Óleo Militec


GiovanniH

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Alguém aqui sabe ao menos qual é o princípio de funcionamento do Militec-1 e de outros "condicionadores de metais" semelhantes?

Pergunto isso porque eu tenho certeza de que qualquer um que teve aulas de Química no segundo grau e se deu ao trabalho de pesquisar o assunto na Internet vai fugir disso ou vai se arrepender amargamente por ter colocado um treco desses pra dentro do motor. Aliás, foi o que aconteceu comigo. Uma vez e nunca mais!

Abraço

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Aqui no clube já tem um vasto material....O pior cego é aquele que finge que não vê(lê). Basta uma rápida busca. Material esse até postado por ti.

Mas é aquela velha história....Fulano/beltrano/ciclano, disse que o amigo do meu cunhado, tio irmão do meu avô, que mora na casa amarela, disse que é bom!

Fora as enxurradas de vídeos na internet, que uns e outros lucram horrores com as vendas desse condicionador de metais. Esse papo de Militec - 1 nunca vai acabar, e igual erva daninha.

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Alguém aqui sabe ao menos qual é o princípio de funcionamento do Militec-1 e de outros "condicionadores de metais" semelhantes?

Pergunto isso porque eu tenho certeza de que qualquer um que teve aulas de Química no segundo grau e se deu ao trabalho de pesquisar o assunto na Internet vai fugir disso ou vai se arrepender amargamente por ter colocado um treco desses pra dentro do motor. Aliás, foi o que aconteceu comigo. Uma vez e nunca mais!

Abraço

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Olha, entendo um pouquinho de química (mais orgânica do que inorgânica) e pelo que me parece o princípio de funcionamento de um composto como esse é a polaridade.
Via de regra existem 3 tipos de substâncias: polares, apolares e anfipáticas. A primeira, geralmente cadeias carbonicas polimericas caracteriza-se pelo principio da eletronegatividade (capacidade de atrair elétrons) em função do tipo de ligação entre seus átomos. A segunda, ao contrário, não gera eletronegatividade (ou gera muito pouco). A terceira apresenta diferentes eletronegativididades a depender do sítio em sua extensão molecular, podendo ser polar e apolar numa mesma molécula.
O importancia disso é a reatividade, solubilidade e outras funções físico-quimicas.
Entretanto ligas metálicas presentes nas peças de um motor (aço, alumínio, ferro, etc.) Já estão estáveis e reagiriam pouco ou quase nada com compostos polares. Talvez o efeito esperado seja no sentido de reagir com o óleo do motor e melhorar suas características (mais notadamente a viscosidade, talvez a detergencia), mas vejo 3 efeitos que geram dúvidas quanto à eficacia:
1. Ao trocar o óleo, o Militec iria junto, por estar ligado covalentemente com o mesmo (pelo princípio da polaridade).
2. Por não saber a composição exata não sabemos como é decomposto e, pior, quão nocivo o produto de sua queima ou degradação pode ser para a saúde das pessoas ou mesmo para peças internas do motor (retentores, juntas, aneis ou outras borrachas).
3. Como essa substância se comporta em termos de reatividade na presença de oxigênio, CO, água ou outros gases provenientes da queima do combustível? Dependendo da composição pode gerar ácidos que no longo prazo vai causar algum dano mesmo nos metais do motor.

Assim sendo, acredito que não existe milagres: pode-se ganhar por um lado mas perde-se por outro. Acredito que se houvesse tanta vantagem assim pelo menos um fabricante o utilizaria como aditivo nos seus óleos. Não julgo quem acredita nos seus benefícios, mas o produto carece de testes mais transparentes para ser acreditado.

Alguém comentou que um dos argumentos do fabricante em não publicar estudos de eficácia é devido a proteção da patente; oras, se o detentor da patente não autoriza testes, como permite colocar à venda? Tem algo que não cheira bem aí.

