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  • 4 weeks later...

Atualizo o tópico com um relato de ontem. Encontrei um A3 Sedan acelerando muito na estrada, faz tempo que procurava um comparativo com este carro. Uma pena que era de noite e não consegui ver qual era a versão, se era 1.4 de 122cv ou 150cv, 1.8 ou 2.0, importado ou nacional. Mesmo assim, acho o comparativo muito válido e pelo resultado apostaria que era uma das versões 1.4.

Era cerca de 20:30 da noite, a rodovia estava vazia mas de tempos em tempos apareciam alguns carros mais lentos na faixa da esquerda, obrigando a fazer várias retomadas. Eu vinha na frente, já andando relativamente rápido, quando vi que o A3 Sedan azul chegou bem rápido e perto da minha traseira. Nisso continuei acelerando e ele me acompanhando, até que precisei diminuir a velocidade por causa do trânsito na faixa da esquerda. Nessa hora estávamos a 100km/h e já me preparei para a retomada, coloquei a 3ª marcha para ter o motor na rotação de potência máxima. Quando o carro da minha frente saiu pra direita, acelerei tudo e olhei no retrovisor para ver como o Audi se comportaria.

Fizemos várias retomadas assim, saindo de 3ª marcha a aproximadamente 100km/h e acelerando tudo também pela 4ª e 5ª marcha. As velocidades finais que eu alcancei variaram e dependiam da distância que eu tinha até encontrar outro carro mais lento na esquerda. Na retomada mais longa cheguei a 195km/h.

O resultado foi que o A3 não conseguia se aproximar, em quase todas as retomadas eu abri uma boa distância dele. Não chego a "sumir", mas via o carro dele gradualmente diminuindo no retrovisor. E distância aumentava conforme a velocidade, em nenhum momento ele ameaçou me "buscar", o que talvez aconteceria se fosse um carro de menor torque e potência maior em alta. Exceto uma retomada que por alguma razão ele saiu melhor do que eu, aí ele chegou bem perto no início, foi até um pouco pra direita pra me ultrapassar, mas parece que não tinha potência suficiente e logo consegui recuperar um pouco da distância perdida.

Eu sabia que qualquer erro meu custaria muito caro, uma troca de marcha mal feita e ele poderia me passar. Considerando que um câmbio AT não erra, e principalmente se for um DSG além disso é muito rápido nas trocas. Por isso fazia minhas trocas do jeito mais rápido possível. Quando a rotação chegava próxima da faixa vermelha já estava com a mão na alavanca pra na hora da troca só dar um "chute" bem rápido na embreagem até o final enquanto movimentava a alavanca.

Por esse resultado, pra mim é certeza que o A3 era 1.4. A questão é que pode ser a versão de 122cv com DSG6 ou a de 150cv com Tiptronic7. Tenho a hipótese de que nessa situação de alta velocidade, que fazemos poucas trocas de marchas, os 30cv a mais compensariam a falta do DSG. A versão de 150cv andaria mais que o de 122cv e ficaria mais próxima do Golf ou até passaria.

Correção: A3 de 122cv usa o DSG7, conforme o amigo @CaUtz avisou abaixo

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Amigos,

No passado, discutimos um monte neste tópico acerca da diferença entre a velocidade REAL do carro e a VELOCIDADE INDICADA. Pesquisei um pouco este assunto e descobri que existe uma norma da ONU para regulamentar o erro máximo de velocímetro, que é aceita na maior parte do mundo: a UNECE 39.

https://www.unece.org/fileadmin/DAM/trans/main/wp29/wp29regs/r039r1e.pdf

Esta norma requer, basicamente, o seguinte:

- A velocidade real não pode ser maior que a indicada

- A velocidade indicada não pode ser maior que 110% da velocidade real, mais 4 km/h

Ou seja: se você está trafegando, por exemplo, a 80 km/h reais, o seu velocímetro deverá indicar:

- No mínimo, 80 km/h

- No máximo, 92 km/h

Essa é a faixa permitida. O erro de fato vai depender das escolhas que cada fabricante faz, para cada veículo. Pode parecer muito, mas se você considerar as variações esperadas, faz algum sentido. Por exemplo: um mesmo carro pode ser equipado com rodas e pneus de tamanhos diferentes, e a pressão dos pneus pode variar muito, afetando o diâmetro efetivo destes, o diâmetro muda com o desgaste, e o velocímetro tem que cumprir a norma para todas as combinações possíveis homologadas pelo fabricante.

