Embreagem Golf 1.0 TSI


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10 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

O problema é fazer o mesmo tipo de manobra estando em ré (onde esse assistente não atua). É o tipo de procedimento a ser totalmente evitado, pois a baixa oferta de torque em pouca rotação aliada a situação de maior esforço (empurrar uma grande massa) acaba por prejudicar o conjunto mesmo.

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Mas, meu velho, o problema que a gente tá debatendo é justamente o contrário, não? É alto torque em baixa rotação. Nesse caso da manobra em ré, o que acontece é que o sujeito, não habituado com esses motores TSI, mete o pé direito, como o faria em outros carros, e aí o torque que vem "judia" da embreagem. Isso é que provoca desgaste prematuro do disco de embreagem, e também o cheiro de lona queimada.

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Mas, meu velho, o problema que a gente tá debatendo é justamente o contrário, não? É alto torque em baixa rotação. Nesse caso da manobra em ré, o que acontece é que o sujeito, não habituado com esses motores TSI, mete o pé direito, como o faria em outros carros, e aí o torque que vem "judia" da embreagem. Isso é que provoca desgaste prematuro do disco de embreagem, e também o cheiro de lona queimada.
Eu entendi seu ponto, meu caro. Tenta dirigir um Golf 1.0 TSI e fazer exatamente o procedimento que relatei e vc vai se deparar com a escolha de Sofia: se tentar sair soltando a embreagem devagar e dosando o acelerador pra não subir mais de 2000 rpm vai ver que ele não vai sair do lugar; se tentar fazer subindo a rotação para mais de 2000 rpm vai queimar embreagem. Felizmente não é o tipo de procedimento que alguém utiliza toda hora, mas vejo sim como uma má característica desse modelo e se realmente ocorreu a falha no carro do colega por conta disso eu acredito sim ser uma falha de projeto desta peça, afinal o mínimo que se espera de um conjunto de embreagem é suportar o torque máximo do motor (com uma boa margem de tolerância já que um motor turboalimentado apresenta variações entre o declarado e o entregue - via de regra pra mais).
Não estou totalmente seguro mas acho que já ouvi relatos de troca prematura de embreagem no up TSI. Vou pesquisar mais a respeito.

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2 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Eu entendi seu ponto, meu caro. Tenta dirigir um Golf 1.0 TSI e fazer exatamente o procedimento que relatei e vc vai se deparar com a escolha de Sofia: se tentar sair soltando a embreagem devagar e dosando o acelerador pra não subir mais de 2000 rpm vai ver que ele não vai sair do lugar; se tentar fazer subindo a rotação para mais de 2000 rpm vai queimar embreagem. Felizmente não é o tipo de procedimento que alguém utiliza toda hora, mas vejo sim como uma má característica desse modelo e se realmente ocorreu a falha no carro do colega por conta disso eu acredito sim ser uma falha de projeto desta peça, afinal o mínimo que se espera de um conjunto de embreagem é suportar o torque máximo do motor (com uma boa margem de tolerância já que um motor turboalimentado apresenta variações entre o declarado e o entregue - via de regra pra mais).
Não estou totalmente seguro mas acho que já ouvi relatos de troca prematura de embreagem no up TSI. Vou pesquisar mais a respeito.

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Já que o hill holder não atua quando é necessário subir um aclive em ré eu tenho uma sugestão.

Antes vou explicar uma peculiaridade que percebi. Nos modelos com DSG (tanto o 6 quanto o 7) acontece uma situação que já me assustou algumas vezes.

Imagine que vc precisa fazer uma manobra rapidamente, só que ao parar o veículo para engatar a marcha ré, o veículo está em um pequeno declive. 
Ou seja, se não estiver freado, o veículo vai andar para frente.
Então neste caso já levei alguns sustos, pois ao engatar o R no DSG o carro leva 1 ou 2 segundos até realmente acoplar a marcha, e já me peguei em situações em que o veículo começou a andar para frente e no susto eu afundei o pé no acelerador, só que quando a marcha engatava o carro saia muito forte de ré, as vezes quase causando outro acidente.

