Gasolina 87 octanas IAD/AKI. E.U.A. pode! Brasil não!???


Thiagocs

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Galerinha do bem, 

 

Estava preocupado em parar com o meu abastecimento intercalado de Phodium ( expressão do Sobrinho), uma vez que o litro dessa bendita chega a R$ 5,00 nos postos do DF e GO, com alguns comerciantes indecentes chegando a cobrar R$ 5,30 o litro. Vendo vídeos no Youtube, vejam o que descobri.

O nosso nosso manual insiste na recomendação de utilização de mijolina 91 octanas AKI (somente Podium, Racing e a da Ipiranga, essas duas últimas, nunca vi, nem conheço, só ouço falar...). No vídeo postado (entre 0s e 3min35seg), diante de uma dúvida de um tubeespectador,  percebi que desde o ano de 2016 o manual do Golf dos EUA permite a utilização de gasolina de 87 octanas AKI (IAD-Brasil), com no máximo 15% de álcool (o manual da Europa permite no máximo 10% de álcool, sendo tal recomendação a mesma do nosso). 

Fui tirar as prova dos nove e realmente confirmei tal recomendação, conforme links com a transcrição em inglês do manual "Owners_Manual-Golf-GTI-Golf-R-US-Edition_Model-Year-2016_Edition-07_2015", que seguem abaixo. Página 1034 e seguintes desse manual.

Sendo assim, realmente fico me perguntando:

a) se o motor é o mesmo, quanto a projeto, peças e qualidade dessas, etc, porque nos EUA podem utilizar gasolina 87 octanas e no Brasil e na Europa não? (Não me venham com obviedades, que nossa gasolina é batizada e tal, pois essa discussão restringe-se ao plano teórico, até equiparei nosso país a Europa);

B) o nosso manual recomenda no máximo gasolina com 10% de álcool, enquanto a dos EUA 15%. Começo a pensar que 27% não faz tão mal assim...Ou seja, em um bom posto no Brasil, conseguimos gasolina de 87 octanas com 27% de álcool (Brasal Combustíveis). Será que 12% a mais de álcool faz tanta diferença assim?

Conclusão: a partir de hoje não gasto meu dinheiro suado (cerebralmente) com a Phodium. Por acaso os engenheiros norte-americanos são mais inteligentes ou sabidos que os tupiniquins e os europeus? Penso que não!

E dá-lhe gasolina aditivada!!!!

P.S.: e o tal do Top Tier? Melhor nem comentar, aí é covardia com o Brasil.

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5japRbOo.jpg

cvk8k4xr.jpg

 

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Até onde sei, álcool é ante detonante (por isso a taxa de compressão em motores 100% álcool e maior q a de motores gasolina), ou seja, quanto mais álcool, maior a octanagem da gasolina. Não encano com octanagem, mas sim com elementos limpantes das gasolinas aditivadas pra manter os sistema de alimentação em ordem, isso sim uma gasolina batizada estraga.

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6 horas atrás, Thiagocs disse:

Galerinha do bem, 

 

Estava preocupado em parar com o meu abastecimento intercalado de Phodium ( expressão do Sobrinho), uma vez que o litro dessa bendita chega a R$ 5,00 nos postos do DF e GO, com alguns comerciantes indecentes chegando a cobrar R$ 5,30 o litro. Vendo vídeos no Youtube, vejam o que descobri.

O nosso nosso manual insiste na recomendação de utilização de mijolina 91 octanas AKI (somente Podium, Racing e a da Ipiranga, essas duas últimas, nunca vi, nem conheço, só ouço falar...). No vídeo postado (entre 0s e 3min35seg), diante de uma dúvida de um tubeespectador,  percebi que desde o ano de 2016 o manual do Golf dos EUA permite a utilização de gasolina de 87 octanas AKI (IAD-Brasil), com no máximo 15% de álcool (o manual da Europa permite no máximo 10% de álcool, sendo tal recomendação a mesma do nosso). 

Fui tirar as prova dos nove e realmente confirmei tal recomendação, conforme links com a transcrição em inglês do manual "Owners_Manual-Golf-GTI-Golf-R-US-Edition_Model-Year-2016_Edition-07_2015", que seguem abaixo. Página 1034 e seguintes desse manual.

