.I.(não é meu interesse.), que agora, eles passaram a utilizar câmbio AT da AISIN(AQ-160-6F). Lá em cita, que o conversor de torque tem controle neutro nas paradas, isso enquanto o pedal de freio estiver firmemente pressionado. No conversor, tem um mecanismo de desacoplamento ativado por determinada pressão.

Perguntas; O seu é assim?

                  Como é o creeping dele?

Não sei te dizer ao certo se entra em Neutro quando pára totalmente, mas creio que sim... contudo, eu tenho hábito de, nas paradas mais longas (> 15s) colocar no Neutro, já é meio automático isso.

O creeping dele não é dos mais pronunciados, não... não é daqueles que tira o pé do freio e o carro sai desembestado, como a maioria... talvez ocorra isso que tu falou, de estar em Neutro e ter que reacoplar quando tira o pé do freio. Curiosamente, quando o AR está ligado, o creeping é mais atuante, não sei te dizer porquê.

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3 minutos atrás, CaUtz disse:

Não sei te dizer ao certo se entra em Neutro quando pára totalmente, mas creio que sim... contudo, eu tenho hábito de, nas paradas mais longas (> 15s) colocar no Neutro, já é meio automático isso.

O creeping dele não é dos mais pronunciados, não... não é daqueles que tira o pé do freio e o carro sai desembestado, como a maioria... talvez ocorra isso que tu falou, de estar em Neutro e ter que reacoplar quando tira o pé do freio. Curiosamente, quando o AR está ligado, o creeping é mais atuante, não sei te dizer porquê.

Perfeito!

Como ele se comporta em manobras diminutas(vagas no limite), como ele é em relação ao DSG?  Pelo que percebi ele é mais manso, confere?

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@Sobrinho, desculpe meter o bedelho nessa conversa tão íntima de vcs, mas eu não resisto a esse tipo de bate-papo, rs...

Sobre controle de neutro: eu chutaria que todos os automáticos modernos têm controle de neutro. Havendo o comando eletrônico do câmbio, o que é comum há mais de 20 anos, implementar isso é trivial. O Bob Sharp é fera, mas está ficando velho e gagá. Ele esquece as coisas. Por estes dias avaliou uma Golf Variant e falou um monte de bobagens sobre a suspensão, o motor e o câmbio, como se a Variant tivesse vindo da Alemanha até o início de 2018.

Sobre o "creeping" e o ar-condicionado: faz sentido. A marcha lenta é regulada pela carga dos consumidores. Quando você tira o pé e o câmbio comanda o creeping a carga aumenta. Vai de "quase zero" para um valor regulado. Quando o ar está ligado essa carga se soma à que já está aplicada do ar, e com isso o motor vai precisar de uma RPM ligeiramente mais alta para gerar o torque requerido, o que se traduz em creeping um pouco mais "forte". Isso pode não parecer olhando pro tacômetro, mas se olhar com algum adaptador OBD2 vai ver aí uns 100 RPM a mais, e pra mim faz sentido que o efeito seja mais notável em motores pequenos porque o efeito do ar-condicionado é proporcionalmente maior nestes motores do que nos maiores. Lembrando que, em marcha lenta, esse motor é essencialmente aspirado.

Eu acho que vc deveria fazer um test drive, nem que seja em outro automático com conversor de torque, contanto que seja moderno. Pode ser até um carro desses da GM ou Fiat com AT6, por exemplo. Acho que o Argo e o "Renegayde" até usam um Aisin bem parecido com esse da VW. Eu dirigi o 1.4 com esse câmbio e achei bom, mas nada excepcional se comparado com esses carros, ao menos não no que tange ao câmbio.

O que se falou é fato: vc não vai sentir falta do DSG na estrada, em condições de cruzeiro. O que vai acontecer é que, nas ultrapassagens, esse "escorregamento" vai se traduzir em um certo "buraco" de potência até o sistema cambiar, mas com o tempo você se acostuma e acaba compensando ele. A grande verdade sobre os "câmbios inteligentes" é que eles são meio burros. Quem aprende mesmo é o piloto, que conhece a máquina e age antecipando os comandos, para extrair o melhor desempenho do conjunto. Não é diferente, por exemplo, do que as "manhas" que ganhamos com o tempo pra evitar o lag do DSG ou aquela retenção de marchas em terreno ruim.

Dirija e tire as suas conclusões mas não sofra: em alguns aspectos é melhor, em outros é pior mas, no frigir dos ovos, é apenas "diferente".

Abraço!!!



