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Fim da produção Golf Confortline e Highline no Brasil


Eduardo Alexandre Hampe

Pergunta

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Ainda não saiu nada oficial, mas devido as baixas vendas, era só questão de tempo.

Eu achava que iriam segurar um pouco mais, pois acabaram de lançar o Golf Mk7,5 e vão jogar fora este investimento???

 

A fábrica do México já tinha parado de produzir o Golf no ano passado.

O foco da VW, seguindo a tendência dos consumidores será os SUVs e os carros híbridos/elétricos.

A fábrica de São José que produzia o Golf ficará focada no T-Cross.

A fábrica da Alemanha vai concentrar a produção do Golf para o mundo inteiro.

 

Agora a dúvida é: 

A VW continuará a oferecer o Golf, mesmo que importado, aqui no Brasil???

Prometeram o Golf GTE para o 2º semestre deste ano, e o resto da linha Golf, como fica???

Será que teremos somente o Golf GTI e GTE???

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Em 18/01/2019 at 7:31 AM, Bereba disse:

Ainda não saiu nada oficial, mas devido as baixas vendas, era só questão de tempo.

Eu achava que iriam segurar um pouco mais, pois acabaram de lançar o Golf Mk7,5 e vão jogar fora este investimento???

 

A fábrica do México já tinha parado de produzir o Golf no ano passado.

O foco da VW, seguindo a tendência dos consumidores será os SUVs e os carros híbridos/elétricos.

A fábrica de São José que produzia o Golf ficará focada no T-Cross.

A fábrica da Alemanha vai concentrar a produção do Golf para o mundo inteiro.

 

Agora a dúvida é: 

A VW continuará a oferecer o Golf, mesmo que importado, aqui no Brasil???

Prometeram o Golf GTE para o 2º semestre deste ano, e o resto da linha Golf, como fica???

Será que teremos somente o Golf GTI e GTE???

A VW "lacrou" as vendas dos Golfs, em 2018, com as seguintes marcas: GOLF (TSI e GTI) = 3.070 unidades e fechou na 88ª posição. GOLF VARIANT vendeu 503 unidades e fechou na 143ª posição. Em 2017 o Golf estava na 74ª posição com 3.955 unidades e o Variant na 122ª posição com 630 unidades. Os anos de glória foram 2013/2014, quando o Golf vendia mais de 16.000 unidades/ano. O Focus, em 2018, vendeu menos ainda que o Golf. O Cruze, quem diria, partindo do valor inicial de R$ 97.790,00, fechou 2018 com 19.831 unidades vendidas (42º no ranking).

Fonte: https://www.autoo.com.br/emplacamentos/veiculos-mais-vendidos/2018/

 

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O Focus vai deixar de ser comercializado em Maio/2019.

https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/precos-do-ford-focus-desabam-com-o-fim-proximo/

 

E o Cruze continua firme e forte, e vai ganhar até um facelift:

https://www.autoo.com.br/chevrolet-cruze-com-facelift-ja-desfila-no-brasil/

 

Vamos ver o que se espera para o nosso Golf.

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44 minutos atrás, Bereba disse:

O Focus vai deixar de ser comercializado em Maio/2019.

https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/precos-do-ford-focus-desabam-com-o-fim-proximo/

 

E o Cruze continua firme e forte, e vai ganhar até um facelift:

https://www.autoo.com.br/chevrolet-cruze-com-facelift-ja-desfila-no-brasil/

 

Vamos ver o que se espera para o nosso Golf.