O segredo para o DSG é esperar um pouco, aí a marcha engata e vc pode sair de ré com o veículo praticamente sem retornar.

Só que antes de eu descobrir isto, às vezes com medo, eu utilizava o freio de mão manualmente como se fosse o hill holder.

Então.. há pouco tempo atrás eu estava andando de carro manual sem hill holder, e usava a todo instante o freio de mão na intenção de economizar embreagem e de não deixar o veículo voltar, seja para frente ou para trás.

Já tentou fazer isto em uma situação como esta? Acho que isto vai ajudar a vencer a inércia com menos necessidade de subir o giro. Se funcionava no DSG deve funcionar no manual também.

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Já que o hill holder não atua quando é necessário subir um aclive em ré eu tenho uma sugestão.
Antes vou explicar uma peculiaridade que percebi. Nos modelos com DSG (tanto o 6 quanto o 7) acontece uma situação que já me assustou algumas vezes.
Imagine que vc precisa fazer uma manobra rapidamente, só que ao parar o veículo para engatar a marcha ré, o veículo está em um pequeno declive. 
Ou seja, se não estiver freado, o veículo vai andar para frente.
Então neste caso já levei alguns sustos, pois ao engatar o R no DSG o carro leva 1 ou 2 segundos até realmente acoplar a marcha, e já me peguei em situações em que o veículo começou a andar para frente e no susto eu afundei o pé no acelerador, só que quando a marcha engatava o carro saia muito forte de ré, as vezes quase causando outro acidente.
O segredo para o DSG é esperar um pouco, aí a marcha engata e vc pode sair de ré com o veículo praticamente sem retornar.
Só que antes de eu descobrir isto, às vezes com medo, eu utilizava o freio de mão manualmente como se fosse o hill holder.
Então.. há pouco tempo atrás eu estava andando de carro manual sem hill holder, e usava a todo instante o freio de mão na intenção de economizar embreagem e de não deixar o veículo voltar, seja para frente ou para trás.
Já tentou fazer isto em uma situação como esta? Acho que isto vai ajudar a vencer a inércia com menos necessidade de subir o giro. Se funcionava no DSG deve funcionar no manual também.
Sim, exatamente. Acho ótimo que o freio de mão do meu Golf seja realmente de mão (e não de dedo, risos) pois em qualquer manobra de estacionamento que eu faça em rampa sempre recorro a ele. O Hill Holder está lá, mas esse tipo de manobra prefiro confiar na boa e velha alavanca mesmo.

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Freio de dedo foi boa hahah

Realmente esta é uma vantagem, mas acho que é a única também :)

Agora, esta necessidade de subir mais o giro pode ser porque a turbina só entra aos 2000 giros? Não sei se a turbina que entra neste giro, ou se é o torque máximo, ou os dois... Antes disto presumo que o desempenho seja o mesmo que um carro 1.0 aspirado, não é? Só que o Golf é pesado.
Fica aqui o meu chute.

Durante a condução é bem perceptível a entrada da turbina aos 2000 giros? Logo que peguei o meu antigo 1.4 TSI (meu primeiro carro turbo), lembro que eu sentia bastante a entrada da turbina, de repente passava dos 1500 giros e o carro virava um foguete.

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Pra subir de frente até que é tranquilo porque o Assistente de Partida em Rampas (que funciona muito bem, diga-se) é uma mão na roda - literalmente. Leva-se um tempo até que a gente acostuma a não subir muito giro por conta dessa diferença de rotação que expliquei acima, mas a gente se adapta.
O problema é fazer o mesmo tipo de manobra estando em ré (onde esse assistente não atua). É o tipo de procedimento a ser totalmente evitado, pois a baixa oferta de torque em pouca rotação aliada a situação de maior esforço (empurrar uma grande massa) acaba por prejudicar o conjunto mesmo.

