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VOLKSWAGEN GOLF GTE HÍBRIDO CHEGA EM NOVEMBRO, MAS O GTI NACIONAL SAI DE LINHA
Hatch médio esportivo ainda tem um lote à venda, porém deixou de ser feito no Paraná
por REDAÇÃO AUTOESPORTE
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26/09/2019 15h13 - atualizado às 15h13 em 26/09/2019
GOLF GTE TEM IMAGEM ESPORTIVA (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A Volkswagen afirmou que traria o Golf GTE há quase dois anos. E nada do esportivo híbrido desembarcar no Brasil. Finalmente, a data de chegada foi confirmada para novembro deste ano. E o preço será superior ao do Golf GTi (R$ 151.300). Falando nele, não temos uma boa notícia. O fabricante aproveitou a ocasião para confirmar o final do hatch nacional.
E o futuro do GTE também está um pouco enevoado, uma vez que essa geração do Golf já tem data para terminar na Europa. Será o último lampejo do híbrido plug-in.
O Volkswagen Golf GTI era a última versão do carro médio produzida em São José dos Pinhais, Paraná. A marca confirmou oficialmente que o esportivo deixou de ser fabricado no Brasil. A configuração seguiu o caminho dos Golf 1.0 e 1.4 TSI, que passaram por uma reestilização, mas logo foram descontinuados.
GOLF GTI 2.0 PRATICAMENTE SUMIU DAS CONCESSIONÁRIAS (FOTO: LEO SPOSITO/AUTOESPORTE)
O fabricante afirmou que ainda há um lote do carro nas concessionárias. Porém, Autoesporteentrou em contato com algumas lojas e descobriu que há pouquíssimas unidades. Caso você queira adotar um dos últimos Golf GTI, será necessário procurá-lo com uma lupa.
Uma lojista afirmou que tem apenas uma unidade à venda. O carro não tem teto solar e está disponível por R$ 144 mil. A nossa impressão é de que o preço poderia baixar mais ainda.
Na média geral, não há previsão para a chegada de novos GTi. Outro afirmou que não recebe o Golf desde março deste ano. A própria VW diz que não faz o carro há dois meses.
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Equipado com o motor EA888 2.0 TSI de 230 cv e 35,7 kgfm de torque a apenas 1.500 rpm, o Golf foi um dos carros mais rápidos do Brasil em sua classe. A arrancada até os 100 km/h leva 6,3 segundos.
Há uma nota esperançosa nessa despedida. De acordo com apuração exclusiva da Autoesporte, o Golf GTI pode voltar como importado nos próximos anos. Já tiramos o disfarce do carro, confira como ficará o modelo.
Além disso, o Polo GTS pode ser a alternativa aos que desejam um hatch esportivo da VW. Ele foi confirmado para o início do ano que vem. Equipado sempre com o motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, o hatch compacto vitaminado tem sempre câmbio automático de seis marchas, mas a caixa recebeu outro ajuste para garantir arrancadas e retomadas mais ágeis, conforme antecipamos.
Golf GTE
A verdade é que nem mesmo a matriz alemã não está mais se dedicando ao Golf de sétima geração. Toda a atenção deles está voltada para a nova encarnação da família de médios, uma turma que inclui ainda variantes como perua e minivan.
Para ocupar temporariamente a vaga do GTI, o GTE também tem ares esportivos, um visual amparado pelo rendimento dos dois motores. O 1.4 entrega 150 cv e 25,5 kgfm (o mesmo ajuste visto nos VW que usam esse mesmo conjunto), enquanto o motor elétrico dá uma força com seus 102 cv e 35,7 kgfm - exatamente o mesmo torque do 2.0 TSI usado no Golf GTI. A potência combinada chega a 204 cv, o que garante zero a 100 km/h em 7,6 segundos.
O nível de performance fica entre o GTI e o antigo Golf 1.4 TSI. Entretanto, nenhum dos dois alcança a economia do plug-in. Por ter um motor elétrico mais potente do que o de um híbrido convencional, o hatch pode rodar mais tempo na eletricidade por até 50 km. É a chave para fazer um consumo entre 22 km/l e 66 km/l, dependendo do auxílio elétrico (dados oficiais). Tudo com gasolina pura. Resta saber como ele se sairá com o combustível brasileiro.
https://revistaautoesporte.globo.com/Noticias/noticia/2019/09/volkswagen-golf-gte-hibrido-chega-em-novembro-mas-o-gti-nacional-sai-de-linha.html
Exclusivo: VW mata o GTI e põe fim ao Golf brasileiro. GTE é o substituto
Fonte de QUATRO RODAS afirma que fabricante não voltará a fazer hatch no país. Marca reconhece paralisação, mas não fala em encerramento
A Volkswagen confirma que o GTE chega entre outubro e dezembro, mas nega que vem para substituir o GTI (Divulgação/Volkswagen)
A Volkswagen promoveu um workshop para a imprensa especializada para falar sobre híbridos e elétricos.