O Focus teve a imagem extremamente desgastada com os problemas alavancados com o câmbio PowerShift. É incrível como os fatos ganharam uma proporção estúpida para determinar a tomada de decisão dos consumidores. Conheço ao menos umas 5 pessoas que se livraram do Focus e do Fiesta por conta da intervenção do Procon. Foi só receberem a cartinha da Ford notificando-os sobre o aumento de garantia do câmbio para correrem e venderem logo os seus veículos. O Golf, outro que vem desapontando nas vendas, também não está com a imagem ilesa. Perdeu o freio eletrônico, a suspensão multilink, perdeu o DSG, ganhou um motor mais simplificado. Não negociaram a segurança, ainda assim, aumentaram-se os preços. A cada dia a fama da fragilidade do DSG TSi se espalha pela internet e oficinas e a VW nada de se pronunciar oficialmente. Uma rápida passada lá no ReclameAqui já dá para ter uma noção da quantidade de problemas recorrentes a esse câmbio. Frequentando oficinas da rede autorizada cansei de verificar Golfs DSG parados à espera a troca do câmbio. Neste fórum aqui são inúmeros os casos de proprietários que decidiram vender o veículo por conta do medo com a garantia, e os custos astronômicos de peças de reposição. Essa história de "trocar o câmbio" em forma de cortesia (fora os até R$ 2.000,00 da mão de obra), mesmo depois da garantia, não foi suficiente para acalmar os ânimos. O Cruze está vendendo até que bem e ainda não acumula histórico de problemas conhecidos. O que a Ford não divulga claramente é que ela pratica uma tabela diferenciada de desconto para clientes Pessoa Jurídica: varia de 9% a 23% dependendo do modelo. Palmas para a Ford que vende o Hatch que o brasileiro quer comprar: começa com o acabamento incrivelmente espartano e o duplo airbag  (obrigatório por lei) e que se encontra em qualquer veículo popular.  Nunca eu poderia imaginar que o Cruze seria o Golf Killer.

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Eu já falei faz tempo que o cruze ia acabar matando o golf. Somente por causa do pós venda. O da vw está anos luz atrás do da GM. Com o tempo todos foram se estressando. Porque a vw age de má fé na garantia. Esse papo de dar cortesia na peça e cobrar a mão de obra é golpe. Eles assumem que tem uma peça defeituosa e voce que tem que pagar a mo? Porque assim a vw não perde nada. Quem perde é consumidor que paga a mo da cagada deles e o fabricante da peça que tem que ressarcir a vw...

 

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Eu particularmente acho que o problema do GOLF não está apenas na limpa de itens como suspensão e câmbio. O Golf tem o preço na casa do R$ 100 mil e hoje brasileiro prefere comprar isso que chamam de SUV's pelo mesmo valor e dizer que estão na moda. (Creta, HR-V, Kicks, etc.). Alegam ter mais espaço e porta malas, mesmo abrindo mão do comportamento dinâmico, consumo, etc. 

Brasileiro de uma forma geral compra o mais barato ou o que esta na moda, mesmo que seja uma porcaria, pois no meu ponto de vista, carros como Kicks não deveriam custar mais de R$ 70 mil. Um carro com freio a tambor na traseira, motor 1.6 aspirado e cambio CVT por 100 mil? Chega a ser bizarro isso. Mas não me surpreende pois a maioria da população quase não tem nenhum conhecimento técnico.  Compra porque é bonito, está na moda ou é barato !!

Claro que a VW tem uma grande parcela de culpa pela queda nas vendas também pelo seu pós vendas, afinal em nenhum momento deu uma satisfação coerente aos seus proprietários de como resolver por exemplo o problema da suspensão traseira. Eu troquei 3 vezes os amortecedores traseiros da minha perua GOLF e depois de alguns meses o problema voltava. A resposta que tive foi: Não tem solução. Ai o próprio fabricante tira a suspensão traseira independente de linha. Fez o mesmo com o cambio de dupla embreagem, ai você se vê refém de um carro que tem itens que duraram 4 a 5 anos no máximo e com queixas de problemas e o fabricante ainda tira eles de circulação e não existem peças paralelas no Brasil. Aí fica difícil ter confiança mesmo. Lógico que tive que vender o carro, afinal ia acabar a garantia e eu ia ficar com o problema na mão. Virou um MICO apesar de ser um carro com muitas qualidades em relação aos poucos defeitos. Até para trocar minha perua, a própria VW depreciava alegando que esse cambio era problemático. Pena que não falam isso na hora de vender, pois só tive dor de cabeça. 