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Não sei do manual, mas no DSG o assistente de partida em rampa funciona em ré sim. Se o carro estiver estacionado morro abaixo basta engatar a ré enquanto pisa no freio e soltar. O freio segura por um breve período, assim como no morro acima. Tive a oportunidade de constatar isso por estes dias.

Abraço

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2 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

Eu entendi seu ponto, meu caro. Tenta dirigir um Golf 1.0 TSI e fazer exatamente o procedimento que relatei e vc vai se deparar com a escolha de Sofia: se tentar sair soltando a embreagem devagar e dosando o acelerador pra não subir mais de 2000 rpm vai ver que ele não vai sair do lugar; se tentar fazer subindo a rotação para mais de 2000 rpm vai queimar embreagem. Felizmente não é o tipo de procedimento que alguém utiliza toda hora, mas vejo sim como uma má característica desse modelo e se realmente ocorreu a falha no carro do colega por conta disso eu acredito sim ser uma falha de projeto desta peça, afinal o mínimo que se espera de um conjunto de embreagem é suportar o torque máximo do motor (com uma boa margem de tolerância já que um motor turboalimentado apresenta variações entre o declarado e o entregue - via de regra pra mais).
Não estou totalmente seguro mas acho que já ouvi relatos de troca prematura de embreagem no up TSI. Vou pesquisar mais a respeito.

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Cara, ainda não tive a oportunidade de dirigir um 1.0 TSI... imaginava que, por ter concepção muito semelhante à do 1.4 TSI, teria comportamento parecido, ao menos nessas situações de manobras em baixa velocidade.

No 1.4 é possível obter torque para subir um aclive acentuado, em rotação pouco acima dos 1000 rpm. Fiz isso por bastante tempo. O carro sobe com o motor ronronando, numa típica situação em que outros carros que eu tive precisavam de bem mais giro pra subir. Mas precisa trabalhar bem a embreagem pra fazer isso.

Eu creio que a diferença deva estar na diferença de tamanho dos motores, e não na curva de torque, e nem no enchimento da turbina. A turbina eu acho que deve encher até mais rápido do que a do 1.4. Mas é só um chute...

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Autorizei o serviço na concessionária hoje. O ex-dono vai dividir o custo comigo. Achei justo.

O consultor desmontou o carro e me mandou essas fotos.

Segundo ele, vão mandar para a fábrica avaliar.

Essa peça chamada volante também está danificada e será incluída no orçamento, que já estava em R$ 3.850,00

 

WhatsApp Image 2018-03-21 at 16.46.53.jpeg

WhatsApp Image 2018-03-21 at 16.46.35.jpeg

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Freio de dedo foi boa hahah
Realmente esta é uma vantagem, mas acho que é a única também [emoji4]
Agora, esta necessidade de subir mais o giro pode ser porque a turbina só entra aos 2000 giros? Não sei se a turbina que entra neste giro, ou se é o torque máximo, ou os dois... Antes disto presumo que o desempenho seja o mesmo que um carro 1.0 aspirado, não é? Só que o Golf é pesado.
Fica aqui o meu chute.
Durante a condução é bem perceptível a entrada da turbina aos 2000 giros? Logo que peguei o meu antigo 1.4 TSI (meu primeiro carro turbo), lembro que eu sentia bastante a entrada da turbina, de repente passava dos 1500 giros e o carro virava um foguete.
Não, acho que a turbina enche um pouco antes. A 1500 rpm vc sente um pouco mais de torque (quase igual a 1.6) a partir de 2000 rpm é que a coisa fica boa (torque de 2.0), por isso expliquei que o range de 500 giros é muito pouco pra dosar o pé.
Pra compensar, andando pra frente, a primeira é bem curtinha, vc mal movimentou o carro já tem que mudar pra segunda. Mas pra sair de segunda o carro rateia um pouco se estiver com o AC ligado. Não sei se assim consigo descrever bem.

