Embreagem Golf 1.0 TSI


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Bom dia, amigos! É meu primeiro post aqui.
Comprei em Brasília em 28/2/18 um Golf 2017 1.0 TSI, com 9.300 km, revisado na véspera. Um carro em perfeitas condições. Estou com o DUT assinado e marquei a vistoria no Detran para dia 26/3. Desde então, o carro vem tendo um comportamento exemplar, maravilhoso. Um excelente carro.
Ontem à noite (16/3) o carro travou o câmbio (manual)! Chamei a  Assistência da Volkswagen, que rebocou o carro para a concessionária. O cara do reboque falou que é embreagem, que vão ter que trocar a embreagem. 
Acredito que a VW irá resolver a questão na garantia (espero!)
Minha dúvida é em relação à vistoria. Provavelmente não farão o reparo até o dia da vistoria, logo não poderei levar o carro ao Detran. O que fazer neste caso? Alguém já passou por esses problemas aqui? 
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2 horas atrás, Phsilva76 disse:
Bom dia, amigos! É meu primeiro post aqui.
Comprei em Brasília em 28/2/18 um Golf 2017 1.0 TSI, com 9.300 km, revisado na véspera. Um carro em perfeitas condições. Estou com o DUT assinado e marquei a vistoria no Detran para dia 26/3. Desde então, o carro vem tendo um comportamento exemplar, maravilhoso. Um excelente carro.
Ontem à noite (16/3) o carro travou o câmbio (manual)! Chamei a  Assistência da Volkswagen, que rebocou o carro para a concessionária. O cara do reboque falou que é embreagem, que vão ter que trocar a embreagem. 
Acredito que a VW irá resolver a questão na garantia (espero!)
Minha dúvida é em relação à vistoria. Provavelmente não farão o reparo até o dia da vistoria, logo não poderei levar o carro ao Detran. O que fazer neste caso? Alguém já passou por esses problemas aqui? 

Bom dia, 

como assim travou o cambio,  tem como precisar melhor o que ocorreu com seu cambio? ele deixou de funcionar por que estava deslizando?  ou deixou de funcionar por que não engatava marcha?  pergunto pois tá me parecendo algo simples, de facil e rápida solução, coisa de trambulador, atuador , tá muito novo pra ser embreagem propriamente  dita!

com relação a vistoria já passei por isso , não teve outro jeito, tive que pagar multa por atraso de transferencia, cujo prazo é de trinta dias corridos a contar da data do preenchimento do Recibo, ou seja da compra!

Abs

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Saulo, o carro estava andando normalmente, de repente, ao trocar de marcha, a 6ª não entrou, nem a 5ª, vi que não ia entrar nenhuma e parei no acostamento. Com o carro desligado, a alavanca de câmbio funciona normalmente. Quando ligo o carro ela não engata nenhuma marcha. O cara do guincho chegou, engatou a 1ª marcha com o carro desligado e ligou o carro que andou e subiu no guincho. Ele falou que era embreagem. Segunda-feira vão olhar o carro na concessionária, pois hoje os técnicos não trabalham.

Quanto ao Detran, descobri que aqui em Brasília, posso reagendar no site a data da vistoria, desde que o primeiro agendamento tenha sido feito dentro do prazo de 30 dias, conforme resposta no site do Detran, que descrevo abaixo:

Eu agendei a vistoria dentro do prazo dos 30 dias, mas só consegui dia disponível fora do prazo. Vou ser autuado por CRV vencido?

Não, desde que o agendamento e/ou o reagendamento seja realizado dentro do prazo dos 30 dias corridos do primeiro reconhecimento de firma no CRV. Lembrando que o pagamento do serviço não efetiva o agendamento. É necessário fazer o pagamento do serviço e retornar ao site para efetivamente agendar.