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7 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

Olha, entendo um pouquinho de química (mais orgânica do que inorgânica) e pelo que me parece o princípio de funcionamento de um composto como esse é a polaridade.
Via de regra existem 3 tipos de substâncias: polares, apolares e anfipáticas. A primeira, geralmente cadeias carbonicas polimericas caracteriza-se pelo principio da eletronegatividade (capacidade de atrair elétrons) em função do tipo de ligação entre seus átomos. A segunda, ao contrário, não gera eletronegatividade (ou gera muito pouco). A terceira apresenta diferentes eletronegativididades a depender do sítio em sua extensão molecular, podendo ser polar e apolar numa mesma molécula.
O importancia disso é a reatividade, solubilidade e outras funções físico-quimicas.
Entretanto ligas metálicas presentes nas peças de um motor (aço, alumínio, ferro, etc.) Já estão estáveis e reagiriam pouco ou quase nada com compostos polares. Talvez o efeito esperado seja no sentido de reagir com o óleo do motor e melhorar suas características (mais notadamente a viscosidade, talvez a detergencia), mas vejo 3 efeitos que geram dúvidas quanto à eficacia:
1. Ao trocar o óleo, o Militec iria junto, por estar ligado covalentemente com o mesmo (pelo princípio da polaridade).
2. Por não saber a composição exata não sabemos como é decomposto e, pior, quão nocivo o produto de sua queima ou degradação pode ser para a saúde das pessoas ou mesmo para peças internas do motor (retentores, juntas, aneis ou outras borrachas).
3. Como essa substância se comporta em termos de reatividade na presença de oxigênio, CO, água ou outros gases provenientes da queima do combustível? Dependendo da composição pode gerar ácidos que no longo prazo vai causar algum dano mesmo nos metais do motor.

Assim sendo, acredito que não existe milagres: pode-se ganhar por um lado mas perde-se por outro. Acredito que se houvesse tanta vantagem assim pelo menos um fabricante o utilizaria como aditivo nos seus óleos. Não julgo quem acredita nos seus benefícios, mas o produto carece de testes mais transparentes para ser acreditado.

Alguém comentou que um dos argumentos do fabricante em não publicar estudos de eficácia é devido a proteção da patente; oras, se o detentor da patente não autoriza testes, como permite colocar à venda? Tem algo que não cheira bem aí.

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Esses condicionadores de metais são óleos sintéticos "aditivados" com compostos a base de cloro (o fabricante enche a boca e diz algo bonito e marketeiro, como "nanocloros"...).

Em linhas gerais o que acontece é o seguinte: superfícies metálicas, por mais polidas que sejam, sempre apresentarão alguma rugosidade (ou "porosidade") em sua superfície. O contato entre superfícies rugosas gera mais atrito do que entre superfícies lisas. O cloro contido nos condicionadores é um agente oxidante que, em contato com os metais no motor, reage formando um óxido relativamente duro, que se deposita na superfície destes metais. Esse óxido ocupa os espaços (ou poros) superficiais, deixando as superfícies metálicas mais lisas e, com isso, reduzindo o atrito entre elas. Isso é a explicação que os próprios fabricantes desses compostos dão para o seu funcionamento.

Portanto, eles de fato reduzem atritos, especialmente no início da operação, quando o filme lubrificante hidrodinamicamente estável ainda não se formou. No entanto, há um efeito colateral importante: essa reação do cloro com o metal forma um óxido que, na prática, será desgastado pelo atrito. A reação ocorrerá novamente e novo óxido será formado na superfície exposta, em um ciclo contínuo, até que todo o cloro tenha reagido. O problema é que esse ciclo remove metal da superfície. A camada deve ser bem fina, talvez nanômetros, mas é metal que é perdido, acelerando o desgaste dos componentes do motor. Talvez o dano demore para se manifestar e, na prática, um motor que poderia rodar 300.000 km antes de precisar de uma retífica pode requerer esse procedimento antes. Quem roda 50.000 km e vende o carro talvez não sinta diferença, mas pode virar uma bomba na mão de quem roda muito (como eu e outros confrades aqui do fórum) ou de um segundo proprietário.