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Autorizei o serviço na concessionária hoje. O ex-dono vai dividir o custo comigo. Achei justo.
O consultor desmontou o carro e me mandou essas fotos.
Segundo ele, vão mandar para a fábrica avaliar.
Essa peça chamada volante também está danificada e será incluída no orçamento, que já estava em R$ 3.850,00
 
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Caraca! Não parece nem um pouco com desgaste de embreagem, muito pelo contrário, dá pra ver muito elemento de atrito ali. O problema é que eles praticamente descolaram do disco.
Conversa com um mecânico de confiança e mostra essas imagens. Tá com todo jeito de ser vício de produto (reforçado pela explicação de escalar para a fábrica).

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37 minutos atrás, RodrigoSP2 disse:

Caraca! Não parece nem um pouco com desgaste de embreagem, muito pelo contrário, dá pra ver muito elemento de atrito ali. O problema é que eles praticamente descolaram do disco.
Conversa com um mecânico de confiança e mostra essas imagens. Tá com todo jeito de ser vício de produto (reforçado pela explicação de escalar para a fábrica).

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O irmão do ex-dono é engenheiro mecânico e vai lá ver a peça.

Eles vão mandar as fotos para a fábrica também.

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11 horas atrás, Phsilva76 disse:

Autorizei o serviço na concessionária hoje. O ex-dono vai dividir o custo comigo. Achei justo.

O consultor desmontou o carro e me mandou essas fotos.

Segundo ele, vão mandar para a fábrica avaliar.

Essa peça chamada volante também está danificada e será incluída no orçamento, que já estava em R$ 3.850,00

 

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WhatsApp Image 2018-03-21 at 16.46.35.jpeg

Bom dia, 

Perguntaria pro consultor qual o problema do volante, aparentemente está bom! pela imagens não dá pra ver a marca mas a Luk , fabricante de embreagens, tem um video que ensina quais os defeitos e como detecta-los nesse volante.  Caso a fabrica não cubra a garantia requisite o mesmo, tá muito novo pra estar com problema, aliás o que está com problema é o disco , aparentemente o plato tambem esta bom!   obs: coloquei o link deste video apenas como exemplo, há inumeros videos explicando os mais variados defeitos!

Abs!

 

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1 hora atrás, Valdecir disse:

Defeito de fabricação no disco com certeza, pelo que dá para ver as molas do disco estão intactas e o volante bi-massa tambem está ok, então não foi tranco, defeito na pista de atrito, alguma coisa aconteceu na fabricação do disco, agora fiquei curioso para saber a marca do disco.

Bom dia, 

"Defeito de fabricação no disco com certeza, pelo que dá para ver as molas do disco estão intacta" Ooh Valdecir, esse disco não usa mola, é rígido, quem faz o amortecimento é o volante bi-massa que como disseste aparentemente está bom! tambem acho que o problema dessa embreagem é apenas o disco.

Abs!

PS até que enfim uma embreagem compativel com o nivel de desenvolvimento do golf mk7, a do 1.4 tsi é, guardado o dimensionamento,  a mesma do gol quadrado, mas tá ok pois a suspensão traseira do golf mk7 1.4 tsi nacional tambem é o mesma: eixo de torção!

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11 horas atrás, CaUtz disse:

Cara, ainda não tive a oportunidade de dirigir um 1.0 TSI... imaginava que, por ter concepção muito semelhante à do 1.4 TSI, teria comportamento parecido, ao menos nessas situações de manobras em baixa velocidade.

No 1.4 é possível obter torque para subir um aclive acentuado, em rotação pouco acima dos 1000 rpm. Fiz isso por bastante tempo. O carro sobe com o motor ronronando, numa típica situação em que outros carros que eu tive precisavam de bem mais giro pra subir. Mas precisa trabalhar bem a embreagem pra fazer isso.

Eu creio que a diferença deva estar na diferença de tamanho dos motores, e não na curva de torque, e nem no enchimento da turbina. A turbina eu acho que deve encher até mais rápido do que a do 1.4. Mas é só um chute...