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Saulo, o carro estava andando normalmente, de repente, ao trocar de marcha, a 6ª não entrou, nem a 5ª, vi que não ia entrar nenhuma e parei no acostamento. Com o carro desligado, a alavanca de câmbio funciona normalmente. Quando ligo o carro ela não engata nenhuma marcha. O cara do guincho chegou, engatou a 1ª marcha com o carro desligado e ligou o carro que andou e subiu no guincho. Ele falou que era embreagem. Segunda-feira vão olhar o carro na concessionária, pois hoje os técnicos não trabalham.
Quanto ao Detran, descobri que aqui em Brasília, posso reagendar no site a data da vistoria, desde que o primeiro agendamento tenha sido feito dentro do prazo de 30 dias, conforme resposta no site do Detran, que descrevo abaixo:

Eu agendei a vistoria dentro do prazo dos 30 dias, mas só consegui dia disponível fora do prazo. Vou ser autuado por CRV vencido?

Não, desde que o agendamento e/ou o reagendamento seja realizado dentro do prazo dos 30 dias corridos do primeiro reconhecimento de firma no CRV. Lembrando que o pagamento do serviço não efetiva o agendamento. É necessário fazer o pagamento do serviço e retornar ao site para efetivamente agendar.

Pela descrição realmente é um sinal clássico de embreagem com problema, resta saber qual parte dela falhou. Acho pouco provável desgaste em tão baixa quilometragem.
De qualquer forma nos posicione quanto ao diagnóstico e o reparo prestado pela CSS. Se puder verifique quanto sai o valor, pois tenho um modelo igual e estou curioso pra saber o valor da troca da embreagem.
Boa sorte!

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A concessionária avaliou o carro hoje e disse que a embreagem queimou e que a garantia não cobre porque é mal uso. Achei muito estranha essa alegação, afinal o comportamento na direção sempre foi normal. Conheço o ex-dono e não faz sentido dizer que um carro com essa quilometragem queime a embreagem por mau uso. O uso do carro sempre foi normal. No dia anterior ao ocorrido de fato pegamos um engarrafamento numa subida, usamos o controle de embreagem e sentimos um cheiro de queimado. O orçamento ficou em R$ 3.850,00. Disseram que se eu quiser que abra o câmbio somente para eles avaliarem o disco de embreagem, eu devo pagar a mão-de-obra de R$ 790,00, mas que muito provavelmente a fábrica não considerará a peça defeituosa. 

Conversei com o ex-dono que se prontificou a dividir a despesa comigo, o que acho justo. Ele sugeriu levar o carro em uma oficina de confiança dele, mas eu tenho receio de perder a garantia do carro se eu fizer isso.

Enfim, amanhã decidirei se autorizo o serviço. Gostaria de ouvir comentários e, se alguém tiver alguma ideia sobre como lidar com isso, escreva aqui. Obrigado!

 

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A concessionária avaliou o carro hoje e disse que a embreagem queimou e que a garantia não cobre porque é mal uso. Achei muito estranha essa alegação, afinal o comportamento na direção sempre foi normal. Conheço o ex-dono e não faz sentido dizer que um carro com essa quilometragem queime a embreagem por mau uso. O uso do carro sempre foi normal. No dia anterior ao ocorrido de fato pegamos um engarrafamento numa subida, usamos o controle de embreagem e sentimos um cheiro de queimado. O orçamento ficou em R$ 3.850,00. Disseram que se eu quiser que abra o câmbio somente para eles avaliarem o disco de embreagem, eu devo pagar a mão-de-obra de R$ 790,00, mas que muito provavelmente a fábrica não considerará a peça defeituosa. 
Conversei com o ex-dono que se prontificou a dividir a despesa comigo, o que acho justo. Ele sugeriu levar o carro em uma oficina de confiança dele, mas eu tenho receio de perder a garantia do carro se eu fizer isso.
Enfim, amanhã decidirei se autorizo o serviço. Gostaria de ouvir comentários e, se alguém tiver alguma ideia sobre como lidar com isso, escreva aqui. Obrigado!
 