Infelizmente o segmento de hatchs "premium" como o Golf ficou bem restrito. O cara prefere comprar um sedan mais pelado do que um Golf. Sem contar que o Golf ainda carrega a fama de ter seguro caro e ser muito roubado. Aí quando o cara gosta de um hatch ele tem dentro do próprio fabricante o POLO. É um hatch bem mais simples, mas com preço 20 mil a menos. A qualidade é inferior, mas colocaram uns mimos eletrônicos que chamam a atenção e eles conseguem vender. Isso também ajudou a matar o GOLF. 

Se você perguntar para a maioria das pessoas que carro gostariam de ter, muitos irão preferir essas porcarias de SUV's de entrada. Alguns até que tem alguns pontos positivos, mas a maioria esta longe de ter a qualidade de um GOLF TSi por exemplo, mesmo com os problemas que já conhecemos.  E até mesmo a VW mesmo parece que preferiu entrar na onda de SUV's !!  Triste, mas é a nossa realidade.

 

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O Golf não está vendendo pouco só no Brasil.
Confira abaixo os 10 automóveis mais vendidos do mundo em 2018:

Toyota Corolla – 1.181.445 unidades

Ford Série F – 1.080.757

Toyota RAV4 – 873.624

Honda Civic – 823.169

Volkswagen Tiguan – 791.275

Volkswagen Golf – 789.519

Honda CR-V – 747.646

Volkswagen Polo – 725.463

Toyota Camry – 661.383

Chevrolet Silverado – 651.090

"... o Golf foi o que mais caiu no Top 10 mundial: -10,3%."
"... Entre os 50 mais vendidos no mundo em 2018, aquele que teve a maior queda nas vendas foi o Ford Focus com 29,1% menos que em 2017. Também, o modelo – que já disputou a liderança mundial – está se despedindo dos EUA e de outros mercados."

Link da notícia completa: https://www.noticiasautomotivas.com.br/os-50-carros-mais-vendidos-no-mundo-em-2018/


Ou seja, o fenômeno SUV não é uma exclusividade brasileira e afeta os principais mercados do mundo. Tirando Europa e alguns outros mercados alinhados a ela (Israel, África do Sul, Líbano,...) os Hatch médios tem perdido terreno. Provavelmente a saída será mantê-los em versões esportivas, híbridas e elétricas.

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Ainda não saiu nada oficial, mas devido as baixas vendas, era só questão de tempo.
Eu achava que iriam segurar um pouco mais, pois acabaram de lançar o Golf Mk7,5 e vão jogar fora este investimento???
 
A fábrica do México já tinha parado de produzir o Golf no ano passado.
O foco da VW, seguindo a tendência dos consumidores será os SUVs e os carros híbridos/elétricos.
A fábrica de São José que produzia o Golf ficará focada no T-Cross.
A fábrica da Alemanha vai concentrar a produção do Golf para o mundo inteiro.
 
Agora a dúvida é: 
A VW continuará a oferecer o Golf, mesmo que importado, aqui no Brasil???
Prometeram o Golf GTE para o 2º semestre deste ano, e o resto da linha Golf, como fica???
Será que teremos somente o Golf GTI e GTE???
O investimento para produzir o mk7,5 foi mínimo. Não mudou nada relevante no carro, apenas faróis, lanternas e pára-choque, que acho que nem são produzidos aqui (faróis e lanternas com certeza, o plástico injetado eu já não sei).

Além do que, sendo tudo MQB, converter a linha para o Polo ou o T-Roc deve custar nada.

Abraço

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2 horas atrás, RicW disse:

O investimento para produzir o mk7,5 foi mínimo. Não mudou nada relevante no carro, apenas faróis, lanternas e pára-choque, que acho que nem são produzidos aqui (faróis e lanternas com certeza, o plástico injetado eu já não sei).