Assim como o fabricante menciona "estudos e teses de doutorado que comprovam a eficiência", mas não serão divulgados por "proteção intelectual", há outros que indicam malefícios no longo prazo do uso destes condicionadores. Esses estudos (de universidades renomadas brasileiras, inclusive...) também não podem ser divulgados, por ameaça de processo dos fabricantes destes produtos.

Portanto, ficamos assim:

1) Os condicionadores agem sobre o metal e, de fato, reduzem o atrito entre as superfícies em movimento relativo

2) Os condicionadores podem acelerar o desgaste das partes metálicas. O ritmo pode ser lento, mas também é fato.

3) Motores são máquinas projetadas para uma vida útil muito longa, tendo o uso adequado dos lubrificantes especificados como premissa. Inventar moda misturando essas coisas no lubrificante traz benefícios questionáveis, às custas de um potencial aumento nos gastos com manutenção no longo prazo.

Por isso, no meu carro esse treco não entra mais.

Abraço!

P.S.: vou juntar este tópico com os outros que já existem sobre o militreco.

 

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16 minutos atrás, RicW disse:

Esses condicionadores de metais são óleos sintéticos "aditivados" com compostos a base de cloro (o fabricante enche a boca e diz algo bonito e marketeiro, como "nanocloros"...).

Em linhas gerais o que acontece é o seguinte: superfícies metálicas, por mais polidas que sejam, sempre apresentarão alguma rugosidade (ou "porosidade") em sua superfície. O contato entre superfícies rugosas gera mais atrito do que entre superfícies lisas. O cloro contido nos condicionadores é um agente oxidante que, em contato com os metais no motor, reage formando um óxido relativamente duro, que se deposita na superfície destes metais. Esse óxido ocupa os espaços (ou poros) superficiais, deixando as superfícies metálicas mais lisas e, com isso, reduzindo o atrito entre elas. Isso é a explicação que os próprios fabricantes desses compostos dão para o seu funcionamento.

Portanto, eles de fato reduzem atritos, especialmente no início da operação, quando o filme lubrificante hidrodinamicamente estável ainda não se formou. No entanto, há um efeito colateral importante: essa reação do cloro com o metal forma um óxido que, na prática, será desgastado pelo atrito. A reação ocorrerá novamente e novo óxido será formado na superfície exposta, em um ciclo contínuo, até que todo o cloro tenha reagido. O problema é que esse ciclo remove metal da superfície. A camada deve ser bem fina, talvez nanômetros, mas é metal que é perdido, acelerando o desgaste dos componentes do motor. Talvez o dano demore para se manifestar e, na prática, um motor que poderia rodar 300.000 km antes de precisar de uma retífica pode requerer esse procedimento antes. Quem roda 50.000 km e vende o carro talvez não sinta diferença, mas pode virar uma bomba na mão de quem roda muito (como eu e outros confrades aqui do fórum) ou de um segundo proprietário.

Assim como o fabricante menciona "estudos e teses de doutorado que comprovam a eficiência", mas não serão divulgados por "proteção intelectual", há outros que indicam malefícios no longo prazo do uso destes condicionadores. Esses estudos (de universidades renomadas brasileiras, inclusive...) também não podem ser divulgados, por ameaça de processo dos fabricantes destes produtos.

Portanto, ficamos assim:

1) Os condicionadores agem sobre o metal e, de fato, reduzem o atrito entre as superfícies em movimento relativo

2) Os condicionadores podem acelerar o desgaste das partes metálicas. O ritmo pode ser lento, mas também é fato.

3) Motores são máquinas projetadas para uma vida útil muito longa, tendo o uso adequado dos lubrificantes especificados como premissa. Inventar moda misturando essas coisas no lubrificante traz benefícios questionáveis, às custas de um potencial aumento nos gastos com manutenção no longo prazo.

Por isso, no meu carro esse treco não entra mais.

Abraço!

P.S.: vou juntar este tópico com os outros que já existem sobre o militreco.

 

Bom dia, 

então me corrija se  tiver errado:  é fato que o santo existe nesses aditivos, só não se sabe o tamanho e a duração do milagre ( se bem que pelo exposto tá mais parecendo uma venda de alma pro capeta):  nos motores preparados para uma alta performance  e cuja expectativa de vida é curta , diante do exposto, valeria a pena usar o Militec!  já para motores que se espera uma longa vida, caso da maioria dos carros de passeio, não seria!