Recomendo registrar reclamação junto a VW. É inadmissível um carro sofrer desgaste de embreagem nesse nível com tão baixa quilometragem. Abrir reclamação no Reclame Aqui ajuda balizar a decisão deles, caso tenha a negativa também da fábrica.


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Minha pergunta agora é: Se eu não fizer esse serviço na concessionária eu perco a garantia do carro?
É um risco. E eu apostaria que fazer fora não compensa. O mais caro aí serão as peças, que você provavelmente não encontrará no comércio e vai ter que comprar na concessionária. Vai economizar menos do que imagina.

Abraço

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A concessionária avaliou o carro hoje e disse que a embreagem queimou e que a garantia não cobre porque é mal uso. Achei muito estranha essa alegação, afinal o comportamento na direção sempre foi normal. Conheço o ex-dono e não faz sentido dizer que um carro com essa quilometragem queime a embreagem por mau uso. O uso do carro sempre foi normal. No dia anterior ao ocorrido de fato pegamos um engarrafamento numa subida, usamos o controle de embreagem e sentimos um cheiro de queimado. O orçamento ficou em R$ 3.850,00. Disseram que se eu quiser que abra o câmbio somente para eles avaliarem o disco de embreagem, eu devo pagar a mão-de-obra de R$ 790,00, mas que muito provavelmente a fábrica não considerará a peça defeituosa. 
Conversei com o ex-dono que se prontificou a dividir a despesa comigo, o que acho justo. Ele sugeriu levar o carro em uma oficina de confiança dele, mas eu tenho receio de perder a garantia do carro se eu fizer isso.
Enfim, amanhã decidirei se autorizo o serviço. Gostaria de ouvir comentários e, se alguém tiver alguma ideia sobre como lidar com isso, escreva aqui. Obrigado!
 
Quando você diz "pegamos um engarrafamento na subida e usamos o controle de embreagem" significa que ficou segurando o carro na subida pela embreagem?

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Há uns meses atrás fui na casa da minha irmã e estacionei o carro de ré na garagem dela pra poder ter espaço pra minha mãe (que tem locomoção reduzida) poder descer. Acontece que a garagem da casa dela é bem inclinada (uns 15 graus). Quando terminei a manobra senti um cheiro muito forte e fedido, até achei que fosse o catalizador mas agora suspeito que era do disco de embreagem. Mas como foi uma situação isolada não me preocupei. Agora estou preocupado embora não tenha notado nenhum comportamento estranho da embreagem ou câmbio.

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Até o mais exímio motorista é capaz disso. Nessa situação(ou até mesmo à frente), quem nunca fritou embreagem que atire a primeira pedra.

4 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Há uns meses atrás fui na casa da minha irmã e estacionei o carro de ré na garagem dela pra poder ter espaço pra minha mãe (que tem locomoção reduzida) poder descer. Acontece que a garagem da casa dela é bem inclinada (uns 15 graus). Quando terminei a manobra senti um cheiro muito forte e fedido, até achei que fosse o catalizador mas agora suspeito que era do disco de embreagem. Mas como foi uma situação isolada não me preocupei. Agora estou preocupado embora não tenha notado nenhum comportamento estranho da embreagem ou câmbio.

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4 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Há uns meses atrás fui na casa da minha irmã e estacionei o carro de ré na garagem dela pra poder ter espaço pra minha mãe (que tem locomoção reduzida) poder descer. Acontece que a garagem da casa dela é bem inclinada (uns 15 graus). Quando terminei a manobra senti um cheiro muito forte e fedido, até achei que fosse o catalizador mas agora suspeito que era do disco de embreagem. Mas como foi uma situação isolada não me preocupei. Agora estou preocupado embora não tenha notado nenhum comportamento estranho da embreagem ou câmbio.

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Rodrigo, o consultor técnico falou que pode queimar, mas que depois ela pode esfriar e não danificar nada. Ou pode queimar e depois danificar. Enfim, ele deu a entender que o fato de a embreagem feder a queimado não significa que ela está estragada. Complicado isso! 