Além do que, sendo tudo MQB, converter a linha para o Polo ou o T-Roc deve custar nada.

Abraço

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Concordo em parte.

Usar a linha para o T-Cross ou T-Roc realmente não custa quase nada. Acho até que dá para compartilhar, tipo numa semana produz um, na outra semana produz o outro e assim por diante.

O investimento da VW no mk7,5 deve ter sido muito pequeno mesmo, provavelmente os moldes e maquinários deve ter vindo de linhas que já devem estar sendo desativadas na fábrica da Alemanha para serem substituídas para o mk8.

Mas para os fabricantes das peças não é barato. Os moldes para produção dos parachoques, faróis e etc... são caros para os fornecedores.

Imagina fazer um investimento em desenhos, moldes, testes e homologação e depois a VW falar que não vai comprar mais as peças... Aliás, acho que deve ter algum contrato fechado de fornecimento. Talvez seja por tempo ou por quantidade, mas de qualquer forma, se mudarem os planos ele terá que ser cancelado. Com certeza a VW e os fornecedores tentarão uma saída amigável, onde a VW compense o fornecedor com outro contrato, mas isso depende de negociação.

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Concordo em parte.
Usar a linha para o T-Cross ou T-Roc realmente não custa quase nada. Acho até que dá para compartilhar, tipo numa semana produz um, na outra semana produz o outro e assim por diante.
O investimento da VW no mk7,5 deve ter sido muito pequeno mesmo, provavelmente os moldes e maquinários deve ter vindo de linhas que já devem estar sendo desativadas na fábrica da Alemanha para serem substituídas para o mk8.
Mas para os fabricantes das peças não é barato. Os moldes para produção dos parachoques, faróis e etc... são caros para os fornecedores.
Imagina fazer um investimento em desenhos, moldes, testes e homologação e depois a VW falar que não vai comprar mais as peças... Aliás, acho que deve ter algum contrato fechado de fornecimento. Talvez seja por tempo ou por quantidade, mas de qualquer forma, se mudarem os planos ele terá que ser cancelado. Com certeza a VW e os fornecedores tentarão uma saída amigável, onde a VW compense o fornecedor com outro contrato, mas isso depende de negociação.
Verdade, Bereba. Meu ponto é que esses componentes "novos" do mk7,5 não são fabricados aqui no Brasil, mas importados de algum outro mercado onde a demanda do mk7,5 justificou a produção. Ou seja: ao deixar de produzir, vão apenas parar de importar certos componentes, não vão ficar devendo nada pra ninguém aqui em Banânia.

Abraço!

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14 horas atrás, RicW disse:

Verdade, Bereba. Meu ponto é que esses componentes "novos" do mk7,5 não são fabricados aqui no Brasil, mas importados de algum outro mercado onde a demanda do mk7,5 justificou a produção. Ou seja: ao deixar de produzir, vão apenas parar de importar certos componentes, não vão ficar devendo nada pra ninguém aqui em Banânia.

Abraço!

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Mas será que todas as peças do MK 7,5 são importadas?

Lembrando que de acordo com o Inovar Auto e agora com o Rota 2030 as montadoras ganham incentivos quanto maior é o índice de nacionalização dos veículos montados aqui no Brasil.

https://www.valor.com.br/brasil/4940684/novo-regime-automotivo-estabelece-metas-ate-2030

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Mas será que todas as peças do MK 7,5 são importadas?
Lembrando que de acordo com o Inovar Auto e agora com o Rota 2030 as montadoras ganham incentivos quanto maior é o índice de nacionalização dos veículos montados aqui no Brasil.
Não sei se todas, mas boa parte. O padrão na indústria tem sido fazer a estamparia por aqui e importar a maior parte dos equipamentos. Equipamentos de injeção de plásticos, por exemplo, são muito caros e só compensa a sua instalação em mercados de demanda muito alta. É por isso que vale mais a pena instalar uma fábrica de pára-choques do Polo aqui, que vende um monte, do que uma do Golf, que vai vender uns 2 ou 3 milhares em um ano bom.