Abs!

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Em 05/02/2016 at 3:00 PM, anghinoni1982 disse:

Então @RED883, cheguei a fazer um teste com o Koube Direct Clean.

Tirei meu carro 0km no dia 03/12/15 e no dia 05 fui para Aparecida. Como sou de Santo André, peguei o Rodoanel até a Rodovia Ayrton Senna e depois sempre reto, Carvalho Pinto (Rodoanel, setei o Cruise Control na Velocidade limite que era 100km/h e na Ayrton Senna e Carvalho Pinto, rodei 10km/h abaixo da máxima, sendo o limite de 120km/h ) e chegando no posto do posto do Frango Assado, perto da Rodovia dos Tamoios, meu carro marcava 18.1km/l Estava no meu carro, eu e minha esposa, pneus calibrados com 29psi (os 4). Sem ar condicionado pois a temperatura ambiente era de 19ºC (Sai bem cedo, 4 da manhã) e o carro no modo Eco.

No dia 24 de Janeiro de 2016, meu carro ja estava com 900km rodados e fui para IlhaBela.

Um dia antes, enchi o tanque no mesmo posto que coloco gasolina aditivada Shell e coloquei 1 lata de Direct Clean.

Segui as mesmas características acima. Mesma velocidade limite nas rodovias, mesmas pessoas dentro do carro (Devo ter engordado um pouco), mesma pressão nos pneus,  sem ar condicionado, temperatura ambiente era de 20ºC e o carro no modo Eco.

Chegando no mesmo posto, o PC de bordo marcava 18.4km/l

 

Considerando isso, creio que o Koube não faça diferença no consumo do carro, mas referente aos aditivos dele, não sei te informar. Sei que ele tem um cheiro bem forte de Thinner, mas nunca acendeu qualquer luz no meu carro.

 

Nos videos do ADG, vi alguns Corolla com problema de bico, era ele colocar 2 latas no tanque, que logo o carro ficava bom...

 

Vai entender...

Bom dia!

de quanto em quanto tempo vc adiciona no tanque de combustível o direct clean? E como adiciona? Com o tanque entrando na reserva e logo completa o tanque?

outra dúvida referente ao militec. O ideal não é adicionar ao substituir o óleo? Ou posso adicionar a qualquer momento?

meo golf e o tsi 14/14, está com 33.800 km. 

 

Abraco 

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Bom, ai vai de cada um. Tem muitos aqui que puseram, não é não [mention=5719]RodrigoSP2[/mention]?
Quemm pôs tira o pé do chão..... Dá um grito ae!!! Vai! Vai! Vai! Eita Quarta Feira de Cinzas.....Só ressaca!
Eu coloquei com 8 mil km e com 9.5 mil trocaram o óleo. Foram 70 reais que viraram literalmente sabão (ou graxa, vai saber o destino do óleo).
Atualmente (após a segunda troca) acredito que não haja mais vestígio do produto no motor do meu carro.

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Esses condicionadores de metais são óleos sintéticos "aditivados" com compostos a base de cloro (o fabricante enche a boca e diz algo bonito e marketeiro, como "nanocloros"...). Em linhas gerais o que acontece é o seguinte: superfícies metálicas, por mais polidas que sejam, sempre apresentarão alguma rugosidade (ou "porosidade") em sua superfície. O contato entre superfícies rugosas gera mais atrito do que entre superfícies lisas. O cloro contido nos condicionadores é um agente oxidante que, em contato com os metais no motor, reage formando um óxido relativamente duro, que se deposita na superfície destes metais. Esse óxido ocupa os espaços (ou poros) superficiais, deixando as superfícies metálicas mais lisas e, com isso, reduzindo o atrito entre elas. Isso é a explicação que os próprios fabricantes desses compostos dão para o seu funcionamento. Portanto, eles de fato reduzem atritos, especialmente no início da operação, quando o filme lubrificante hidrodinamicamente estável ainda não se formou. No entanto, há um efeito colateral importante: essa reação do cloro com o metal forma um óxido que, na prática, será desgastado pelo atrito. A reação ocorrerá novamente e novo óxido será formado na superfície exposta, em um ciclo contínuo, até que todo o cloro tenha reagido. O problema é que esse ciclo remove metal da superfície. A camada deve ser bem fina, talvez nanômetros, mas é metal que é perdido, acelerando o desgaste dos componentes do motor. Talvez o dano demore para se manifestar e, na prática, um motor que poderia rodar 300.000 km antes de precisar de uma retífica pode requerer esse procedimento antes. Quem roda 50.000 km e vende o carro talvez não sinta diferença, mas pode virar uma bomba na mão de quem roda muito (como eu e outros confrades aqui do fórum) ou de um segundo proprietário.