Sendo assim, realmente fico me perguntando:

a) se o motor é o mesmo, quanto a projeto, peças e qualidade dessas, etc, porque nos EUA podem utilizar gasolina 87 octanas e no Brasil e na Europa não? (Não me venham com obviedades, que nossa gasolina é batizada e tal, pois essa discussão restringe-se ao plano teórico, até equiparei nosso país a Europa);

B) o nosso manual recomenda no máximo gasolina com 10% de álcool, enquanto a dos EUA 15%. Começo a pensar que 27% não faz tão mal assim...Ou seja, em um bom posto no Brasil, conseguimos gasolina de 87 octanas com 27% de álcool (Brasal Combustíveis). Será que 12% a mais de álcool faz tanta diferença assim?

Conclusão: a partir de hoje não gasto meu dinheiro suado (cerebralmente) com a Phodium. Por acaso os engenheiros norte-americanos são mais inteligentes ou sabidos que os tupiniquins e os europeus? Penso que não!

E dá-lhe gasolina aditivada!!!!

P.S.: e o tal do Top Tier? Melhor nem comentar, aí é covardia com o Brasil.

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No meu manual, edição brasileira de 12/2014, pág 267 fala em gasolina conforme a Resolução ANP 57, tipo C/premium, Octanagem mínima AKI91

http://www.minaspetro.com.br/wp-content/uploads/2014/10/ANP-57-2014.pdf

Realmente temos um impasse na quantidade de álcool e Octanas, pois se fizessem a tal da "Tropicalização do carro", deveríamos ter o carro preparado para o percentual de álcool e um número de Octanas igual a nossa gasolina tipo C.

Meu carro só viu gasolina Premium uma ou duas vezes na vida!

Só ando com o tipo C! O funcionamento aparentemente é normal, o que não o garante de estragos futuros! :(

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Bom tópico!

Lembro de já ter lido algo relacionado aqui no fórum. Acompanhando!

5 horas atrás, Thiagocs disse:

Conclusão: a partir de hoje não gasto meu dinheiro suado (cerebralmente) com a Phodium.

Tenho essa teoria desde quando comprei o carro. Engraçado que, o dono anterior abastecia com Phodium. Deve ser por isso que andou tão pouco no carro. Antes de pegar o Golf descobri que a cidade que eu moro e a cidade que eu vou todo fds não tem Phodium. Portanto além do valor mais alto por litro, teria que andar mais pra ir atrás da dita cuja. E como sou um bom amante das estradas e viagens, seria uma buta dor de cabeça ter que ficar preocupado em achar Podium em toda cidade que eu precisasse abastecer.

Então parti pra aditivada mesmo. Achei que o carro ia ter um comportamento estranho inicialmente mas nada anormal. Sempre abasteço em um Shell conhecido com V-Power. Devido às viagens constantes que faço quando não acho Shell procuro BR ou Ipiranga.

Sei muito bem que não quer dizer muita coisa, que bandeira não significa que a gasolina não é adulterada e etc. Mas dentro das possibilidades procuro aquela que concilie o melhor custo/ risco.

Abraços.

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Rodei os primeiros 5000 km, na cabacice, com AKI 91 e depois, nunca mais. Não notei nenhuma diferença em consumo, desempenho ou qualquer aspecto subjetivo. Meu carro, aos 43.000 km, faz 15,2 km/l na média de longo prazo e tem estado assim desde sempre.

As diferenças nos motores não estão na qualidade, mas na especificação dos materiais: Para resistir ao etanol mangueiras, juntas, anéis de vedação, bombas, filtros e programação eletrônica tem que ser diferentes. E essas coisas são fáceis de mudar de um mercado para outro, sem maiores complicações. No entanto, três pontos:

1) 12% de etanol fazem diferença sim. No entanto, os motores, via de regra, são preparados para rodar até com E85, pois alguns paises europeus adotam esse combustível. Ou seja: não precisaram mudar nada para rodar com nossos 27% de etanol. Deve ter sido só uma questão de testes e homologação mesmo.

2) Os EUA não são a melhor referência para o 1.4 TSI. Esse motor passou a ser oferecido no Jetta apenas no ano passado. O Golf ainda é só 1.8 e 2.0 (ambos EA888). Sugiro olhar a recomendação para a Europa.

3) Por fim, já relatei em outro tópico: antes do lançamento, a VW testou os carros aqui no Brasil rodando com qualquer coisa que houvesse no posto. Cada carro de testes deve ter rodado uns 50.000 km e não houve relato de problemas com combustível. Os relatos daqui do fórum corroboram com isso.