Por exemplo, no caso do Golf o carro pode ser equipado com pneus 205/55 R16 até 235/40 R18, que tem diâmetro efetivo até bem semelhante. A pressão, no entanto, pode variar de 29 até 35 psi com o pneu frio, mas pode subir mais com pneus bem quentes. Mais: seu step provavelmente foi calibrado com umas 45 libras, pois se tiver que usar, tem que ser adequado para o eixo dianteiro ou o traseiro. Além disso, a UNECE 39 manda medir o erro com uma sobrepressão de 0.2 bar (3 psi). Essa variação pode causar uma variação de uns 3% no diâmetro efetivo do pneu. O velocimetro do Golf erra uns 4%, em média, então é como se a VW tivesse deixado coisa de 1% margem para cumprir a UNECE 39, mesmo no pior caso dos fatores que eu mencionei antes.

Ou seja:

Por que o erro existe?

Resposta: porque sem ele, o fabricante não cumpre as normas requeridas (e essas normas são obrigatórias na Europa).

E então, por que alguns erram mais, outros menos?

Resposta:  porque as variações possíveis dependem muito de escolhas do fabricante, e cada um faz as suas, podendo, inclusive, variar em função do mercado.

Então, esse papo de que o erro é pra evitar multas é bobagem?

Resposta: exato. O fabricante precisa é cumprir a norma. A proteção contra multas é um "efeito colateral".

Quer dizer que se eu andar sempre só um pouquinho acima do limite não serei multado? (afinal, o carro erra pra mais e o radar considera pra menos...)

Resposta: o erro do carro varia, assim como a calibração do radar, então existem situações possíveis em que você vai sim ser multado. Fique esperto!

Abraço!!!

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Em 12/10/2016 at 6:21 PM, Brunomri disse:

Atualizo o tópico com um relato de ontem. Encontrei um A3 Sedan acelerando muito na estrada, faz tempo que procurava um comparativo com este carro. Uma pena que era de noite e não consegui ver qual era a versão, se era 1.4 de 122cv ou 150cv, 1.8 ou 2.0, importado ou nacional. Mesmo assim, acho o comparativo muito válido e pelo resultado apostaria que era uma das versões 1.4.

Era cerca de 20:30 da noite, a rodovia estava vazia mas de tempos em tempos apareciam alguns carros mais lentos na faixa da esquerda, obrigando a fazer várias retomadas. Eu vinha na frente, já andando relativamente rápido, quando vi que o A3 Sedan azul chegou bem rápido e perto da minha traseira. Nisso continuei acelerando e ele me acompanhando, até que precisei diminuir a velocidade por causa do trânsito na faixa da esquerda. Nessa hora estávamos a 100km/h e já me preparei para a retomada, coloquei a 3ª marcha para ter o motor na rotação de potência máxima. Quando o carro da minha frente saiu pra direita, acelerei tudo e olhei no retrovisor para ver como o Audi se comportaria.

Fizemos várias retomadas assim, saindo de 3ª marcha a aproximadamente 100km/h e acelerando tudo também pela 4ª e 5ª marcha. As velocidades finais que eu alcancei variaram e dependiam da distância que eu tinha até encontrar outro carro mais lento na esquerda. Na retomada mais longa cheguei a 195km/h.

O resultado foi que o A3 não conseguia se aproximar, em quase todas as retomadas eu abri uma boa distância dele. Não chego a "sumir", mas via o carro dele gradualmente diminuindo no retrovisor. E distância aumentava conforme a velocidade, em nenhum momento ele ameaçou me "buscar", o que talvez aconteceria se fosse um carro de menor torque e potência maior em alta. Exceto uma retomada que por alguma razão ele saiu melhor do que eu, aí ele chegou bem perto no início, foi até um pouco pra direita pra me ultrapassar, mas parece que não tinha potência suficiente e logo consegui recuperar um pouco da distância perdida.