Por fim, esses planos de incentivo não requerem que os equipamentos sejam fabricados aqui. Ao Inovar Auto, ao menos, bastava a montagem final, não sei ao certo o Rota 2030.

Abraço!

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21 horas atrás, RodrigoSP2 disse:

Pelo menos no meu Golf (que é nacional) a única peça que vi que era Made in Brazil é o tampão do porta-malas. O resto é tudo feito no México, Áustria, Alemanha, ...

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E os para-choques?

 

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               Do texto:

Contudo, o sucesso do T-Cross, além da chegada de novos produtos para a fábrica paranaense, pode acabar decretando a morte de um outro modelo, o Golf.

“Se vier a decisão de produzir outros modelos [no Paraná], vamos ter que rever”, apontou Pablo Di Si. Uma possível alta demanda pelo T-Cross pode ser outro fator decisivo para o futuro do Golf nacional.

Vale lembrar que a nova geração do hatch médio será apresentada ainda este ano na Europa.

Curiosamente, o Fox, outro modelo feito no Paraná e que tinha a morte dada como certa, ganhou sobrevida com números sólidos de vendas. Em janeiro, foram mais de 4 mil unidades.

De acordo com a Volkswagen, o hatch é um bom exemplo de sucesso da estratégia de reduzir o número de versões.

 

 

Por lucros maiores, Volkswagen diz abrir mão de buscar liderança do mercado

Fabricante anunciou que irá reabrir turno de fábrica no Paraná. 500 trabalhadores que estão parados há 2 anos serão chamados de volta.

Por André Paixão, G1, São José dos Pinhais (PR)

21/02/2019 10h50  Atualizado há 55 minutos

 

 
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Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil, ao lado do novo T-Cross — Foto: Divulgação/Volkswagen

Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil, ao lado do novo T-Cross — Foto: Divulgação/Volkswagen

Em um momento em que a General Motors ameaçou sair do país e a Ford anuncia o fechamento de uma fábrica e a saída do mercado de caminhões, a Volkswagen afirmou que abre mão de liderança em detrimento a uma maior rentabilidade da operação brasileira.

A declaração foi o presidente da marca no Brasil, Pablo Di Si. “Se o mercado tiver 60% de vendas diretas [menos rentáveis], posso ser 2º, 3º, 4º, até 5º colocado. Queremos a liderança com carros que as pessoas desejam e sejam rentáveis”, completou o executivo.

Atualmente, a marca é a vice-líder, mas já demonstrou em diversas ocasiões que tem trabalhado para ser a primeira colocada no país.

Parte da estratégia passa pelo lançamento de uma linha de 5 SUVs, produtos de maior valor agregado, e, consequentemente, maior lucratividade.

 
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Volkswagen T-Cross no Salão do Automóvel de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

Volkswagen T-Cross no Salão do Automóvel de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1

O principal deles, o T-Cross, teve os preços revelados na última terça-feira (19). Para executivos da empresa, o modelo deve brigar pela liderança do segmento, ocupada em 2018 pelo Hyundai Creta, com Honda HR-V, Nissan Kicks e Jeep Renegade muito próximos, com diferença de 3 mil unidades.

Dos 630 carros que a fábrica de São José dos Pinhais (PR) produz diariamente, 400 devem ser T-Cross. Além disso, a partir de abril, a unidade voltará a ter um segundo turno de produção. Com a medida, 500 funcionários que estavam em layoff voltarão ao trabalho depois de quase dois anos.

 

Do Brasil para o mundo

 

Além das grandes expectativas de vendas do modelo no Brasil, a Volkswagen também anunciou que irá exportar o T-Cross, a partir do ano que vem, para 20 países fora da América Latina.