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14 minutos atrás, RicW disse:

@Sobrinho, desculpe meter o bedelho nessa

15 minutos atrás, RicW disse:

Sobre controle de neutro: eu chutaria que todos os automáticos modernos têm controle de neutro. Havendo o comando eletrônico do câmbio, o que é comum há mais de 20 anos, implementar isso é trivial.

Que é isso Ricardo, aqui todos são bem vindos.

Essa questão se desacopla ou não é fácil de saber, não? Carro pisado no freio ele fica forçando, aqui não desacoplou, certo? Como era o seu Cruze?

19 minutos atrás, RicW disse:

O Bob Sharp é fera, mas está ficando velho e gagá. Ele esquece as coisas. Por estes dias avaliou uma Golf Variant e falou um monte de bobagens sobre a suspensão, o motor e o câmbio, como se a Variant tivesse vindo da Alemanha até o início de 2018.

Também notei isso, bichinho tá numa sofrência para conversar, tá no bico do corvo. Também fuma igual um caipóra. Mas manja muito.

 

20 minutos atrás, RicW disse:

Eu dirigi o 1.4 com esse câmbio e achei bom,

Golf?

21 minutos atrás, RicW disse:

O que vai acontecer é que, nas ultrapassagens, esse "escorregamento" vai se traduzir em um certo "buraco" de potência até o sistema cambiar,

Trocando em miúdos. No meu caso que só andava em D, meu carro não possuía aletas. Pisava com  vigor no acelerador o leg se pronunciava, seria mais ou menos assim, ou nada a ver?

E se caso fosse, e eu ter um carro AT com borboletas esse escorregamento tem como diminuir, chamando a marcha antes?

 

Abraçaço.

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36 minutos atrás, Sobrinho disse:

Essa questão se desacopla ou não é fácil de saber, não? Carro pisado no freio ele fica forçando, aqui não desacoplou, certo? Como era o seu Cruze?

O jeito mais fácil de saber é assim:

- Com o carro parado há alguns segundos, em "D" e com o freio pisado firmemente, observe o tacômetro. Passe a palanca para o "N". Se o ponteiro de RPM oscilar nessa passagem, o câmbio não estava em neutro. Se não mexer absolutamente nada é porque já estava internamente em "N", mesmo que a alavanca ainda estivesse no "D". O Cruze desacoplava. Na verdade, acho que o único automático que eu dirigi que não desacoplava era um Monza que minha tia teve, com câmbio de apenas 3 marchas.

36 minutos atrás, Sobrinho disse:

Golf?

Isso! Um Variant Highline, como você diz, "da terra das palhetas"

 

36 minutos atrás, Sobrinho disse:

Trocando em miúdos. No meu caso que só andava em D, meu carro não possuía aletas. Pisava com  vigor no acelerador o leg se pronunciava, seria mais ou menos assim, ou nada a ver?

Sim, mais ou menos assim. Só que é um pouco mais esquisito, porque quando começa a puxar de novo o RPM sobe um bocado e a velocidade vai acompanhar só um pouco depois. Isso é o tal "escorregamento". Pra quem está habituado ao DSG há algum estranhamento, porque nesses carros RPM e velocidade são sempre linearmente proporcionais. Normalmente é bem sutil, mas dependendo das condições causa algum desconforto, assim como o lag do DSG. Como eu disse é comparável, mas "diferente".

36 minutos atrás, Sobrinho disse:

E se caso fosse, e eu ter um carro AT com borboletas esse escorregamento tem como diminuir, chamando a marcha antes?

Sim, adiantar a troca nas borboletas ajuda. Mas pela minha experiência pessoal, com o tempo você "pega a manha", começa a comandar o câmbio com o pé direito e esquece que as borboletas existem. Aliás, assim como no DSG...

Nessa hora vc pergunta: "Poxa, Ricardo, não entendo mais nada: vc defende pra c*ralho o DSG e agora vem dizer que o AT6 é quase a mesma coisa???" Negativo. Se vc quer guiar com mais emoção, o DSG é o canal. Se vc usa muito o carro na cidade, o AT6 pode ser melhor. Mas se vc, assim como eu, guia calmamente 99% do tempo e mora em uma cidade em que engarrafamentos não são o maior dos problemas, há grandes chances de ambos te fazerem suficientemente feliz.

Abraço!!!

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25 minutos atrás, RicW disse:

Isso! Um Variant Highline,

Nossa que demais!