Parabéns pelo seu "momento de epifania", e seja bem vindo ao clube dos que gastam 20% a menos com a mijolina.

Abraço

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Rodei dois tanques com podium até hoje, sinceramente também não vi diferença de desempenho ou consumo, só uso aditivida , aí acaba sendo shell, Ipiranga e br com seus respectivos nomes e propagandas, carro está no segundo ano e afinadíssimo.

Se eu andasse de jaguar ou algum super esportivo tudo bem, mas não justifica só rodar de podium no golf não.

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4 horas atrás, RicW disse:

Rodei os primeiros 5000 km, na cabacice, com AKI 91 e depois, nunca mais. Não notei nenhuma diferença em consumo, desempenho ou qualquer aspecto subjetivo. Meu carro, aos 43.000 km, faz 15,2 km/l na média de longo prazo e tem estado assim desde sempre.

As diferenças nos motores não estão na qualidade, mas na especificação dos materiais: Para resistir ao etanol mangueiras, juntas, anéis de vedação, bombas, filtros e programação eletrônica tem que ser diferentes. E essas coisas são fáceis de mudar de um mercado para outro, sem maiores complicações. No entanto, três pontos:

1) 12% de etanol fazem diferença sim. No entanto, os motores, via de regra, são preparados para rodar até com E85, pois alguns paises europeus adotam esse combustível. Ou seja: não precisaram mudar nada para rodar com nossos 27% de etanol. Deve ter sido só uma questão de testes e homologação mesmo.

2) Os EUA não são a melhor referência para o 1.4 TSI. Esse motor passou a ser oferecido no Jetta apenas no ano passado. O Golf ainda é só 1.8 e 2.0 (ambos EA888). Sugiro olhar a recomendação para a Europa.

3) Por fim, já relatei em outro tópico: antes do lançamento, a VW testou os carros aqui no Brasil rodando com qualquer coisa que houvesse no posto. Cada carro de testes deve ter rodado uns 50.000 km e não houve relato de problemas com combustível. Os relatos daqui do fórum corroboram com isso.

Parabéns pelo seu "momento de epifania", e seja bem vindo ao clube dos que gastam 20% a menos com a mijolina.

Abraço

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RicW, 

Creio que o nosso manual é tradução do europeu. Na Europa não utilizam AKI-IAD, mas RON. Indicam lá gasolina com 95 RON.

Por outro lado, tenho lá minhas dúvidas se os Golfs que vieram da Alemanha tiveram essa adaptação de materiais nos componentes para o mercado brasileiro, tais como mangueiras, juntas, etc. Na época do lançamento, vi as revistas e blogs especializados falando que os veículos importados sofreram apenas uma recalibração na injeção eletrônica para aceitar os 25% de álcool. 

Penso que a fábrica de Wolfsburg não parou a produção de Golfs europeus para produzir lotes específicos de carros para o Brasil e América Latina, somente por causa da qualidade da nossa gasolina. É só uma opinião, não tenho certeza.   

Excelente sua sacada quanto a epifania...

Abs!

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10 horas atrás, Jorge Jox disse:

No meu manual, edição brasileira de 12/2014, pág 267 fala em gasolina conforme a Resolução ANP 57, tipo C/premium, Octanagem mínima AKI91

http://www.minaspetro.com.br/wp-content/uploads/2014/10/ANP-57-2014.pdf

Realmente temos um impasse na quantidade de álcool e Octanas, pois se fizessem a tal da "Tropicalização do carro", deveríamos ter o carro preparado para o percentual de álcool e um número de Octanas igual a nossa gasolina tipo C.

Meu carro só viu gasolina Premium uma ou duas vezes na vida!

Só ando com o tipo C! O funcionamento aparentemente é normal, o que não o garante de estragos futuros! :(

Jorge, 

A minha preocupação residia justamente nessa recomendação do manual  brasileiro determinando a octanagem mínima de 91 octanas IAD.

É muito difícil para um leigo como eu ir contra as recomendações dos engenheiros da fábrica. Sei muito pouco de mecânica. 

Procuro seguir o manual em quase tudo, por isso não utilizo Militec; faço as revisões de 6 em 6 meses colocando o óleo de motor recomendado para o Brasil; utilizo os pneus e rodas recomendados, observando-se o limite máximo do diâmetro;  obedeço a distância para funcionamento correto do airbag (espero nunca precisar...), e todas as ladainhas dos manuais.