Entre as localidades que devem receber o SUV compacto feito no Paraná estão Argélia, Egito e Turquia. Ele será o primeiro produto da linha atual a ser enviado para estes países.

 
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Volkswagen T-Cross na fábrica da marca em São José dos Pinhais (PR) — Foto: André Paixão/G1

Volkswagen T-Cross na fábrica da marca em São José dos Pinhais (PR) — Foto: André Paixão/G1

Contudo, o sucesso do T-Cross, além da chegada de novos produtos para a fábrica paranaense, pode acabar decretando a morte de um outro modelo, o Golf.

“Se vier a decisão de produzir outros modelos [no Paraná], vamos ter que rever”, apontou Pablo Di Si. Uma possível alta demanda pelo T-Cross pode ser outro fator decisivo para o futuro do Golf nacional.

Vale lembrar que a nova geração do hatch médio será apresentada ainda este ano na Europa.

 

Fox revive e Golf pode morrer

 

Curiosamente, o Fox, outro modelo feito no Paraná e que tinha a morte dada como certa, ganhou sobrevida com números sólidos de vendas. Em janeiro, foram mais de 4 mil unidades.

De acordo com a Volkswagen, o hatch é um bom exemplo de sucesso da estratégia de reduzir o número de versões.

 
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Volkswagen Fox Connect — Foto: Divulgação

Volkswagen Fox Connect — Foto: Divulgação

“Simplificamos a gama em 90% e as vendas cresceram 35%”, falou Di Si. Hoje, são apenas duas versões do Fox, ambas com motor 1.6 de 104 cavalos. Os preços vão de R$ 50.990 a R$ 56.090.

Aliás, a jornada do modelo está garantida, pelo menos, até 2021, quando começa o novo ciclo de investimentos da marca.

 

Fora dos populares

 

Ainda que o Fox e outros hatches pequenos, como Polo e Gol vendam bem, a Volkswagen ainda não é capaz de incomodar o líder do segmento e carro mais emplacado do país, o Chevrolet Onix.

Porém, a Volkswagen não parece preocupada em ter um modelo que se aproxime do rival. A marca, inclusive, está disposta a observar de longe o segmento dos carros populares se o veículo escolhido para esta categoria não for rentável.

Por enquanto, os alemães brigam com o Onix com vários concorrentes. Polo, Gol, Fox e Up preenchem uma grande fatia do segmento, mas, mesmo somados, ficam aquém do volume do Chevrolet.

 
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Volkswagen Up deve sofrer novo reposicionamento com foco nas versões turbo — Foto: Divulgação/Volkswagen

Volkswagen Up deve sofrer novo reposicionamento com foco nas versões turbo — Foto: Divulgação/Volkswagen

O Up, o menos vendido deste grupo, deve sofrer uma nova mudança no posicionamento de mercado. O subcompacto nunca conseguiu atingir os ambiciosos objetivos de venda da marca.

De acordo com Gustavo Schmidt, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen no Brasil, o foco devem ser as versões com motor turbo.

 

6 elétricos e híbridos até 2025

 

Ainda este ano começa uma outra ofensiva de lançamentos da marca, com carros híbridos e elétricos. Serão 6 modelos do tipo nos próximos 5 anos. O primeiro a chegar será o Golf GTE, versão híbrida do hatch médio.

O presidente da Volkswagen, porém, descartou, por enquanto, a chegada do principal carro elétrico da marca, o I.D., que também terá sua versão final revelada em 2019.

 
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Golf GTE: elétrico está confirmado para o Brasil — Foto: Divulgação/Volkswagen

Golf GTE: elétrico está confirmado para o Brasil — Foto: Divulgação/Volkswagen

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12 minutos atrás, anghinoni1982 disse:

Meu pai ta doido pra pegar outro Fox. Eu que to segurando ele.