Sempre fui xônado nela, quem sabe até mais que o Jetta.  Nunca vi uma ao vivo, nem mesmo na rua. Caso visse uma no Showroom , ficaria deveras abalado emocionalmente. Ao vivo e a cores, deva ser linda por demais. Ela é extremamente jovial. Me contentaria com a Confortiline com os pneus de retroescavadeira. O teto? Teria que engolir! Vi uns vídeos dela. Sabe que até gostei daquelas saídas falsas de escape. Agora, aqueles pingos de led de rodagem diurna, horrível de extremo mau gosto. Mas relevo(risos). Mesmo a de entrada, entrega um bom pacote, tendo como único e exclusivamente de opcional o teto. E o preço, tá caro, mas deva ser bem negociável. E pensando bem, não seria um abismo($) de o que tentam cobrar de um Golf TSi AT. Em contrapartida estaria muito, mais muito bem servido. Ainda mais que faço muitas compras para o botecão do sorvete, teria um meio alqueire de bagageiro para completar.

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13 horas atrás, Sobrinho disse:

@CaUtz,

Para fechar a conta e passar a régua.

Vc nunca presenciou, soluços, trancos e indecisões(nem caga e nem sai da moita) nas ultrapassagens, acionando ou não o kickdown nesse câmbio?

Abraçaço.

Não, definitivamente não há indecisões do câmbio. Não uso muito o kickdown pelo simples fato de que não é necessário chamar tanta força para uma simples ultrapassagem. Já me habituei a chamar 1 marcha pra baixo no pé, e até duas, quando necessário, mas sem fazer o kickdown. E o torque necessário vem, sem vacilar, totalmente diferente de alguns ATs que eu já experimentei.

Até aproveito aqui pra comentar sobre o que o @RicW disse...

13 horas atrás, RicW disse:

O que se falou é fato: vc não vai sentir falta do DSG na estrada, em condições de cruzeiro. O que vai acontecer é que, nas ultrapassagens, esse "escorregamento" vai se traduzir em um certo "buraco" de potência até o sistema cambiar, mas com o tempo você se acostuma e acaba compensando ele. A grande verdade sobre os "câmbios inteligentes" é que eles são meio burros. Quem aprende mesmo é o piloto, que conhece a máquina e age antecipando os comandos, para extrair o melhor desempenho do conjunto. Não é diferente, por exemplo, do que as "manhas" que ganhamos com o tempo pra evitar o lag do DSG ou aquela retenção de marchas em terreno ruim.
 

Esse cenário aí, as ultrapassagens, sobretudo as esgoeladas, é um dos que o DSG reina soberano. Ele realmente gruda, e o aproveitamento da rotação do motor é pleno e imediato. Mas, contudo, entretanto, esse "escorregamento" que ele citou não se manifesta, pelo menos no meu Jetta, a ponto de causar desconforto, muito menos de criar uma situação de risco na estrada, como acontece em muitos dos ATs que estão até hoje no mercado... ocorre, se comparado ao DSG, mas de forma bem aceitável.

Pra mim, câmbio é acerto... acerto que faz com que esse câmbio harmonize com o conjunto mecânico do carro.. e é claro, se o câmbio estiver casado com um bom motor, fica mais fácil ainda esse acerto. Eu digo isso, pois se tu achar que guiando um carro qualquer de outra marca, que tenha o câmbio fornecido pela Aisin (sim, há várias marcas), terá uma noção de como ele irá se comportar no Golf ou no Polo, com certeza que NÃO. Cito um exemplo clássico disso, que são as caixas ZF8, que equipam BMWs, Volvos, Range Rovers, mas o acerto da BMW com essas caixas é disparado o melhor, e quem já andou sabe do que eu tô falando, os BMs são os melhores carros AT pra se andar atualmente, chegando muito próximos em performance dos DCTs.

E o @RicW comentou também, e eu concordo com ele, que tudo depende da adaptação ao equipamento. Por exemplo, no DSG, assim como em qualquer DCT, se chamar marcha pra baixo com o pé, e o câmbio passar de uma marcha PAR para outra PAR (ex: 6ª pra 4ª), ou de uma impar pra outra impar (ex: 7ª pra 3ª), ocorrerá um delay bem chato, pois ele terá que desacoplar a marcha atual pra engatar a outra, usando a mesma embreagem. Isso, por exemplo, ocasiona a perda de alguns décimos, e não ocorre no AT6. Ou seja, o motorista tem que se adaptar às características funcionais de cada câmbio. Agora, o que não se pode esquecer é que existem câmbios bons e câmbios ruins, e aí não adianta o cara se adaptar, que o câmbio, mesmo assim, te proporcionará uma experiência ruim... eu já testei alguns carros ATS que simplesmente eu reprovei, para o meu uso e o meu perfil. Posso citar Peugeots, GMs, Citroens, Fiats... O próprio Cruze da geração anterior, esse eu não cheguei a andar, mas já ouvi relatos, de mais de um dono, que na estrada às vezes ele assusta um pouco, porque em cargas mais altas ele desliza mesmo... e estamos falando de um carro atual.