Na sala onde a Engenharia discorreu sobre o plano de eletrificação da marca, um Golf GTE branco para ilustrar o bate papo técnico – afinal, ele utiliza dois motores, um elétrico e um a gasolina.
O hatch médio também estava lá para reforçar o período de chegada às concessionárias: entre outubro e dezembro.
Apesar de a Volkswagen afirmar que o Golf GTI segue em produção no Brasil – paralisada por um tempo para estabelecimento da linha de produção do T-Cross –, uma fonte ligada à fábrica de São José dos Pinhais (PR) garante:
“Parou de fabricar e não volta mais, assim como as versões 1.0 e 1.4. A linha de produção do Golf brasileiro não existe mais.”
GTI não é mais produzido no Paraná (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Consultada, a marca reafirmou que a paralisação foi realizada em caráter temporário e que a comercialização do GTI segue normal, especialmente porque ainda há unidades já fabricadas em estoque para abastecer a rede por algum tempo.
O plano, então, seria reconhecer a aposentadoria do GTI simultaneamente ao início das vendas justamente do GTE, cujos conteúdo e números de aceleração, retomada e frenagem são parecidos.
Nos testes de QUATRO RODAS, o GTI acelerou de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos. A do GTE, de acordo com a Volks, é de 7,6 segundos.
GTE exibe o visual do último facelift da sétima geração do Golf (Divulgação/Volkswagen)
Vale lembrar que a marca já lançou no Brasil o também esportivo Jetta GLI e já programa a estreia dos festejados Polo e Virtus GTS. Mas voltemos ao Golf GTE.
Com a oitava geração do Golf prestes a ser lançada comercialmente na Europa – inicialmente apenas nas versões mais simples, de maior volume –, a GTE tende a demorar um pouco mais para surgir.
Ou seja, é provável que, por um tempo, o GTE de sétima geração seja o único Golf a ser vendido no Brasil. Ao menos até que o de oitava, lá na frente, comece a ser importado.
GTE tem três embreagens: duas na caixa DSG, para mudança de marchas, e uma para acoplar e desacoplar o motor elétrico à transmissão (Divulgação/Volkswagen)
O Golf GTE é um pouco diferente do Prius, o híbrido mais vendido em nosso mercado.
As baterias que alimentam o motor de tração são, assim como no Prius, carregadas pelo motor a combustão e pelo sistema regenerativo que converte a energia cinética das frenagens em elétrica.
Mas no GTE há ainda um terceiro modo da energia elétrica chegar às baterias: um conector (escondido atrás do escudo VW, na grade) permite o carregamento plugado em tomadas comuns, de 220 volts.
Daí o nome híbrido plug in. Uma carga completa é obtida em 2 horas e 45 minutos.
A gente ainda não conheceu alguém que desgoste destes bancos com tecido xadrez. Herança do GTI (Divulgação/Volkswagen)
A grande vantagem da recarga na tomada está no preço, afinal a energia elétrica residencial é mais barata do que a obtida por meio do funcionamento do motor a gasolina.
E some à questão econômica o fator ecológico: energia elétrica é menos poluente do que a obtida por meio de queima de combustível fóssil – os moradores de Fernando de Noronha estão aí para atestar.
Quadro de instrumentos será digital, mas com gráficos exclusivos, para apresentação do sistema híbrido (Divulgação/Volkswagen)
Outro pulo do gato do Golf GTE está na autonomia da bateria que, segundo a Volkswagen, é de 50 km. Ou seja, uma quilometragem suficiente para uso no modo 100% elétrico de boa parte da população dos grandes centros.
No cofre, dois motores: o já conhecido 1.4 TSI de 150 cv e um elétrico de 102 cv. A potência combinada disponível é de 204 cv (Divulgação/Volkswagen)
O motor a gasolina é o 1.4 TSI, turbo, de 150 cv, similar ao aplicado em outros modelos da marca, como Tiguan, Jetta, T-Cross e, em breve, no Polo e no Virtus GTS.
O motor elétrico, por sua vez, rende 102 cv, gerando uma potência final combinada de 204 cv – o Golf GTI 2.0 TSI se despede de nós com 230 cv.
Conector para “abastecimento” das baterias em rede doméstica ou estação de recarga, ambas de 220 V (Divulgação/Volkswagen)
A troca do GTI pelo GTE é o primeiro passo da Volkswagen para a eletrificação de seus produtos na América Latina. A estratégia inclui ainda outros cinco lançamentos, entre híbridos e elétricos, até 2023.
Quando perguntada se a Volkswagen pretende seguir o mesmo caminho da Toyota, que está prestes a lançar a nova geração do Corolla unindo as tecnologias híbrida e flex, a resposta é sempre evasiva.
Mas num bate papo com o Presidente da Volkswagen na América do Sul, Pablo Di Si, surgiu uma pista: “É um caminho possível, sim”, disse.
Se o futuro é a eletrificação, vá se acostumando: a sigla GTI será carro de puristas. Se é que ainda existirá… (Divulgação/Volkswagen)
https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/exclusivo-vw-mata-o-gti-e-poe-fim-ao-golf-brasileiro-gte-e-o-substituto/
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