Assim como o fabricante menciona "estudos e teses de doutorado que comprovam a eficiência", mas não serão divulgados por "proteção intelectual", há outros que indicam malefícios no longo prazo do uso destes condicionadores. Esses estudos (de universidades renomadas brasileiras, inclusive...) também não podem ser divulgados, por ameaça de processo dos fabricantes destes produtos.

Portanto, ficamos assim:

1) Os condicionadores agem sobre o metal e, de fato, reduzem o atrito entre as superfícies em movimento relativo

2) Os condicionadores podem acelerar o desgaste das partes metálicas. O ritmo pode ser lento, mas também é fato.

3) Motores são máquinas projetadas para uma vida útil muito longa, tendo o uso adequado dos lubrificantes especificados como premissa. Inventar moda misturando essas coisas no lubrificante traz benefícios questionáveis, às custas de um potencial aumento nos gastos com manutenção no longo prazo.

Por isso, no meu carro esse treco não entra mais.

Abraço!

P.S.: vou juntar este tópico com os outros que já existem sobre o militreco.

 

 

 

Se tem Cloro na composição então é moderadamente reativo (ver tabela abaixo de reatividade de não-metais). E quimicamente não existe (pelo menos desconheço) isso de "nano cloro"; cloro é elemento químico elementar. Por ser reativo e ter forte afinidade com hidrogênio forma ácido clorídrico (HCl) que entre outras coisas é corrosivo em condições normais de temperatura e pressão. No mínimo um ácido cloroso HClO2, um pouco mais "de boas" na corrosividade, kkkk. Me parece que o bissulfeto de molibdênio (o famoso Molykote) pelo menos quimicamente é inerte em reatividade. Mas pelo que me consta ele possui grafite em sua composição, o que temo ser um tanto quanto perigoso para o motor pela maior propensão em formar borra ou provocar microfissuras (lembrando que grafite = cadeia longa de carbonos = sob temperatura e pressão elevadas = diamante = maior dureza conhecida)

Obviamente que isso é uma extrapolação muito exagerada, já que dentro de um motor não atingiria temperatura e pressão suficientes para formar um diamante. Mas pelo menos um grafenozinho deve formar.

 

Talvez um uso mais racional para esses compostos seria em motores mais usados, acima dos 200 mil km, onde as folgas já estão mais evidentes. Justamente para tentar conter o desgaste entre as peças móveis e tentar dar uma sobrevida antes da primeira retífica.

53c2c2008dde154139908d33a6fabe26.jpg

 

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58 minutos atrás, Sobrinho disse:

Bom, ai vai de cada um. Tem muitos aqui que puseram, não é não @RodrigoSP2?

Quemm pôs tira o pé do chão..... Dá um grito ae!!! Vai! Vai! Vai! Eita Quarta Feira de Cinzas.....Só ressaca!

Vixe, nem vou comentar muito isso... :lol::lol:

Mas sei que você coloca nas suas maquinas de sorvete gourmet...

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1 hora atrás, Matheus puga disse:

Bom dia!

de quanto em quanto tempo vc adiciona no tanque de combustível o direct clean? E como adiciona? Com o tanque entrando na reserva e logo completa o tanque?

outra dúvida referente ao militec. O ideal não é adicionar ao substituir o óleo? Ou posso adicionar a qualquer momento?

meo golf e o tsi 14/14, está com 33.800 km. 