É paradoxal, mas, para gasolina e a troca do líquido refrigerante, não sigo. Pelo menos em relação a mijolina de 87 octanas, tenho outro manual da VW para apoiar meu pensamento.  Falta arranjar uma justificativa para troca do líquido de arrefecimento de 2 em 2 anos, talvez as fotografias do Icardex em outro post justifiquem, na prática, essa troca.

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2 minutos atrás, Thiagocs disse:

Jorge, 

A minha preocupação residia justamente nessa recomendação do manual  brasileiro determinando a octanagem mínima de 91 octanas IAD.

É muito difícil para um leigo como eu ir contra as recomendações dos engenheiros da fábrica. Sei muito pouco de mecânica. 

Procuro seguir o manual em quase tudo, por isso não utilizo Militec; faço as revisões de 6 em 6 meses colocando o óleo de motor recomendado para o Brasil; utilizo os pneus e rodas recomendados, observando-se o limite máximo do diâmetro;  obedeço a distância para funcionamento correto do airbag (espero nunca precisar...), e todas as ladainhas dos manuais.

Entretanto, para gasolina e a troca do líquido refrigerante, não sigo. Pelo menos em relação a mijolina de 87 octanas, tenho outro manual da VW para apoiar meu pensamento.  Falta arranjar uma justificativa para troca do líquido de arrefecimento de 2 em 2 anos, talvez as fotografias do Icardex em outro post justifiquem, na prática, essa troca.

Thiago, conforme o seu relato, vc faz tudo certinho, só realizando, sem necessidade, conforme informação da VW, a troca do fluido de arrefecimento!

A VW diz há muitos anos não ser necessária a troca do fluido de arrefecimento! Mas realmente ele ficava bem marrom nos carros dela com bloco em ferro fundido, se bem me lembro!

O 1.4 tem bloco em liga de alumínio, não tenho ideia como fica depois de muitos quilômetros!

O bloco do GTI, pra alguns que talvez não saibam, é uma espécie de uma liga de ferro, mas na verdade, não deixa de ser um ferro fundido mesmo!

Os engenheiros das montadoras tem muitas razões e motivos para determinarem as coisas! Mas ninguém e nada é perfeito!

Não sei se essa longevidade do fluido refrigerante leva em consideração a adição de água comum , potável, ou se leva em consideração a desmineralizada!

O maior problema dessa"água marrom", na minha opinião seria o depósito nas mangueiras de borracha! Mas elas duram bem menos que um motor e a simples troca resolveria este problema, embora sejam muitas mangueiras!

Rodo muito pouco com esse carro! Eu acho que nesse caso deveria ser adotado uma manutenção preditiva, que nada mais é que monitorar a água, que poderia ser através de inspeção visual regularmente e até uma análise, caso haja uma dificuldade na avaliação visual! Conforme o resultado se faria  sua substituição!

Como você já disse não ser engenheiro, te digo que há três tipos básicos de manutenção:

1 - Manutenção corretiva, executada quando há a quebra do componente.

Só tem desvantagem, pois não há programação para a intervenção, você está na merda rsrs.

2 - Manutenção preventiva, o componente tem uma vida pré-determinada e a manutenção ocorre no final da vida pré-determinada dele.

Vantagem: Você programa a substituição do componente.

Desvantagem: O componente pode quebrar antes do tempo pré-determinado ou mesmo ser substituído ainda em bom estado de conservação.

3 - Manutenção preditiva, o componente é monitorado.

Vantagem: Aproveitar o máximo possível o componente

Desvantagem: Requer verificação periódica

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RicW, 
Creio que o nosso manual é tradução do europeu. Na Europa não utilizam AKI-IAD, mas RON. Indicam lá gasolina com 95 RON.
Por outro lado, tenho lá minhas dúvidas se os Golfs que vieram da Alemanha tiveram essa adaptação de materiais nos componentes para o mercado brasileiro, tais como mangueiras, juntas, etc. Na época do lançamento, vi as revistas e blogs especializados falando que os veículos importados sofreram apenas uma recalibração na injeção eletrônica para aceitar os 25% de álcool. 
Penso que a fábrica de Wolfsburg não parou a produção de Golfs europeus para produzir lotes específicos de carros para o Brasil e América Latina, somente por causa da qualidade da nossa gasolina. É só uma opinião, não tenho certeza.   
Excelente sua sacada quanto a epifania...
Abs!
Thiago,
Estamos de acordo. Ainda que não seja necessário "parar a linha" para equipar alguns componentes diferentes, também acredito que os motores sejam idênticos. Até porque, desde que o chumbo tetraetila foi banido, muitos paises europeus adotam algum tipo de álcool como aditivo para aumentar o poder antidetonante da gasolina, normalmente limitado a 15%. E, como eu disse, esse motor deve ter sido projetado para rodar até com E85 e, portanto, roda com E27 também.