Eu sabia que qualquer erro meu custaria muito caro, uma troca de marcha mal feita e ele poderia me passar. Considerando que um câmbio AT não erra, e principalmente se for um DSG além disso é muito rápido nas trocas. Por isso fazia minhas trocas do jeito mais rápido possível. Quando a rotação chegava próxima da faixa vermelha já estava com a mão na alavanca pra na hora da troca só dar um "chute" bem rápido na embreagem até o final enquanto movimentava a alavanca.

Por esse resultado, pra mim é certeza que o A3 era 1.4. A questão é que pode ser a versão de 122cv com DSG6 ou a de 150cv com Tiptronic7. Tenho a hipótese de que nessa situação de alta velocidade, que fazemos poucas trocas de marchas, os 30cv a mais compensariam a falta do DSG. A versão de 150cv andaria mais que o de 122cv e ficaria mais próxima do Golf ou até passaria.

E aí Bruno, beleza?

Interessante o comparativo, e realmente deixa dúvidas sobre qual A3 estava nesse páreo.. certo que não era o 2.0, porque aí eu acho que o Golf 1.4 levaria um espanco nas condições que tu relatou; e nem mesmo o 1.8 porque aí é mais potência com caixa DSG, com a qual não há desperdício de potência nas reduções (na verdade as acelerações interinas das reduções do DSG são melhores do que a grande maioria dos motoristas conseguiria fazer num câmbio manual). Ficamos entre o 1.4 de 122 cv e caixa DSG, e o 1.4 de 150 cv e câmbio AT convencional... Enquanto um perde na potência (122 cv), o outro perde na eficiência do câmbio (150 cv). E em teoria o teu Golf com 140 cv e caixa manual tem bola pra levar os dois.. mas se fosse apostar, diria que era a versão brazuca de 150 cv e câmbio ATzão.

Pergunta, como é que era de curva nesse trajeto que vocês "duelaram" ?

Grande abraço!

Edit: Ah, um edit só pra esclarecer, o A3 1.4 de 122 cv não é equipado com a DSG6, e sim, com a DSG7 de embreagens mono-disco a seco. 

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1 hora atrás, CaUtz disse:

E aí Bruno, beleza?

Interessante o comparativo, e realmente deixa dúvidas sobre qual A3 estava nesse páreo.. certo que não era o 2.0, porque aí eu acho que o Golf 1.4 levaria um espanco nas condições que tu relatou; e nem mesmo o 1.8 porque aí é mais potência com caixa DSG, com a qual não há desperdício de potência nas reduções (na verdade as acelerações interinas das reduções do DSG são melhores do que a grande maioria dos motoristas conseguiria fazer num câmbio manual). Ficamos entre o 1.4 de 122 cv e caixa DSG, e o 1.4 de 150 cv e câmbio AT convencional... Enquanto um perde na potência (122 cv), o outro perde na eficiência do câmbio (150 cv). E em teoria o teu Golf com 140 cv e caixa manual tem bola pra levar os dois.. mas se fosse apostar, diria que era a versão brazuca de 150 cv e câmbio ATzão.

Pergunta, como é que era de curva nesse trajeto que vocês "duelaram" ?

Grande abraço!

Edit: Ah, um edit só pra esclarecer, o A3 1.4 de 122 cv não é equipado com a DSG6, e sim, com a DSG7 de embreagens mono-disco a seco. 

Brothers! 

Eu acho que era um Audi de 122CV!

Pq ele sempre abria mas retomadas! 

AT convencional perde mais na arrancada. Em retomada a perda é menor. 

Conversor de torque apanha mais na 1a e 2a marcha. Principalmente na 1a.

Nas restante o esforço pra ele é menor. 

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2 horas atrás, CaUtz disse:

E aí Bruno, beleza?