 

Abraco 

Olha, eu comprei uma vez que estava em promoção, foram 4 latas.

Coloquei a cada 2 tanques de mijolina, quando eu ia pro posto, já colocava uma lata e abastecia.

Se funciona, não sei, mas fazem alguns meses que não comprei mais.

Acho que por enquanto é um dinheiro jogado fora...

Abraços.

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1 hora atrás, anghinoni1982 disse:

Vixe, nem vou comentar muito isso... :lol::lol:

Mas sei que você coloca nas suas maquinas de sorvete gourmet...

Creio que não seja preciso não, esses compressores já duram horrores. Em mais de duas décadas extraindo sorvetes, NUNCA um compressor de máquinas produtoras de sorvete foi além túmulo. Compressor de freezer, sim!. Vira e mexe póka um.

Esses compressores(das máquinas) são compressores herméticos(lacrados/blindados. Os daqui são verticais....(Estilo o capacete do nosso Xerife aqui no clube. Só que no caso dele ele bateu o maçarico para fazer a janelinha de poliuretano e pintou de vermelho, cores do PT). Para zicar um desses tem que tem muito azar, vida útil na casa dos dez anos. Já com o militroço, na casa do meio século.

 

Abraçaço.

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3 horas atrás, saulo coelho disse:

é fato que o santo existe nesses aditivos, só não se sabe o tamanho e a duração do milagre ( se bem que pelo exposto tá mais parecendo uma venda de alma pro capeta)

Pois é... fuçando o assunto, achei este interessante compilado de observações sobre o uso do Militec-1:

http://www.autospeed.com/cms/article.html?&title=Militec1-Metal-Conditioner&A=0818

3 horas atrás, saulo coelho disse:

nos motores preparados para uma alta performance  e cuja expectativa de vida é curta , diante do exposto, valeria a pena usar o Militec!

Não acredito. Alta performance significa manufatura refinada, com tolerâncias dimensionais muito pequenas e bem controladas. Um condicionador desses pode aumentar as folgas internas desses motores e piorar o desempenho, ao invés de melhorar. 

Acho que o uso mais adequado para essas coisas é em máquinas que operam em ambiente "hostil", sujeito à contaminação do lubrificante líquido e nos quais a lubrificação estanque não é prática. Por exemplo: máquinas portáteis ficariam pesadas e caras demais se um sistema de lubrificação estanque fosse incorporado. Armas de fogo portáteis são uma aplicação desse tipo.  Curiosamente, esses condicionadores surgiram nesse contexto, e é daí que vem o nome "Militec-1". Em outros casos, a lubrificação estanque, simplesmente, não é possível por razões construtivas ou operacionais das máquinas. Um exemplo deste tipo é a corrente de uma motosserra. Reza a lenda que o inventor do Militec-1 criou o composto inspirado nos problemas de lubrificação que encontrava no uso e manutenção de uma.

Abraço

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Não uso e tambem não acredito na mágica que promete... muito marketing. No tanque de gasolina além da mijolina uso só o AG2000 recomendado pela VW... claro, comprado no ML por 20 reais (fui ver o preço agora e essa merda dobrou de preço, tá 45 reais, mesmo assim melhor que os 200 que a css cobra) o tubo e não os 200 reais que a VW cobra dos desavisados na css.

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Com certeza nos óleos sintéticos atuais já usam esses aditivos e na proporção correta para evitar efeitos nocivos.

No óleo da Castrol até chamam este efeito de mili... quero dizer magnatec...

Qualquer aditivo milagroso que nem mesmo tem uma dosagem precisa recomendada, não passa nenhuma credibilidade.

Infelizmente no mercado sempre existem os oportunistas para quererem "vender" qualquer coisa para ganhar dinheiro a qualquer custo.

Gerador de hidrogênio, Chip economizador de combustível via OBD2, Regularizador de faísca, Economizador magnético, Aditivo para óleo, Aditivo para combustível, Turbilhonamento de fluxo de ar Superfluxo e etc... Tudo picaretagem para roubar nosso dinheiro.