Sobre RON e IAD: Tipicamente, RON 95 é equivalente a algo entre IAD 90 e 91.

Abraço!

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Vejo relato em foruns gringos do pessoal colocando E85 la nos EUA e rodando... sem remap, o carro funciona melhor até... 

só não sei a questão da durabilidade da bomba de combustivel e linha,

Aqui no Brasil vi um video do ano passado da Serrano Motorsport, que preparou um GTI no E100, rodou com bomba e linhas de combustivel original, mas não da pra pegar de parametro que o cara não rodou nem 1 ano assim e desmontou o carro para vender...

Uma duvida, se a gasolina podre do Brasil tem 87 octanas, e o álcool tem +/- 110 octanas.. ficaria uma proporção dce 73% 87oct e 27% 110oct... não deveriamos ter mais que essas 87 octanas?

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21 minutos atrás, rafamonteiroo disse:

Vejo relato em foruns gringos do pessoal colocando E85 la nos EUA e rodando... sem remap, o carro funciona melhor até... 

só não sei a questão da durabilidade da bomba de combustivel e linha,

Aqui no Brasil vi um video do ano passado da Serrano Motorsport, que preparou um GTI no E100, rodou com bomba e linhas de combustivel original, mas não da pra pegar de parametro que o cara não rodou nem 1 ano assim e desmontou o carro para vender...

Uma duvida, se a gasolina podre do Brasil tem 87 octanas, e o álcool tem +/- 110 octanas.. ficaria uma proporção dce 73% 87oct e 27% 110oct... não deveriamos ter mais que essas 87 octanas?

@rafamonteiroo, na química, muitas vezes as misturas de substâncias não se comportam como uma simples proporção matemática!

Te dou como exemplo, o etilenoglicol! É a principal substância que compõe o aditivo para se colocar na água do radiador!

Conforme adiciona-se na água, diminui o ponto de fusão (congelamento) e aumenta-se o ponto de ebulição (fervura)! Mas isso tem um limite, onde uma das propriedades se invertem!

Se não me engano no valor do percentual de mistura com a água, ao atingir em torno de 50% obtém-se o melhor resultado para a mistura, chegando a solução a incrível condição de não ter fusão, mesmo a 33ºC negativos! O ponto de ebulição fica bem mais alto que o padrão da água pura! Mas muito alto já não traz benefício para o motor, porque se ele chegar a 150ºC, seu motor já foi pro espaço há muito tempo e não adiantou a solução estar líquida!

Mas voltando a mistura.... se aumentar o percentual do produto na água, digo, passando de 50%, a temperatura do ponto de fusão da solução começa a subir, ao invés de continuar descendo!

Então, não dá para prever com uma simples proporção matemática o resultado de uma mistura de algumas substâncias!

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15 minutos atrás, Jorge Jox disse:

@rafamonteiroo, na química, muitas vezes as misturas de substâncias não se comportam como uma simples proporção matemática!

Te dou como exemplo, o etilenoglicol! É a principal substância que compõe o aditivo para se colocar na água do radiador!

Conforme adiciona-se na água, diminui o ponto de fusão (congelamento) e aumenta-se o ponto de ebulição (fervura)! Mas isso tem um limite, onde uma das propriedades se invertem!

Se não me engano no valor do percentual de mistura com a água, ao atingir em torno de 50% obtém-se o melhor resultado para a mistura, chegando a solução a incrível condição de não ter fusão, mesmo a 33ºC negativos! O ponto de ebulição fica bem mais alto que o padrão da água pura! Mas muito alto já não traz benefício para o motor, porque se ele chegar a 150ºC, seu motor já foi pro espaço há muito tempo e não adiantou a solução estar líquida!

Mas voltando a mistura.... se aumentar o percentual do produto na água, digo, passando de 50%, a temperatura do ponto de fusão da solução começa a subir, ao invés de continuar descendo!