Interessante o comparativo, e realmente deixa dúvidas sobre qual A3 estava nesse páreo.. certo que não era o 2.0, porque aí eu acho que o Golf 1.4 levaria um espanco nas condições que tu relatou; e nem mesmo o 1.8 porque aí é mais potência com caixa DSG, com a qual não há desperdício de potência nas reduções (na verdade as acelerações interinas das reduções do DSG são melhores do que a grande maioria dos motoristas conseguiria fazer num câmbio manual). Ficamos entre o 1.4 de 122 cv e caixa DSG, e o 1.4 de 150 cv e câmbio AT convencional... Enquanto um perde na potência (122 cv), o outro perde na eficiência do câmbio (150 cv). E em teoria o teu Golf com 140 cv e caixa manual tem bola pra levar os dois.. mas se fosse apostar, diria que era a versão brazuca de 150 cv e câmbio ATzão.

Pergunta, como é que era de curva nesse trajeto que vocês "duelaram" ?

Grande abraço!

Edit: Ah, um edit só pra esclarecer, o A3 1.4 de 122 cv não é equipado com a DSG6, e sim, com a DSG7 de embreagens mono-disco a seco. 

Fala CaUtz, tudo bem? Concordo que é impossível andar na frente do 1.8 e do 2.0, ficamos com os 1.4 mesmo.

Nesse trajeto tem algumas curvas, todas de raio bem longo. São curvas de alta que podemos fazer com o pé embaixo tranquilamente. As retomadas aconteceram por causa do trânsito, quando aparecia alguém mais lento na esquerda. O interessante é que todas elas começaram por volta de 100km/h e esticávamos até onde o espaço permitia. O legal disso é que uma amostra maior da situação vale muito mais do que só uma arrancada, onde a chance de um erro aleatório levar a uma conclusão errada é grande.

Acelerei tudo até 6000rpm usando 3ª, 4ª e acho que usei até a 5ª na retomada mais longa, mas aí claro que não dei 6000rpm nela haha. Quando precisava frear por causa do trânsito, já reduzia para manter o motor em potência máxima. Seria muita tolice esperar o cara sair da frente pra em seguida reduzir e pisar. Com certeza seria mais lento que o kickdown do DSG ou até do AT6. Por outro lado, eu imagino que mesmo no DSG/AT o mais rápido é colocar na marcha certa manualmente antes, do que usar o kickdown quando a pista estiver livre.

Outro ponto é que pelos gráficos de potência e torque, o 1.4 de 122cv tem uma queda brusca de torque após uma rotação que não lembro exatamente. É um motor que "morre" em alta rotação de maneira bem mais nítida que no 1.4 de 140 ou 150cv. Aí no final das contas isso pode prejudicar mais do que o AT6 combinado com o motor mais forte.

PS: Valeu pela correção sobre o DSG do A3! Já coloquei uma observação no post original.

 

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1 hora atrás, Jorge Jox disse:

Brothers! 

Eu acho que era um Audi de 122CV!

Pq ele sempre abria mas retomadas! 

AT convencional perde mais na arrancada. Em retomada a perda é menor. 

Conversor de torque apanha mais na 1a e 2a marcha. Principalmente na 1a.

Nas restante o esforço pra ele é menor. 

Jorge, o que me faz pensar é se a perda na transmissão do AT6 combinado com o motor de 150cv é grande o suficiente para a versão de 122cv andar igual ou melhor. Se for pra dar um chute diria que não, porque 28cv de diferença é muita coisa.

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8 horas atrás, Brunomri disse:

Jorge, o que me faz pensar é se a perda na transmissão do AT6 combinado com o motor de 150cv é grande o suficiente para a versão de 122cv andar igual ou melhor. Se for pra dar um chute diria que não, porque 28cv de diferença é muita coisa.

Brunomri, tbm diria que não!

Acho que At de 150CV é mais forte que DSG de 122CV, pois são 23% a mais de potência!

Se não me engano, esse motor de 122CV tem somente 20kgfm de torquie, que influenciaria muito tbm!