Ah, e por último, lag de enchimento de turbina, tanto Golf DSG, quanto Jetta AT irão apresentar.. isso é característica do motor turbo, e não do câmbio.

Grande abraço.

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Pessoal, acho que posso contribuir um pouco também sobre a questão AT6 x DSG7, já que tive um Comfortline 2014 por 90.000 km desde 0km e agora tenho uma Variant Highline 2017 com 8.500 km rodados, também desde 0 km.

Prós do DSG7: velocidade nas trocas e relações perfeitas para aproveitamento do torque/potência.

Contras do DSG7: baixa confiabilidade (apesar do meu não ter dado nenhum problema, eu sempre tive a pulga atrás da orelha), retenção de marchas irritante em pisos irregulares, pequenos trancos nas trocas de 1a para 2a e vice-versa, vibração no creeping (mas só depois de atingir uma quilometragem maior). Nunca ouvi o tal barulho de chocalho metálico enquanto tive o meu.

Prós do AT6: alta confiabilidade, mais suavidade nas trocas, creeping suave, sem retenção de marchas.

Contras do AT6: por ter relações mais longas, acho que às vezes o motor perde o ponto ótimo de torque/potência, e velocidade nas trocas um pouquinho mais lentas (diria que uns 20%).

 

Desculpem-me se discordam, mas levando tudo isso em conta, prefiro o AT6.

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Pessoal, acho que posso contribuir um pouco também sobre a questão AT6 x DSG7, já que tive um Comfortline 2014 por 90.000 km desde 0km e agora tenho uma Variant Highline 2017 com 8.500 km rodados, também desde 0 km.
Prós do DSG7: velocidade nas trocas e relações perfeitas para aproveitamento do torque/potência.
Contras do DSG7: baixa confiabilidade (apesar do meu não ter dado nenhum problema, eu sempre tive a pulga atrás da orelha), retenção de marchas irritante em pisos irregulares, pequenos trancos nas trocas de 1a para 2a e vice-versa, vibração no creeping (mas só depois de atingir uma quilometragem maior). Nunca ouvi o tal barulho de chocalho metálico enquanto tive o meu.
Prós do AT6: alta confiabilidade, mais suavidade nas trocas, creeping suave, sem retenção de marchas.
Contras do AT6: por ter relações mais longas, acho que às vezes o motor perde o ponto ótimo de torque/potência, e velocidade nas trocas um pouquinho mais lentas (diria que uns 20%).
 
Desculpem-me se discordam, mas levando tudo isso em conta, prefiro o AT6.
Obrigado pela contribuição,@brondino! Não tem concordar ou discordar aqui. Tem o produto que atende melhor um dado perfil e ambientes de uso. Pessoalmente prefiro o DSG e fiquei triste com sua saída de linha no BR, mas imagino que a VW pesou isso tudo e entendeu que a maioria dos clientes em potencial tem o perfil parecido com o seu, então eu respeito.

Abraço!

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Obrigado pela contribuição,[mention=5505]brondino[/mention]! Não tem concordar ou discordar aqui. Tem o produto que atende melhor um dado perfil e ambientes de uso. Pessoalmente prefiro o DSG e fiquei triste com sua saída de linha no BR, mas imagino que a VW pesou isso tudo e entendeu que a maioria dos clientes em potencial tem o perfil parecido com o seu, então eu respeito.

Abraço!

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Cara, se saísse da equação o fator confiabilidade, talvez minha preferência seria outra, pois isso pesa bastante para mim. No quesito performance e prazer ao dirigir, o AT6 é muito bom, mas o DSG é espetacular.

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21 horas atrás, RicW disse:

Isso! Um Variant Highline, como você diz, "da terra das palhetas"

Fale um tiquinho mais da experiência. Como foi seu modo de condução, Profeta Do Apocalipse ou Vovô voltando do geriatra?

O mentiroso do Bob Sharp fez o review do GTI 2018 e disse que sentiu diferença, e se fez notar os 10 CV à mais.

 

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