Então, não dá para prever com uma simples proporção matemática o resultado de uma mistura de algumas substâncias!

é tem razao,

 

é que pensei nas calculadoras de octanagem exemplo: http://www.bazellracefuels.com/Calcs/OC1.htm

mas faz sentido oq falou

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O manual recomenda gasolina premium de 93 octanas, a da Ipiranga por exemplo... A podium tem 95 e o carro fica até pior não sei porque. Eu andei 10.000 km só na premium dai foi de 3.69 para 4.99 e desencanei... Sinceramente não vi diferença nem em desempenho nem em consumo para a comum

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1 hora atrás, anghinoni disse:

O manual recomenda gasolina premium de 93 octanas, a da Ipiranga por exemplo... A podium tem 95 e o carro fica até pior não sei porque. Eu andei 10.000 km só na premium dai foi de 3.69 para 4.99 e desencanei... Sinceramente não vi diferença nem em desempenho nem em consumo para a comum

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Já usei uns dois tanques com a Podium e não senti diferença nenhuma no carro!

No meu manual, em Octanas  fala AKI 91

Se eu tivesse um 911, tendo disponível, ele só beberia Podium!

Mas como tenho Golf TSI, ele que se contente com a pobre tipo C, que pelo preço, se é que pode-se dizer pobre!

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Aqui no meu Faroeste Caboclo a Comum que deva ter na composição até sêmen de cavalo manco, tá 4.27 a aditivada tá 4.31. Grid não existe nem para remédio, Phodium então, nem se o saci cruzar as pernas. Dez dias atrás, a comum deu um salto de 0.35 por litro. Aqui no Velho Oeste Matogrossense, terra sem lei. Ainda bem que esses motores TSi's bebem igual um pardal bebendo água. Mas quando a água bate na bunda, malandro aprende a nadar. Minhas médias tiveram uma leve melhora. Meu pé no acelerador tá estilo apalpar mamilos. Com extrema delicadeza, sem ser malicioso em demasia. Quando eu dou aquela entusiasmada, me lembro do valor pago na bomba. Ai eu broxo!

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Santa epifania!!! KKKKK

http://imgur.com/a/wBA4v

FNiiDpNJ.jpg

 

 

Caramba, que caro! Estou pagando 3,69 Henriques Meireles na Ipiranga DT Clean. A comum está 3,49.

[Abastecia com Shell V Power a 3,79, mas o dono do posto proibiu os frentistas de darem uma ducha rápida, então em protesto, mudei de posto.]

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Em 20/08/2017 at 2:05 PM, Barbosa51 disse:

Caramba, que caro! Estou pagando 3,69 Henriques Meireles na Ipiranga DT Clean. A comum está 3,49.

[Abastecia com Shell V Power a 3,79, mas o dono do posto proibiu os frentistas de darem uma ducha rápida, então em protesto, mudei de posto.]

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Barbosa, 

Não sei como é no resto do país, mas em Gyn e BSB  a cartelização do setor de combustíveis é muito forte, levando os preços a patamares absurdos.  A aditivada custando R$ 4,30, na minha opinião, deveria ser preço de Phodium. 

Recentemente a maior rede de postos de gasolina do DF (Jarjour) CASCOL, parece que com mais de 50% do mercado, esteve sob intervenção do CADE e os diretores responderam a ações relativas a crimes contra os consumidores, pagando multas pesadíssimas. Mas, essa semana, a aditivada aqui no DF já passou a barreira dos R$ 4.00. Pra piorar, não tenho coragem de abastecer naqueles postos onde o preço é bem abaixo dos demais, por achar que a probabilidade da gasosa ser batizada é maior.

Além disso, parece que os governos locais tem uma participação na precificação do litro da gasolina, conforme textos dos links em anexo que postei. Leia para entender essa questão, a qual fiquei sabendo nesse final de semana. Teve até nota de esclarecimento do Governo do GDF.

http://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/governo-do-df-comandou-aumento-da-gasolina-para-mais-de-r-4/

https://pt-br.facebook.com/rollemberg40/posts/847851428721587

 

Flw!