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14 horas atrás, Brunomri disse:

Fala CaUtz, tudo bem? Concordo que é impossível andar na frente do 1.8 e do 2.0, ficamos com os 1.4 mesmo.

Nesse trajeto tem algumas curvas, todas de raio bem longo. São curvas de alta que podemos fazer com o pé embaixo tranquilamente. As retomadas aconteceram por causa do trânsito, quando aparecia alguém mais lento na esquerda. O interessante é que todas elas começaram por volta de 100km/h e esticávamos até onde o espaço permitia. O legal disso é que uma amostra maior da situação vale muito mais do que só uma arrancada, onde a chance de um erro aleatório levar a uma conclusão errada é grande.

Acelerei tudo até 6000rpm usando 3ª, 4ª e acho que usei até a 5ª na retomada mais longa, mas aí claro que não dei 6000rpm nela haha. Quando precisava frear por causa do trânsito, já reduzia para manter o motor em potência máxima. Seria muita tolice esperar o cara sair da frente pra em seguida reduzir e pisar. Com certeza seria mais lento que o kickdown do DSG ou até do AT6. Por outro lado, eu imagino que mesmo no DSG/AT o mais rápido é colocar na marcha certa manualmente antes, do que usar o kickdown quando a pista estiver livre.

Outro ponto é que pelos gráficos de potência e torque, o 1.4 de 122cv tem uma queda brusca de torque após uma rotação que não lembro exatamente. É um motor que "morre" em alta rotação de maneira bem mais nítida que no 1.4 de 140 ou 150cv. Aí no final das contas isso pode prejudicar mais do que o AT6 combinado com o motor mais forte.

PS: Valeu pela correção sobre o DSG do A3! Já coloquei uma observação no post original.

 

Com certeza mante o motor cheio, mesmo antes de reiniciar a aceleração forte, é uma providência necessária, e dos 3 carros que estamos falando (teu Golf de 140 cv MT, A3 122cv DSG e A3 150 cv AT), o que mais necessita dessa providência é, sem dúvida o AT, pois se este deixar o giro cair pra chamar uma redução, seja ela manual ou no kick down, vai haver o deslizamento do conversor de torque (ele está ali pra isso),  o que significa um desperdício de potência gerada pelo motor, num momento crucial do "pega pra capar"... e nesse momento faz muita diferença. Já os câmbios com embreagem se saem bem melhor nesse aspecto.

Por isso, e diante das largas vantagens nas reacelerações que tu relatou, eu imagino que poderia ser um "piloto" sem o conhecimento necessário, que acha que aquela subida brusca de giro na redução feita no momento de retomar a aceleração seja o melhor que o carro pode dar naquele momento. E como tu fez o correto com o teu câmbio manual, ao manter o motor cheio, veio a larga vantagem que tu teve. Se fosse o A3 com câmbio DSG, a eficiência do câmbio é outra nessa situação, e ele só iria perder o fôlego pela menor potência lá pra depois de 160-170 km/h, e não logo de largada como tu citou. Bem, essa é a minha teoria, e o que eu acho.. isso não quer dizer que seja fato, e considero a opinião dos demais colegas.

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14 horas atrás, Brunomri disse:

Quando precisava frear por causa do trânsito, já reduzia para manter o motor em potência máxima. Seria muita tolice esperar o cara sair da frente pra em seguida reduzir e pisar. Com certeza seria mais lento que o kickdown do DSG ou até do AT6.

Bruno, nessa condição de redução com giro mais baixo, eu acredito muito que a redução no câmbio manual é mais eficiente do que no câmbio AT. Ou seja, perderia em desempenho para o DSG, mas não para o AT6.

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Em 14/10/2016 at 0:45 PM, CaUtz disse:

Com certeza mante o motor cheio, mesmo antes de reiniciar a aceleração forte, é uma providência necessária, e dos 3 carros que estamos falando (teu Golf de 140 cv MT, A3 122cv DSG e A3 150 cv AT), o que mais necessita dessa providência é, sem dúvida o AT, pois se este deixar o giro cair pra chamar uma redução, seja ela manual ou no kick down, vai haver o deslizamento do conversor de torque (ele está ali pra isso),  o que significa um desperdício de potência gerada pelo motor, num momento crucial do "pega pra capar"... e nesse momento faz muita diferença. Já os câmbios com embreagem se saem bem melhor nesse aspecto.