De qualquer forma, acho muito estranho que esses pequenos usos um pouco mais exigentes estraguem uma embreagem de um carro novo. Já tive muitos carros e nunca tive problemas com embreagem com o carro tão novo.

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Até o mais exímio motorista é capaz disso. Nessa situação(ou até mesmo à frente), quem nunca fritou embreagem que atire a primeira pedra.
 
Esse motor tem um macete (que inclusive já foi dito em algumas avaliações): dependendo da inclinação de uma rampa ao sair com o carro precisa subir bem a rotação na hora de desembrear, do contrário o carro morre. De ré, com ar ligado e com 4 pessoas dentro isso é ainda mais necessário. Acho que isso abrevia bem a vida da embreagem pelo visto. Melhor evitar.

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Sim, mas não o tempo todo. Quando os carros paravam, eu colocava em ponto morto e usava o freio.
Entendi.

Eu evito isso ao máximo com o DSG... normalmente deixo o carro à frente abrir uns bons metros para começar a me movimentar, para que o carro de fato embreie totalmente a marcha em movimento. Não ligo para eventuais buzinadas ou espertalhões que vão cortar e se enfiar na minha frente.

Acho que isso é uma boa prática para qualquer carro manual, e é ainda mais recomendável nesses turbos com pouco torque abaixo de 1500 rpm e embreagens banhadas em ouro e cravejadas de diamantes. Quando o seu carro têm duas delas, como é o meu caso então...

Abraço!

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Pessoal, o "problema" desse motor 1.4 TSI é o alto torque em baixa rotação... sim, há o lag, mas já ali nas 1300 rpm +/- o torque já vem com força, e despeja tudo nas 1500 rpm... e tudo são 25,5 kgmf, não é pouca coisa... É mais do que qualquer 2.0 16v, e mais até do que alguns motores maiores ainda. E, comparando com esses carros ainda, há a questão da rotação em que o torque máximo encontra-se disponível... no caso desses motores maiores 16v e aspirados, não fica abaixo de 3700 rpm. Se pegarmos como exemplo um Toyota Corolla, que é o mais "famoso" deles, são 20,3 kgmf a 4800 rpm, e ao comparar esses números com os do 1.4 TSI, podemos mensurar essa diferença de força, sobretudo nas rotações mais baixas.

Eu mencionei o 1.4, pois já tive um com câmbio manual, e já convivi com essa força disponível em RPM de manobras, mas o 1.0, que é o caso do tópico, também já é bem torcudo (20,4 kgmf), e esse torque também já aparece em rotações mais baixas.

Portanto, o que eu quero dizer é que, há que se atentar para esse aspecto. Uma acelerada que chegue aos 2500 rpm, com a embreagem em um terço de pedal, por exemplo, é um verdadeiro "soco" no disco de embreagem. Se o motorista está habituado a dirigir um carro como o Corolla, por exemplo, esse mesmo "pé" não vai ser muita coisa, e ele conseguirá a tração necessária para a realizar a manobra em aclive, seja de ré ou pra frente... Já com o Golf, vai estar sobrando força, e essa sobra vai estar sendo literalmente queimada pelo disco de embreagem.

É claro que o problema no Golf do colega pode ser defeito de fabricação em alguma peça, até porque uma ou duas queimadas dessas não destroem uma embreagem, mas é altamente recomendável que o dono de um carro com motor turbo de alto torque em baixa rotação, e com câmbio manual ainda, habitue-se a "controlar" a dosagem de aceleração que ele coloca nas manobras e nas arrancadas da imobilidade... seria bom até treinar isso, sobretudo se ele vem de um outro carro com características diferentes.