 

https://www.flatout.com.br/especial-lubrificantes-parte-3-track-days-e-condicoes-extremas/

https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/teste-de-produto-economizador-eco-obd2/

https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/teste-de-produto-economizador-de-combustivel/

https://quatrorodas.abril.com.br/auto-servico/teste-de-produto-economizador-magnetico-powermag/

 

Não existe solução mágica, os engenheiros das montadoras, refinarias de combustíveis, fabricantes de óleos e etc... com certeza estão sempre pensando em melhorar a performance dos seus produtos.

Não existe milagre, podem existir até soluções melhores que as atuais, mas certamente não são viáveis economicamente para carros de passeios.

Existem muitas soluções desenvolvidas na F1 e outras categorias, mas até serem viáveis para os carros de passeios, demoram. Principalmente pq os carros de passeios precisam ter durabilidade e custos acessíveis.

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33 minutos atrás, Bereba disse:

No óleo da Castrol até chamam este efeito de mili... quero dizer magnatec...

Pegando um gancho aqui! O ADG abomina óleo Castrol. E aí? Tô cagando e andando!!! É o óleo recomendado pela montadora. Agora, se é ou não inferior a outras marcas, aí são outros 500. Já o PHD, Dr Carro, lambe os testículos da marca Castrol.

Agora, se o camarada tem que puxar sardinha para o braseiro dele, lenhando/sarrafiando um determinado óleo e endeusando outros, aí cada um tem livre arbítrio de interpretação. Também cabe a ele a ziquizira com as velas da marca bosch. E o interessante é que isso vai se "contagiando", até entre os criadores de material para o tubo. Dentre eles o Cabeça De Lua lá de Canoas. Ou seja, se não é do meu clubinho, vc é persona non grata.

Não desmereço o trabalho deles, mas muito das vezes entram em rabo de foguetes sem precisão. É o preço que pagam por  serem pessoas "formadoras de opiniões".

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24 minutos atrás, Sobrinho disse:

Pegando um gancho aqui! O ADG abomina óleo Castrol. E aí? Tô cagando e andando!!! É o óleo recomendado pela montadora. Agora, se é ou não inferior a outras marcas, aí são outros 500. Já o PHD, Dr Carro, lambe os testículos da marca Castrol.

Agora, se o camarada tem que puxar sardinha para o braseiro dele, lenhando/sarrafiando um determinado óleo e endeusando outros, aí cada um tem livre arbítrio de interpretação. Também cabe a ele a ziquizira com as velas da marca bosch. E o interessante é que isso vai se "contagiando", até entre os criadores de material para o tubo. Dentre eles o Cabeça De Lua lá de Canoas. Ou seja, se não é do meu clubinho, vc é persona non grata.

Não desmereço o trabalho deles, mas muito das vezes entram em rabo de foguetes sem precisão. É o preço que pagam por  serem pessoas "formadoras de opiniões".

 

18 minutos atrás, Valdecir disse:

Vai na dos tubers que estão ferrados, tudo é ruim, sabem mais que a Nasa, mais o q vendem, ai sim tudo é ótimo, blá, blá blá.

Eles recebem "jabá" para falar bem e qdo não recebem, falam mal.

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Alguém aqui sabia que o Roque(sim o do Silvio), havia abandonado suas amigas de auditório e tinha enveredado no ramo automotivo?

Esses vídeos são interessantes, já tinha visto uns tempos atrás. Ele cita muitas coisas legais, tem coisas que não são verdades absolutas. Mas de modo geral é muito interessante a forma e artifícios que ele usa para explanar de uma forma mais sucinta o tema.

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22 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Desculpem desviar o foco do debate, mas na última revisão (presumo) o concessionário utilizou óleo da marca Motul. Pelo menos é o que diz na etiqueta afixada no parabrisas.
Esta marca de óleo é homologado pela VW?


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Estando dentro da norma, pode sim!

O seu carro é flex, norma 505 ou 508, confere?

Já carros somente gasolina, norma 502!

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