Por isso, e diante das largas vantagens nas reacelerações que tu relatou, eu imagino que poderia ser um "piloto" sem o conhecimento necessário, que acha que aquela subida brusca de giro na redução feita no momento de retomar a aceleração seja o melhor que o carro pode dar naquele momento. E como tu fez o correto com o teu câmbio manual, ao manter o motor cheio, veio a larga vantagem que tu teve. Se fosse o A3 com câmbio DSG, a eficiência do câmbio é outra nessa situação, e ele só iria perder o fôlego pela menor potência lá pra depois de 160-170 km/h, e não logo de largada como tu citou. Bem, essa é a minha teoria, e o que eu acho.. isso não quer dizer que seja fato, e considero a opinião dos demais colegas.

Uma pena que nós não temos como saber o jeito que o motorista do A3 estava usando o câmbio. Se foi um DSG, as decisões do motorista tem uma importância menor do que no AT6, pela rapidez maior nas trocas e menor perda na transmissão.

Outra coisa interessante, é que mesmo quando eu trocava de marcha, conseguia manter a distância. Pensando no DSG, o que eu esperava era ele se aproximar um pouco no momento da minha troca. Pelo menos no começo da arrancada, perto dos 100km/h até a troca de 3ª pra 4ª, onde a versão de 122cv ainda tivesse uma boa aceleração. Aí depois disso acho que a potência maior do Golf falaria mais alto mesmo perdendo um pouco nas trocas manuais.

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Em 15/10/2016 at 3:43 PM, Brunomri disse:

Uma pena que nós não temos como saber o jeito que o motorista do A3 estava usando o câmbio. Se foi um DSG, as decisões do motorista tem uma importância menor do que no AT6, pela rapidez maior nas trocas e menor perda na transmissão.

Outra coisa interessante, é que mesmo quando eu trocava de marcha, conseguia manter a distância. Pensando no DSG, o que eu esperava era ele se aproximar um pouco no momento da minha troca. Pelo menos no começo da arrancada, perto dos 100km/h até a troca de 3ª pra 4ª, onde a versão de 122cv ainda tivesse uma boa aceleração. Aí depois disso acho que a potência maior do Golf falaria mais alto mesmo perdendo um pouco nas trocas manuais.

É isso mesmo que eu pensei. Pra mim, era o A3 brazuca com dinotronic, e o piloto do A3 deixava o giro cair quando vocês pegavam trânsito.. isso explicaria a diferença nas retomadas.

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  • 2 weeks later...

Esse final de semana andei com uma Mercedes a200, eu estava com mais duas pessoas, minha cachorra e porta malas cheio, o cara não cheguei a ver, mas estava com no máximo um passageiro.
Na retomada eu só conseguia andar junto com câmbio no Sport, mesmo assim ele abria um pouco. Senti que em todo momento que pisávamos de 100km/h até uns 180 e abria até uns 3 carros, provavelmente por causa do meu peso a mais, mas deu pra perceber que anda muito parecido com o golf, até os tempos que vi pela internet corroboram pra isso, bem parecidos.


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17 horas atrás, sighup disse:

Esse final de semana andei com uma Mercedes a200, eu estava com mais duas pessoas, minha cachorra e porta malas cheio, o cara não cheguei a ver, mas estava com no máximo um passageiro.
Na retomada eu só conseguia andar junto com câmbio no Sport, mesmo assim ele abria um pouco. Senti que em todo momento que pisávamos de 100km/h até uns 180 e abria até uns 3 carros, provavelmente por causa do meu peso a mais, mas deu pra perceber que anda muito parecido com o golf, até os tempos que vi pela internet corroboram pra isso, bem parecidos.