 

11 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

Não, acho que a turbina enche um pouco antes. A 1500 rpm vc sente um pouco mais de torque (quase igual a 1.6) a partir de 2000 rpm é que a coisa fica boa (torque de 2.0), por isso expliquei que o range de 500 giros é muito pouco pra dosar o pé.
Pra compensar, andando pra frente, a primeira é bem curtinha, vc mal movimentou o carro já tem que mudar pra segunda. Mas pra sair de segunda o carro rateia um pouco se estiver com o AC ligado. Não sei se assim consigo descrever bem.

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Dando continuidade à série "Advanced Carteation Techniques", acho que a coisa tem sim muita relação com a curva de torque, que é função da capacidade da turbina de "encher" em baixa rotação. 

Explico: em um carro convencional, a curva de torque é menos íngreme no começo do que em um carro turbo, especialmente esses "downsized". Vejam, no exemplo abaixo, uma curva ilustrativa de um motor 2.0 aspirado:

G9IbkYy7.png

Percebam que entre 1000 e 1500 RPM o torque máximo aumenta uns 60 N*m (vai de 80 N*m para 140 N*m). No pedal, com a embreagem, o condutor deve gerenciar, portanto, cerca de 12 N*m a cada 100 RPM de variação.

Já no 1.4 TSI, a curva é a que segue:

kPuLhoBl.png
Entre 1000 e 1500 RPM, o torque máximo aumenta uns 120 N*m. Ou seja: o condutor tem que "pilotar", na embreagem, coisa de 24 N*m para cada 100 RPM de variação. Isso é 2x mais do que no aspirado, e portanto se você não tiver um controle bem refinado dessa rotação, usando com muita precisão a embreagem e o acelerador, fica difícil manter o torque em um patamar estável, pois a sensibilidade é muito elevada.

No caso do 1.0 a situação não é muito diferente. A curva é mais ou menos assim:

88zVtE9K.png

Como o @RodrigoSP2 disse, você tem cerca de 175 N*m a 1500 RPM, que é quase torque de carro 1.8.  Ou seja: você tem que pilotar, na embreagem, coisa de  cerca de 19 N*m para cada 100 RPM, que não é muito menos do que o 1.4 TSI, e ainda é 60% mais do que no 2.0 aspirado.

Óbvio que tem outras variáveis e a coisa não é tão simples assim, mas isso parece explicar porque é algumas vezes complicado controlar esses carros, com câmbio manual, em baixa velocidade. Especialmente na rampa/lombadas/etc, e muitos já relataram essa dificuldade. Obviamente, para o DSG ou mesmo o Aisin, controlar isso eletronicamente é "bico", então quem tem carro automático ou DSG não percebe essas coisas.

Abraço!

 

 

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14 minutos atrás, saulo coelho disse:

Bom dia, 

"Defeito de fabricação no disco com certeza, pelo que dá para ver as molas do disco estão intacta" Ooh Valdecir, esse disco não usa mola, é rígido, quem faz o amortecimento é o volante bi-massa que como disseste aparentemente está bom! tambem acho que o problema dessa embreagem é apenas o disco.

Abs!

PS até que enfim uma embreagem compativel com o nivel de desenvolvimento do golf mk7, a do 1.4 tsi é, guardado o dimensionamento,  a mesma do gol quadrado, mas tá ok pois a suspensão traseira do golf mk7 1.4 tsi nacional tambem é o mesma: eixo de torção!

Saulo, 

Acho que o @Valdecir se referia ao famigerado "chapéu chinês", que essa embreagem bem convencional tem sim... aliás, está bem claro na foto.