Vou vender o meu resto de rico pra ele e comprar uma T-Cross 1.nada por 126k reais! emoji1787.png

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Vai gostar de Fox assim lá na casa do Carvalho! O Velho Anghinoni(com todo respeito), não curte um Polo? O ancião rsrsrssrsrsrs ,iria ficar patrão dentro de um.

Tá igual o pessoal aqui em casa(Mãe e Padrasto), com o Fox 1.6 2012, mas tá difícil apartarem do baita. Nem com reza brava!

Abraçaço.

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esta me parecendo que a VW quer seguir o caminho da HONDA com civic ( elevar o carro a um novo patamar de valores para entrar na briga com MERCEDES BMW E AUDI de igual pra igual.. pois o golf não vai deixar de existir isso é certo ) colocar a t cross pra brigar com a imbatível hrv e o fit topo o polo pra surrar o city.. vai ser briga da boa

o lucro vai aumentar, na gama onde estava o golf entra o polo com boa propaganda e preço pra atender o cara que pode gastar até 100k ( digo 100K pq já estou contando com a saída do golf confort e contando com a chegada do polo GTS  ) sendo assim quando ver um golf na rua seria um evento igual ver uma ferrari kkkk 

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32 minutos atrás, anghinoni1982 disse:

Meu pai ta doido pra pegar outro Fox. Eu que to segurando ele.

Vou vender o meu resto de rico pra ele e comprar uma T-Cross 1.nada por 126k reais! emoji1787.png

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acho o yaris puta custo beneficio, ja viu????? gostei daquela lata sendo Toyota sabemos que é indestrutível carro que os velinhos gostam!

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Lançamento do VW T-Cross sela o fim da perua Golf Variant no Brasil

SUV faz com que única perua média do mercado Brasileiro deixe de ser importada

access_time21 fev 2019, 13h19 - Publicado em 21 fev 2019, 13h00
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Volkswagen Golf Variant Últimas Golf Variant Highline partem dos R$ 113.490

Últimas Golf Variant Highline partem dos R$ 113.490 (Divulgação/Volkswagen)

 
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Não é apenas o consumidor quem está trocando peruas por SUVs. Com o lançamento do T-Cross, a Volkswagen deixa de importar a perua Golf Variant do México.

A versão esticada do Golf era a última perua da marca no Brasil. O SpaceFox já teve sua produção encerrada na Argentina para ceder sua linha de produção ao Tarek, SUV que chega até 2020 para ocupar o espaço entre o T-Cross e o Tiguan.

Volkswagen Golf Variant Perua Variant é vendida apenas com motor 1.4 TSI Flex

Perua Variant é vendida apenas com motor 1.4 TSI Flex (Divulgação/Volkswagen)

Ao Autos Segredos, a Volkswagen justificou o fim de importação da perua devido a baixa procura por esse tipo de modelo.

Lançada no Brasil em 2015, a Golf Variant foi reestilizada em junho de 2018 junto com o hatch. Sempre com motor 1.4 TSI de 150 cv, a perua era vendida nas versões Comfortline (R$ 102.990) e Highline (R$ 113.490).

Volkswagen Golf Variant Perua tem o mesmo interior do hatch, mas vinha do México

Perua tem o mesmo interior do hatch, mas vinha do México (Divulgação/Volkswagen)

Agora esta faixa de preço será ocupada pelo T-Cross Comfortline 1.0 TSI (R$ 99.990) e pelo Highline 1.4 TSI (R$ 109.990).

As listas de equipamentos da perua média e do SUV compacto são equivalentes, mas a Golf tem sete airbags – contra seis do T-Cross – além da possibilidade de ter banco do motorista elétrico, piloto automático adaptativo e assistente de farol alto. A perua ainda tem construção mais refinada.

QUATRO RODAS entrou em contato com concessionárias de São Paulo e Rio de Janeiro. As unidades que restam em estoque são todas Highline 2018 e têm preços entre R$ 100.000 e R$ 109.000.