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O A200 anda igualzinho ao Golf 1.4T com DSG. O que muda depende do peso e tocada...porém o desempenho é praticamente o mesmo. O A250 anda menos que o GTI, anda muito parecido com o A3 1.8T. O A45 AMG é sacanagem hahahahhaha

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Atualizando os relatos da semana:

1) Volvo V40 T3

Esta versão de entrada do V40 tem motor 1.5 turbo de 152cv e 25,5kgfm a 1500rpm ligado a um câmbio automático de 6 marchas. Poderíamos esperar um desempenho parecido com o do Golf, se não fosse o fato desse Volvo pesar mais de 1500kg, prejudicando muito as relações peso/potência e peso/torque.

Depois dessa pequena introdução o ocorrido foi o seguinte: retomada de velocidade partindo de um radar 100km/h, em subida forte. Saí de 3ª com o V40 imediatamente atrás de mim, pé no porão até chegar ao topo da subida, fazendo a troca pra 4ª a 6000rpm. Atingi 170km/h no fim do trecho e o Volvo ficou realmente muito longe. Se o motorista pisou tudo, o desempenho foi bem fraco. Tomou um canudo mesmo, só com luneta pra me alcançar.

Antes dessa pisada final, ele vinha me acompanhando na rodovia e sempre retomava atrás de mim. Em todas as retomadas abri vantagem consistente.

2) Up TSI

Não é a primeira vez que encontro esse carro no meu caminho, mas dessa vez conseguimos andar forte durante um bom trecho e ter um resultado fidedigno. Sujeito abriu passagem para mim e veio atrás me acompanhando durante vários km de estrada. Havia certo trânsito então fizemos algumas retomadas.

Duas delas foram bem significativas. A primeira partiu de 115 km/h, inicialmente num trecho em aclive que logo se torna um declive. Quando a faixa liberou pisei tudo em 4ª, de início o Up conseguiu manter a distância. Logo, a distância começou a aumentar conforme a velocidade, até atingir cerca de 160km/h antes de precisar frear.

A segunda retomada foi exatamente no mesmo local que eu tinha comparado com o V40 no dia anterior, saindo do radar de 100km/h. Acelerando em 3ª marcha, nos primeiros segundos o Up acompanhou. Depois, abri com muita facilidade, atingindo 170km/h no topo da subida. Enfim, mais um canudo, o Up ficou muito atrás mesmo.

Depois que saímos da rodovia, ainda fizemos uma breve acelerada numa avenida após um radar de 60km/h. Saí em 3ª, era um declive seguido de uma curva para a direita em aclive. Também abri bastante nesse situação, mas o Up aliviou demais na curva, como era de se esperar.

Depois dessa, pra mim o único lugar onde o Up anda na frente do Golf é no Youtube. O ideal seria fazer mais algumas arrancada partindo de baixas velocidades, mas acredito que o Golf anda na frente também.

Como o Up é manual, a escolha das marchas influência muito no desempenho e eu não tenho como garantir que o outro motorista extraiu o máximo do motor.

Resumo:

Encontrei esses dois carros interessantes em dias consecutivos, então a memória fresca ajuda a comparar os dois entre si e com o Golf. Pelo resultado, acho que o Up anda mais do que V40 até as velocidades que nós alcançamos. Porém, é muito provável que o V40 tenha vantagem em altas velocidades por ter uma aerodinâmica bem melhor. No geral, as retomadas que nós fizemos mostram que o V40 tem certa dificuldade pra tirar toda sua massa da inércia, enquanto o Up responde de prontidão, sendo mais próximo do Golf nesse aspecto. Enfim, a impressão final é que o desempenho do Golf sobra em relação a estes outros dois carros.

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22 horas atrás, Brunomri disse:

Atualizando os relatos da semana:

1) Volvo V40 T3

Esta versão de entrada do V40 tem motor 1.5 turbo de 152cv e 25,5kgfm a 1500rpm ligado a um câmbio automático de 6 marchas. Poderíamos esperar um desempenho parecido com o do Golf, se não fosse o fato desse Volvo pesar mais de 1500kg, prejudicando muito as relações peso/potência e peso/torque.