Eu me lembro bem quando comprei o meu Jetta 1.4 TSI manual, que teve mais de um na CSS que me alertou: "cara, vê bem como tu vai conduzir esse carro pra não f**** com a embreagem!!". Eles alertam pra isso, pois a pessoa pode estar vindo de um outro carro aspirado 16v, ou mesmo um AT... e se sair dando giro e demorando pra largar o pedal da esquerda, frita mesmo! E se tiver isso como hábito, a embreagem vai reduzir a sua vida útil, não tem jeito.

Abraço

 

 

 

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Pessoal, o "problema" desse motor 1.4 TSI é o alto torque em baixa rotação... sim, há o lag, mas já ali nas 1300 rpm +/- o torque já vem com força, e despeja tudo nas 1500 rpm... e tudo são 25,5 kgmf, não é pouca coisa... É mais do que qualquer 2.0 16v, e mais até do que alguns motores maiores ainda. E, comparando com esses carros ainda, há a questão da rotação em que o torque máximo encontra-se disponível... no caso desses motores maiores 16v e aspirados, não fica abaixo de 3700 rpm. Se pegarmos como exemplo um Toyota Corolla, que é o mais "famoso" deles, são 20,3 kgmf a 4800 rpm, e ao comparar esses números com os do 1.4 TSI, podemos mensurar essa diferença de força, sobretudo nas rotações mais baixas.
Eu mencionei o 1.4, pois já tive um com câmbio manual, e já convivi com essa força disponível em RPM de manobras, mas o 1.0, que é o caso do tópico, também já é bem torcudo (20,4 kgmf), e esse torque também já aparece em rotações mais baixas.
Portanto, o que eu quero dizer é que, há que se atentar para esse aspecto. Uma acelerada que chegue aos 2500 rpm, com a embreagem em um terço de pedal, por exemplo, é um verdadeiro "soco" no disco de embreagem. Se o motorista está habituado a dirigir um carro como o Corolla, por exemplo, esse mesmo "pé" não vai ser muita coisa, e ele conseguirá a tração necessária para a realizar a manobra em aclive, seja de ré ou pra frente... Já com o Golf, vai estar sobrando força, e essa sobra vai estar sendo literalmente queimada pelo disco de embreagem.
É claro que o problema no Golf do colega pode ser defeito de fabricação em alguma peça, até porque uma ou duas queimadas dessas não destroem uma embreagem, mas é altamente recomendável que o dono de um carro com motor turbo de alto torque em baixa rotação, e com câmbio manual ainda, habitue-se a "controlar" a dosagem de aceleração que ele coloca nas manobras e nas arrancadas da imobilidade... seria bom até treinar isso, sobretudo se ele vem de um outro carro com características diferentes.
Eu me lembro bem quando comprei o meu Jetta 1.4 TSI manual, que teve mais de um na CSS que me alertou: "cara, vê bem como tu vai conduzir esse carro pra não f**** com a embreagem!!". Eles alertam pra isso, pois a pessoa pode estar vindo de um outro carro aspirado 16v, ou mesmo um AT... e se sair dando giro e demorando pra largar o pedal da esquerda, frita mesmo! E se tiver isso como hábito, a embreagem vai reduzir a sua vida útil, não tem jeito.
Abraço
 
 
 
No motor 1.0 TSI o torque máximo (200 NM) é alcançado às 2000 rpm, mas a rotação em ponto morto é 1000 rpm (que é normal em motores tricilindricos pelo que apurei). Mas em rampas íngremes é difícil movimentar o carro abaixo de 1500 rpm sem deixá-lo morrer se o carro estiver carregado e/ou com o ar ligado. O motorista precisa ter bastante perícia pra acoplar a embreagem num intervalo de rotações tão baixo (menos de 500 rpm).

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Sou meio leigo nessas questões mas deixa eu ver se eu entendi.

A maneira correta de "operar" a embreagem é segurar o mínimo possível ela antes de acelerar ? Numa subida por exemplo seria "soltar" o pé esquerdo mais rápido que o normal para evitar "Fritá-la" ?