 

https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/lancamento-do-vw-t-cross-sela-o-fim-da-perua-golf-variant-no-brasil/

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9 minutos atrás, Bereba disse:

 

 

Lançamento do VW T-Cross sela o fim da perua Golf Variant no Brasil

SUV faz com que única perua média do mercado Brasileiro deixe de ser importada

access_time21 fev 2019, 13h19 - Publicado em 21 fev 2019, 13h00

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Volkswagen Golf Variant Últimas Golf Variant Highline partem dos R$ 113.490

Últimas Golf Variant Highline partem dos R$ 113.490 (Divulgação/Volkswagen)

 
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Não é apenas o consumidor quem está trocando peruas por SUVs. Com o lançamento do T-Cross, a Volkswagen deixa de importar a perua Golf Variant do México.

A versão esticada do Golf era a última perua da marca no Brasil. O SpaceFox já teve sua produção encerrada na Argentina para ceder sua linha de produção ao Tarek, SUV que chega até 2020 para ocupar o espaço entre o T-Cross e o Tiguan.

Volkswagen Golf Variant Perua Variant é vendida apenas com motor 1.4 TSI Flex

Perua Variant é vendida apenas com motor 1.4 TSI Flex (Divulgação/Volkswagen)

Ao Autos Segredos, a Volkswagen justificou o fim de importação da perua devido a baixa procura por esse tipo de modelo.

Lançada no Brasil em 2015, a Golf Variant foi reestilizada em junho de 2018 junto com o hatch. Sempre com motor 1.4 TSI de 150 cv, a perua era vendida nas versões Comfortline (R$ 102.990) e Highline (R$ 113.490).

Volkswagen Golf Variant Perua tem o mesmo interior do hatch, mas vinha do México

Perua tem o mesmo interior do hatch, mas vinha do México (Divulgação/Volkswagen)

Agora esta faixa de preço será ocupada pelo T-Cross Comfortline 1.0 TSI (R$ 99.990) e pelo Highline 1.4 TSI (R$ 109.990).

As listas de equipamentos da perua média e do SUV compacto são equivalentes, mas a Golf tem sete airbags – contra seis do T-Cross – além da possibilidade de ter banco do motorista elétrico, piloto automático adaptativo e assistente de farol alto. A perua ainda tem construção mais refinada.

QUATRO RODAS entrou em contato com concessionárias de São Paulo e Rio de Janeiro. As unidades que restam em estoque são todas Highline 2018 e têm preços entre R$ 100.000 e R$ 109.000.

 

https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/lancamento-do-vw-t-cross-sela-o-fim-da-perua-golf-variant-no-brasil/

essa aí sendo sincero, nem deveria ter vindo o burrada da vw, sabe que só vende SUV e vai trazer perua! puta tiro no pé, deveria ter feito suv de baitola a muito tempo, enquanto isso a jeep vendendo bosta ( renegade )  igual água a honda se afogando no dinheiro vendendo HRV POR 100K aquela merda foliada a ouro até a cherry vendendo tigo ( deveria chamar tifu pra ser mais fácil passar adiante ) o presidente burro da VW devia estar pensando em time que ta ganhando não se meche tomaram no zói....

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3 minutos atrás, Glauco Bezerra disse:

essa aí sendo sincero, nem deveria ter vindo o burrada da vw, sabe que só vende SUV e vai trazer perua! puta tiro no pé, deveria ter feito suv de baitola a muito tempo, enquanto isso a jeep vendendo bosta ( renegade )  igual água a honda se afogando no dinheiro vendendo HRV POR 100K aquela merda foliada a ouro até a cherry vendendo tigo ( deveria chamar tifu pra ser mais fácil passar adiante ) o presidente burro da VW devia estar pensando em time que ta ganhando não se meche tomaram no zói....

Fala assim do Renegade não, o danado é valente!

Vc já viu o vídeo dele atolado no asfalto?

 

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