Depois dessa pequena introdução o ocorrido foi o seguinte: retomada de velocidade partindo de um radar 100km/h, em subida forte. Saí de 3ª com o V40 imediatamente atrás de mim, pé no porão até chegar ao topo da subida, fazendo a troca pra 4ª a 6000rpm. Atingi 170km/h no fim do trecho e o Volvo ficou realmente muito longe. Se o motorista pisou tudo, o desempenho foi bem fraco. Tomou um canudo mesmo, só com luneta pra me alcançar.

Antes dessa pisada final, ele vinha me acompanhando na rodovia e sempre retomava atrás de mim. Em todas as retomadas abri vantagem consistente.

2) Up TSI

Não é a primeira vez que encontro esse carro no meu caminho, mas dessa vez conseguimos andar forte durante um bom trecho e ter um resultado fidedigno. Sujeito abriu passagem para mim e veio atrás me acompanhando durante vários km de estrada. Havia certo trânsito então fizemos algumas retomadas.

Duas delas foram bem significativas. A primeira partiu de 115 km/h, inicialmente num trecho em aclive que logo se torna um declive. Quando a faixa liberou pisei tudo em 4ª, de início o Up conseguiu manter a distância. Logo, a distância começou a aumentar conforme a velocidade, até atingir cerca de 160km/h antes de precisar frear.

A segunda retomada foi exatamente no mesmo local que eu tinha comparado com o V40 no dia anterior, saindo do radar de 100km/h. Acelerando em 3ª marcha, nos primeiros segundos o Up acompanhou. Depois, abri com muita facilidade, atingindo 170km/h no topo da subida. Enfim, mais um canudo, o Up ficou muito atrás mesmo.

Depois que saímos da rodovia, ainda fizemos uma breve acelerada numa avenida após um radar de 60km/h. Saí em 3ª, era um declive seguido de uma curva para a direita em aclive. Também abri bastante nesse situação, mas o Up aliviou demais na curva, como era de se esperar.

Depois dessa, pra mim o único lugar onde o Up anda na frente do Golf é no Youtube. O ideal seria fazer mais algumas arrancada partindo de baixas velocidades, mas acredito que o Golf anda na frente também.

Como o Up é manual, a escolha das marchas influência muito no desempenho e eu não tenho como garantir que o outro motorista extraiu o máximo do motor.

Resumo:

Encontrei esses dois carros interessantes em dias consecutivos, então a memória fresca ajuda a comparar os dois entre si e com o Golf. Pelo resultado, acho que o Up anda mais do que V40 até as velocidades que nós alcançamos. Porém, é muito provável que o V40 tenha vantagem em altas velocidades por ter uma aerodinâmica bem melhor. No geral, as retomadas que nós fizemos mostram que o V40 tem certa dificuldade pra tirar toda sua massa da inércia, enquanto o Up responde de prontidão, sendo mais próximo do Golf nesse aspecto. Enfim, a impressão final é que o desempenho do Golf sobra em relação a estes outros dois carros.

Brunomri, seu Golf é manual, certo? 

Então a escolha certa da marcha tbm recai sobre vc, correto? 

As vezes quando o carro é manual algumas pessoas em retomada não extraem o máximo do motor, seja por pena de ver a rotação recomeçar de bem alta ou preguiça mesmo,  pois já estavam de 3a e aí mantém a marcha, quando deveriam colar a 2a.

Repito, algumas pessoas.

Já os automáticos não tem essa "gafe". Pisou tudo, vai ter tudo que ele pode dar. 

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De volta na área.

Com o adesivo MSI na traseira ninguém dá a menor pelota para o carro, é legal, mas.... viajando de vez em quando aparecem uns carros (Fox MSI, Voyage 1.6, Grand Sienna, Strada....) nos quais os donos NÃO ADMITEM ficar atrás de um Golf MSI, pense numa loucura para tentar acompanhar e passa o Golf, as vezes é divertido, porém sem chance.... Desses o que me impressionou foi o Grand Sienna, deve ter quase a final do UP TSI.

 

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