Editado por Thiagocs
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Mais uma vergonha para o nosso país, preço da gasolina! :wub:

Somos o 1º do mundo em vergonhas! :wub:

Entra ano e sai ano e os nossos governos anunciam que somos autossuficientes em petróleo! :mellow:

Alguém sabe me dizer como é essa matemática em um país ser autossuficiente na matéria prima para fazer a gasolina e no entanto ela ser uma das mais caras do mundo? :wacko:

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Mais uma vergonha para o nosso país, preço da gasolina! default_wub.png
Somos o 1º do mundo em vergonhas! default_wub.png
Entra ano e sai ano e os nossos governos anunciam que somos autossuficientes em petróleo! default_mellow.png
Alguém sabe me dizer como é essa matemática em um país ser autossuficiente na matéria prima para fazer a gasolina e no entanto ela ser uma das mais caras do mundo? default_wacko.png
Essa é fácil! Mesmo com a autossuficiência, petróleo é commodity. Significa dizer que seu preço é regulado por um mercado internacional, e não local. Se a gasolina ficar barata demais aqui, não compensa vender petróleo dentro de casa e sim exportar a porra toda. O resultado prático disso é o desabastecimento. Lembra das crises de álcool no passado? Aconteciam quando vender cana para o exterior na forma de açúcar dava mais dinheiro do que vender etanol na bomba.

Mas e o caso oposto? Por que está mais caro aqui que la fora? A lei da oferta e procura não deveria fazer o preço se equilibrar naturalmente? Sim, deveria. Mas aqui no Brasil temos a Petrobrás, uma estatal de capital misto com quase monopólio da exploração e financeiramente falida, em função do uso político e do desgoverno.

É isso aqui, ô, ô... é um pouquinho de Banânia, aiá...

Abraço

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1 hora atrás, RicW disse:

Essa é fácil! Mesmo com a autossuficiência, petróleo é commodity. Significa dizer que seu preço é regulado por um mercado internacional, e não local. Se a gasolina ficar barata demais aqui, não compensa vender petróleo dentro de casa e sim exportar a porra toda. O resultado prático disso é o desabastecimento. Lembra das crises de álcool no passado? Aconteciam quando vender cana para o exterior na forma de açúcar dava mais dinheiro do que vender etanol na bomba.

Mas e o caso oposto? Por que está mais caro aqui que la fora? A lei da oferta e procura não deveria fazer o preço se equilibrar naturalmente? Sim, deveria. Mas aqui no Brasil temos a Petrobrás, uma estatal de capital misto com quase monopólio da exploração e financeiramente falida, em função do uso político e do desgoverno.

É isso aqui, ô, ô... é um pouquinho de Banânia, aiá...

Abraço

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Resumindo: vender petróleo pra fora dá mais dinheiro e de quebra se vende gasolina mais cara, logo, entra mais dim dim em Brasília!

Mas no fundo, no fundo, no Brasil o preço alto das coisas é principalmente por causa de dois motivos: imposto alto e margem de lucro alta dos empresário! Um super faturamento dos dois lados!

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Em 10/08/2017 at 8:50 AM, rafamonteiroo disse:

Vejo relato em foruns gringos do pessoal colocando E85 la nos EUA e rodando... sem remap, o carro funciona melhor até... 

só não sei a questão da durabilidade da bomba de combustivel e linha,

Aqui no Brasil vi um video do ano passado da Serrano Motorsport, que preparou um GTI no E100, rodou com bomba e linhas de combustivel original, mas não da pra pegar de parametro que o cara não rodou nem 1 ano assim e desmontou o carro para vender...

Uma duvida, se a gasolina podre do Brasil tem 87 octanas, e o álcool tem +/- 110 octanas.. ficaria uma proporção dce 73% 87oct e 27% 110oct... não deveriamos ter mais que essas 87 octanas?

Na realidade, seria a gasolina comum no Brasil como a gasolina europeia de 91 octanas RON quando ela é tipo A, que é a gasolina pura. Ao adicionar 27 % de alcool, como o alcool tem em torno de 110 octanas RON, ela fica aproximadamente com 94- 95 Octanas RON. O problema é que o Alcool tem ´´ bastante`` RON, mas a aferição MON dele que é utilizada para fazer a média que corresponde ao IAD é baixa. Resumindo, a nossa gasolina tem 95 Octanas RON mas tem aproximadamente 88 IAD. A proporção de 95 RON > 91 IAD americana não vale nesse caso.

Também tenho essa dúvida sobre a gasolina. 

Outra questão é usar E85. Esse motor que ea888 não tem exatamente versão pra ser utilizado com E85. A volkswagem divulga internamente que ele etá homologado pra uso com até E30 sem problemas. Acima disso, teria problemas

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