Abraço

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Dando continuidade à série "Advanced Carteation Techniques", acho que a coisa tem sim muita relação com a curva de torque, que é função da capacidade da turbina de "encher" em baixa rotação. 
Explico: em um carro convencional, a curva de torque é menos íngreme no começo do que em um carro turbo, especialmente esses "downsized". Vejam, no exemplo abaixo, uma curva ilustrativa de um motor 2.0 aspirado:
G9IbkYy7.png
Percebam que entre 1000 e 1500 RPM o torque máximo aumenta uns 80 N*m (vai de 80 N*m para 140 N*m). No pedal, com a embreagem, o condutor deve gerenciar, portanto, cerca de 12 N*m a cada 100 RPM de variação.
Já no 1.4 TSI, a curva é a que segue:
kPuLhoBl.png
Entre 1000 e 1500 RPM, o torque máximo aumenta uns 120 N*m. Ou seja: o condutor tem que "pilotar", na embreagem, coisa de 24 N*m para cada 100 RPM de variação. Isso é 2x mais do que no aspirado, e portanto se você não tiver um controle bem refinado dessa rotação, usando com muita precisão a embreagem e o acelerador, fica difícil manter o torque em um patamar estável, pois a sensibilidade é muito elevada.
No caso do 1.0 a situação não é muito diferente. A curva é mais ou menos assim:
88zVtE9K.png
Como o [mention=5719]RodrigoSP2[/mention] disse, você tem cerca de 175 N*m a 1500 RPM, que é quase torque de carro 1.8.  Ou seja: você tem que pilotar, na embreagem, coisa de  cerca de 19 N*m para cada 100 RPM, que não é muito menos do que o 1.4 TSI, e ainda é 60% mais do que no 2.0 aspirado.
Óbvio que tem outras variáveis e a coisa não é tão simples assim, mas isso parece explicar porque é algumas vezes complicado controlar esses carros, com câmbio manual, em baixa velocidade. Especialmente na rampa/lombadas/etc, e muitos já relataram essa dificuldade. Obviamente, para o DSG ou mesmo o Aisin, controlar isso eletronicamente é "bico", então quem tem carro automático ou DSG não percebe essas coisas.
Abraço!
 
 
Ou seja, trocando em miúdos, não é só uma "sensação". Tem sim sua explicação técnica o motivo de ser tão difícil dosar o pé no acelerador ao sair com o carro em uma rampa.

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1 hora atrás, RicW disse:

Saulo, 

Acho que o @Valdecir se referia ao famigerado "chapéu chinês", que essa embreagem bem convencional tem sim... aliás, está bem claro na foto.

Abraço

Opa, 

@RicW, pra não deixar duvida ainda copie e colei o trecho onde foi dito que era mola do disco, platô  é outra coisa e essa embreagem "bem convencional " usa sim, não disse que não usava,   tambem concordei com todos que disseram que ele , o  chapeu chines, plotô, esta bom, haja vista todas as molas em contato com a base onde está colocado na foto!

agora se se tem a intenção de dizer uma coisa e disse outra, bem aí acho que tenho que pedir desculpas pois não consegui adivinhar, alias admiro quem consegue, ainda sai em defesa gratuita  e desnecessária, até porque o texto depois de escrito fala por si só.

 Achei interessante  o fato de o golf 1.0 tsi ao contrario do golf 1.4tsi usar embreagem  "bem convencional" bi-massa e atentei para o detalhe de o disco usado nessas embreagens ser rigido , diferente dos usados nas embreagens com volante rigido,  bem convencional tambem,  porém  menos sofisticada , que aí sim usa mola nos discos!( caso do golf 1.4 tsi manual) 

 

Abs!

PS  esses volante , com tecnologia bi-massa das embreagem bem convencionais, são também  usados em cambios DCTs  ex  DSG6 e DSG7. 

PS 2 se alguem quiser defender o que eu quis dizer e não disse desde já autorizo e antecipadamente agradeço!

PS3 curto esse Clube, por favor Administradores,só respondi pelo amor ao debate.
 