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O ideal é acoplar a embreagem totalmente o mais rápido possível desde que o motor não apanhe. E de preferência que seja de uma maneira rápida e suave, sem trancos.

Um hábito comum de fritadores de embreagem é andar com o pé esquerdo apoiado no pedal

Até hoje não andei em um TSI manual, somente no DSG, não sei se há muita queima de embreagem, mas nunca senti nenhum cheiro de queimado. Entretanto tem alguns macetes que utilizo para evitar, um delas é usar o modo S em subidas de shopping, mercado...  onde o carro tenta acoplar a segunda em baixa velocidade, então prefiro que ele segure a primeira por mais tempo.

Outra é fazer o mesmo que o Ricw, deixar o carro da frente se distanciar mais para evitar muitas arrancadas desnecessárias.

Estes dias fiz uma cagada, esqueci o freio de mão puxado e andei alguns poucos metros até o carro me alertar... ://// Fazer isto com frequência deve foder com a embreagem rapidinho.

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3 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

No motor 1.0 TSI o torque máximo (200 NM) é alcançado às 2000 rpm, mas a rotação em ponto morto é 1000 rpm (que é normal em motores tricilindricos pelo que apurei). Mas em rampas íngremes é difícil movimentar o carro abaixo de 1500 rpm sem deixá-lo morrer se o carro estiver carregado e/ou com o ar ligado. O motorista precisa ter bastante perícia pra acoplar a embreagem num intervalo de rotações tão baixo (menos de 500 rpm).

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Rodrigo, é claro que, quanto mais carga pra levar, mais força o motor terá que fazer, e como consequência, mais giro. Talvez nesse cenário que tu citou, será necessário mais giro mesmo... e dependendo de quão devagar o carro tenha que estar, em razão da circunstância da manobra, tu terá que trabalhar a embreagem mesmo pra conseguir esse giro maior.

Mas, via de regra, quanto menos giro conseguir aplicar, melhor, e quanto mais rapidamente soltar totalmente o pedal da embreagem, melhor ainda. Se for uma manobra em aclive acentuado, e em pouco espaço (com carros ou paredes em volta, por exemplo), vai ter que trabalhar na embreagem, não tem jeito, porque precisa de velocidade muito baixa, praticamente só girar roda.

Na garagem da minha casa tem uma rampa bem acentuada, e com o meu Jetta anterior, que era manual, eu subia essa rampa com giro muito baixo,  algo entre 1100 e 1200 rpm... o motor nem fazia barulho... e eu ia "buscando" o torque necessário pra subir na embreagem... mas com pouco giro.. funcionava bem.

Com esse mesmo Jetta, eu senti cheiro de disco queimado duas vezes. Uma vez foi em uma casa de festa, o local pra estacionar era uma rampa pra baixo que parecia um precipício... mas pra baixo foi tranquilo... na hora de ir embora, eu tive que subir de ré, e tinha um carro grudado na minha frente. Resumindo, apliquei mais giro do que necessário, com receio de que o carro descesse e tocasse no da frente, e não quis parar pra tentar recalibrar o peso do pé, pois queria "vencer" de uma vez aquela rampa que mais parecia uma parede. Em situações como esta o fedor de disco queimado é inevitável nesse carro.

No caso do 1.0 TSI, como o torque máximo é em 2000 RPM, eu imagino que tenha que dar mais giro mesmo, mas com certeza não precisa chegar perto de 2000 pra conseguir vencer uma subida mais acentuada em baixa velocidade... é torque de motor 2.0, e despeja tudo em 2000 rpm. Agora, se o cara, acostumado com outro carro, mete o pé até lá pelos 2500 rpm e fica segurando na embreagem, vai queimar disco, com certeza.