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5 minutos atrás, saulo coelho disse:

Opa, 

@RicW, pra não deixar duvida ainda copie e colei o trecho onde foi dito que era mola do disco, platô  é outra coisa e essa embreagem "bem convencional " usa sim, não disse que não usava,   tambem concordei com todos que disseram que ele , o  chapeu chines, plotô, esta bom, haja vista todas as molas em contato com a base onde está colocado na foto!

agora se se tem a intenção de dizer uma coisa e disse outra, bem aí acho que tenho que pedir desculpas pois não consegui adivinhar, alias admiro quem consegue, ainda sai em defesa gratuita  e desnecessária, até porque o texto depois de escrito fala por si só.

 Achei interessante  o fato de o golf 1.0 tsi ao contrario do golf 1.4tsi usar embreagem  "bem convencional" bi-massa e atentei para o detalhe de o disco usado nessas embreagens ser rigido , diferente dos usados nas embreagens com volante rigido,  bem convencional tambem,  porém  menos sofisticada , que aí sim usa mola nos discos!( caso do golf 1.4 tsi manual) 

 

Abs!

PS  esses volante , com tecnologia bi-massa das embreagem bem convencionais, são também  usados em cambios DCTs  ex  DSG6 e DSG7. 

PS 2 se alguem quiser defender o que eu quis dizer e não disse desde já autorizo e antecipadamente agradeço!

Tamo na paz. Deve ser só alguma confusão na comunicação. O Valdecir manja mais desse brinquedo que todos nós aqui, juntos.

Abraço!

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2 horas atrás, RicW disse:

Entre 1000 e 1500 RPM, o torque máximo aumenta uns 120 N*m. Ou seja: o condutor tem que "pilotar", na embreagem, coisa de 24 N*m para cada 100 RPM de variação. Isso é 2x mais do que no aspirado, e portanto se você não tiver um controle bem refinado dessa rotação, usando com muita precisão a embreagem e o acelerador, fica difícil manter o torque em um patamar estável, pois a sensibilidade é muito elevada.

Óbvio que tem outras variáveis e a coisa não é tão simples assim, mas isso parece explicar porque é algumas vezes complicado controlar esses carros, com câmbio manual, em baixa velocidade. Especialmente na rampa/lombadas/etc, e muitos já relataram essa dificuldade. Obviamente, para o DSG ou mesmo o Aisin, controlar isso eletronicamente é "bico", então quem tem carro automático ou DSG não percebe essas coisas.

Abraço!

Espero que não achem que eu esteja mentindo....

PS: Realmente é uma prática que requer bastante treinamento e uma certa dose de preciosismo... preciosismo esse que garante a integridade do conjunto de embreagem por mais tempo.

Abraço

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13 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

Caraca! Não parece nem um pouco com desgaste de embreagem, muito pelo contrário, dá pra ver muito elemento de atrito ali. O problema é que eles praticamente descolaram do disco.
Conversa com um mecânico de confiança e mostra essas imagens. Tá com todo jeito de ser vício de produto (reforçado pela explicação de escalar para a fábrica).

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Concordo. O material de atrito descolou da carcaça da peça. Eu faria um puta de um tumulto junto à fábrica, visando conseguir o conserto em garantia. E creio que, com essas fotos, teria êxito.

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2 minutos atrás, CaUtz disse:

Espero que não achem que eu esteja mentindo....

PS: Realmente é uma prática que requer bastante treinamento e uma certa dose de preciosismo... preciosismo esse que garante a integridade do conjunto de embreagem por mais tempo.

Abraço

Sobre subir em RPM baixo? Sabemos que você está falando a verdade! Além disso, números não mentem. Mesmo a 1000 rpm, esse motor tem mais torque do que muito aspirado por aí. É só saber usar os pés mesmo.

Abraço!

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Pessoal, estou atônito!!! A concessionária me informou que será necessário trocar o volante da embreagem e com isso o orçamento foi para R$ 14.300,00!!! Meu Deus, isso não pode ser verdade! Fritar uma embreagem num carro com 10.000 km e quererem me cobrar 20% do valor do carro. Não sei o que fazer!!! 

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