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Rodrigo, é claro que, quanto mais carga pra levar, mais força o motor terá que fazer, e como consequência, mais giro. Talvez nesse cenário que tu citou, será necessário mais giro mesmo... e dependendo de quão devagar o carro tenha que estar, em razão da circunstância da manobra, tu terá que trabalhar a embreagem mesmo pra conseguir esse giro maior.
Mas, via de regra, quanto menos giro conseguir aplicar, melhor, e quanto mais rapidamente soltar totalmente o pedal da embreagem, melhor ainda. Se for uma manobra em aclive acentuado, e em pouco espaço (com carros ou paredes em volta, por exemplo), vai ter que trabalhar na embreagem, não tem jeito, porque precisa de velocidade muito baixa, praticamente só girar roda.
Na garagem da minha casa tem uma rampa bem acentuada, e com o meu Jetta anterior, que era manual, eu subia essa rampa com giro muito baixo,  algo entre 1100 e 1200 rpm... o motor nem fazia barulho... e eu ia "buscando" o torque necessário pra subir na embreagem... mas com pouco giro.. funcionava bem.
Com esse mesmo Jetta, eu senti cheiro de disco queimado duas vezes. Uma vez foi em uma casa de festa, o local pra estacionar era uma rampa pra baixo que parecia um precipício... mas pra baixo foi tranquilo... na hora de ir embora, eu tive que subir de ré, e tinha um carro grudado na minha frente. Resumindo, apliquei mais giro do que necessário, com receio de que o carro descesse e tocasse no da frente, e não quis parar pra tentar recalibrar o peso do pé, pois queria "vencer" de uma vez aquela rampa que mais parecia uma parede. Em situações como esta o fedor de disco queimado é inevitável nesse carro.
No caso do 1.0 TSI, como o torque máximo é em 2000 RPM, eu imagino que tenha que dar mais giro mesmo, mas com certeza não precisa chegar perto de 2000 pra conseguir vencer uma subida mais acentuada em baixa velocidade... é torque de motor 2.0, e despeja tudo em 2000 rpm. Agora, se o cara, acostumado com outro carro, mete o pé até lá pelos 2500 rpm e fica segurando na embreagem, vai queimar disco, com certeza.
Pra subir de frente até que é tranquilo porque o Assistente de Partida em Rampas (que funciona muito bem, diga-se) é uma mão na roda - literalmente. Leva-se um tempo até que a gente acostuma a não subir muito giro por conta dessa diferença de rotação que expliquei acima, mas a gente se adapta.
O problema é fazer o mesmo tipo de manobra estando em ré (onde esse assistente não atua). É o tipo de procedimento a ser totalmente evitado, pois a baixa oferta de torque em pouca rotação aliada a situação de maior esforço (empurrar uma grande massa) acaba por prejudicar o conjunto mesmo.

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2 horas atrás, ntosto disse:

Sou meio leigo nessas questões mas deixa eu ver se eu entendi.

A maneira correta de "operar" a embreagem é segurar o mínimo possível ela antes de acelerar ? Numa subida por exemplo seria "soltar" o pé esquerdo mais rápido que o normal para evitar "Fritá-la" ?

Nesse exemplo que tu citou, não é bem isso... desse jeito, tirando o pé da embreagem bem rápido, pode acontecer duas coisas: com pouco giro, o carro pode apagar, e com muito giro, o carro vai destracionar e vai entrar controle de tração. E se for em pouco espaço, tu pode perder o controle e bater o carro em algo ao redor.

Não sei se consegui ser claro, mas o principal nesse caso é manter o giro baixo, abaixo do torque máximo, e usar a embreagem pra controlar o carro. Tu vai achar que o carro não vai conseguir subir, mas ele consegue, por causa do torque presente, pode crer.

Nas demais situações, como em arrancadas no sinal, é o que o meu conterrâneo @Desbravador falou... acoplar totalmente o mais rápido possível. Porque embreagem totalmente acoplada, ou seja, pé esquerdo totalmente fora do pedal, significa que não está havendo patinação do disco, e não interessa a velocidade que tu está. Se o disco patinar nessa situação, é porque já está com desgaste.

Abraço

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